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Trice estava se sentindo melhor após ser medicada, Eduardo cozinhava muito bem e a sopa estava ótima.

— Não precisava, gente. É só uma gripe.

— Você é teimosa, Beatrice. Além do mais, quem decide se precisa ou não somos nós. — Disse Manu, Trice revirou os olhos e olhou para eles.

Eduardo e Manu se deitaram com a ela e ficaram ali, por um longo momento em silêncio.

— O jantar de hoje era importante para nós, por isso fiquei chateada, desculpa. — Disse Manu.

— Desculpa, vocês poderiam ter dito antes, mas eu nem imaginava. Achei que era um jantar como outro qualquer.

Manu se sentou na cama observando Beatrice e Eduardo, ela tocou as mãos da Trice e deixou um beijo carinhoso.

— Eu e o Eduardo conversamos bastante, e pensamos muito, muito mesmo sobre tudo.

Trice se sentou também olhando para eles, mordeu internamente a bochecha imaginando que talvez, eles estivessem pensando em terminar a relação, e se entristeceu com a possibilidade.

— A gente pensou, e gostaríamos que você fosse morar com a gente.

Beatrice olhou para eles e sorriu.

— Mas... não é cedo demais?

— Pouco importa o tempo Trice, estamos sempre juntos, você pode ficar conosco de uma vez. — Disse Edu.

— Pense, por favor. — Disse a morena deslizando as mãos para a cintura da Trice.

— Está bem, eu vou pensar.

Manu beijou-a com paixão e Eduardo abraçou-as.

— Como seria? Digo, porque tudo é muito novo para mim...

— Você tem alguma exigência, Trice? — Perguntou Manu.

— Não sei... agora não, mas pode ser que surja algo no decorrer dos dias.

— Podemos fazer assim, você mantém sua casa, e se precisar passar uns dias sozinha você volta.

— Edu... — Manu repreendeu-o, não queria que Trice voltasse.

Edu sorriu e abraçou Manu pela cintura beijando-a.

— Está bem, minha irmã vai ficar uma fera, mas eu vou adorar morar com vocês.

— Sério? — Disse Manu beijando-a.

— Sim.

Alexia por pura intuição percebeu que algo não estava normal, Octávia andava grudada no celular, levando-o até mesmo para o banheiro. Octávia não era assim, ela nunca foi assim.

— Precisa de alguma coisa, Alex? Vou precisar ir na base.

— De novo? Você está indo quase todos os dias.

— Preciso resolver umas pendências, não demoro.

Alexia revirou os olhos, e se não fosse pela Brenda, com certeza ela a seguiria. Octávia destravou a porta e Flávia entrou, sorriu sentindo-se realizada, sem saber que na verdade, a tenente já estava pensando em tudo.

Meu anjo da guarda Onde histórias criam vida. Descubra agora