O Metamorfo é uma criatura que se alimenta de Humanos. Após um confronto direto, os Descendentes se unem com bruxas para trazer seu pai de volta do mundo dos mortos. Mas o que eles não esperavam, era precisar da ajuda de uma quarta pessoa, sim, a Pr...
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No dia seguinte, Esther tomou café-da-manhã com Fill e combinaram de ir a cidade de Yonkers, pois ela queria muito ir em uma casa de bruxa para uma sessão que ela marcou alguns dias atrás. Enquanto a menina se arrumava em seu quarto, Fill lavava louça do café e tirava a mesa. Uns minutinhos depois, ele estava com as chaves do carro na mão, esperando pela garota.
- Vamos? - Perguntou ela, mais como uma pergunta retórica.
- Quando quiser My Lady. - Disse ele, abrindo a porta de casa para ela que descia as escadas.
A garota de doze anos usava um vestido simples preto, com uma casaquinho de renda castanho claro. Cabelos soltos, perfumada e carregando sua bolsa e dentro dela o frasco que ela geralmente levava em suas caçadas. Usava sapatinhas e ela estava quase na altura de Fill.
O Mordomo trancou bem a casa e entraram no carro. Sentada ao lado do motorista, a garota escolhia uma rádio para ouvir música, mas nada parecia agrada-la. Colocou uma fita cassete e o carro que tinha um aparelho com entrada e lia fitas cassetes, rodou a fita com a legenda: Rock seleção dos melhores. Assim, enquanto o carro se movia, a fita também rodava.
Música: foster the people- pumped up kicks
Conforme a música tocava, Esther se empolgava pois de certa maneira se identificava com aquela letra. O carro se movia em direção a cidade de Yonkers, Fill ao volante estava atento a direção, porém notava que a menina se empolgava com a canção.
Algum tempo depois, chegaram ao destino que pretendiam. Fill ficou no carro como sempre, esperando por ela. Esther desceu e caminhou em direção a casa cheia de cores com cerca marrom. Tocou o sininho de visitantes e a madame Laurinda abriu para ela dizendo:
- Bom revê-la minha cara, entre. - Disse a senhora de quarenta anos, acima do peso, cabelos castanhos escuros, um vestido rosado com flores e de pés descalço.
- Digo o mesmo Madame. - Esther adentrou, já sabia o que fazer.
- Deixe no mesmo lugar de sempre e depois venha. - Disse a velhota sumindo por uma cortina de pedrinhas azuis.
A garota tirou o calçado, largou a bolsa em cima da mesa de visitantes e adentrou a sala holística. Ali dentro estava tudo como sempre, tendo uma unica novidade: um quadro grande, atrás da Madame com o desenho de uma arvore com traços femininos.
- Procure fechar os olhos e relaxar. - Dizia ela, levantando de sua cadeira e indo até a garota que estava sentada a sua frente.
De pé atrás da menina, Madame Laurinda limpava as energias negras em volta da menina e rezava por ela. A Madame não era exatamente uma bruxa boazinha, mas também não era chegada a magia negra, preferia a branca. Ela purificou a aura de Esther, energizou os chakras e fez uma reza. Depois se sentou a mesa e leu o Tarot Cigano a procura das resposta que a garota a tanto tempo vinha á procura.
- Aqui diz que ele está cumprindo com seu dever. Que está, sofrendo muito. - Disse ela por fim virando outra carta das três que Esther havia escolhido.
- E esta aqui, diz que existe uma luz no caminho dele. - Concluiu ela.
- Mas isso é... - A garota queria dizer que era inútil, mas não se atreveu, pois de todas as bruxas que ela foi, esta era a única que lhe recebeu, mesmo sabendo o que ela era: Uma ameaça.
- Insuficiente, sim. Mas você não deve desistir e talvez, deva aceitar que seu pai está no lugar onde deve estar, cumprindo seu destino. - Disse a velhota, tentando ser o mais suave possível, pois sabia que sua cliente era muito temperamental.
- Não irei desistir. É o meu pai, eu amo ele e ele precisa de mim! - Disse ela bufando desanimada, pois tinha esperanças que aquela consulta fosse melhor.
- Que bom meu bem, faça muitas orações por ele e por sua mãe. Uma hora ou outra, vamos conseguir contata-los minha querida, confie. - Disse a mulher, segurando firme a mão da menina que ainda estava parada, esperando que algo mágico acontecesse.
- Obrigada Madame Laurinda, muito obrigada. E por favor, continue tentando. - Agradeceu Esther, indo para a entrada buscar sua bolsa.
- Obrigada eu filha, vá em paz. - Disse a velha recebendo as quatro notas de cinquenta e uma de cem.
Ela abriu a porta e Esther depois de vestir sua sapatilha saiu porta á fora. Fill, estava no volante, tirando um cochilo. Esther abriu a porta de rompante, dando maior susto nele que bateu com a cabeça no volante, tocando na buzina. Pouco depois, estavam fazendo o caminho de volta, quando Esther diz:
- Não vamos voltar já, continue andando em direção a outra cidade.
-Para onde vamos My Lady?
- Eu vou fazer um lanche em um bar de estrada, só um lanchinho. - Riu ela com maldade, ligando o rádio, matutando um jeito divertido de matar, porém discreto.
Por hoje é só amores, pois estou com dor de cabeça mas prometo postar amanhã.
Obrigado pela sua leitura, deixa um comentário legal para a escritora, no caso (Euzinha ler) e recomenda a história para as amigas. É isso criaturinhas místicas do meu Coração...
Boa noite!
Bjocassss da Bruxa!
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