Capítulo 7

181 27 12
                                    

       No dia seguinte, Esther tomou café-da-manhã com Fill e combinaram de ir a cidade de Yonkers, pois ela queria muito ir em uma casa de bruxa para uma sessão que ela marcou alguns dias atrás

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

       No dia seguinte, Esther tomou café-da-manhã com Fill e combinaram de ir a cidade de Yonkers, pois ela queria muito ir em uma casa de bruxa para uma sessão que ela marcou alguns dias atrás. Enquanto a menina se arrumava em seu quarto, Fill lavava louça do café e tirava a mesa. Uns minutinhos depois, ele estava com as chaves do carro na mão, esperando pela garota. 

- Vamos? - Perguntou ela, mais como uma pergunta retórica. 

- Quando quiser My Lady. - Disse ele, abrindo a porta de casa para ela que descia as escadas. 


          A garota de doze anos usava um vestido simples preto, com uma casaquinho de renda castanho claro. Cabelos soltos, perfumada e carregando sua bolsa e dentro dela o frasco que ela geralmente levava em suas caçadas. Usava sapatinhas e ela estava quase na  altura de Fill. 

       O Mordomo trancou bem a casa e entraram no carro. Sentada ao lado do motorista, a garota escolhia uma rádio para ouvir música, mas nada parecia agrada-la. Colocou uma fita cassete e o carro que tinha um aparelho com entrada e lia fitas cassetes, rodou a fita com a legenda: Rock seleção dos melhores. Assim, enquanto o carro se movia, a fita também rodava. 

Música: foster the people- pumped up kicks

     Conforme a música tocava, Esther se empolgava pois de certa maneira se identificava com aquela letra.  O carro se movia em direção a cidade de Yonkers, Fill ao volante estava atento a direção, porém notava que a menina se empolgava com a canção. 

        Algum tempo depois, chegaram ao destino que pretendiam. Fill ficou no carro como sempre, esperando por ela. Esther desceu e caminhou em direção a casa cheia de cores com cerca marrom. Tocou o sininho de visitantes e a madame Laurinda abriu para ela dizendo: 

- Bom revê-la minha cara, entre. - Disse a senhora de quarenta anos, acima do peso, cabelos castanhos escuros, um vestido rosado com flores e de pés descalço. 

- Digo o mesmo Madame. - Esther adentrou, já sabia o que fazer. 

- Deixe no mesmo lugar de sempre e depois venha. - Disse a velhota sumindo por uma cortina de pedrinhas azuis. 

          A garota tirou o calçado, largou a bolsa em cima da mesa de visitantes e adentrou a sala holística. Ali dentro estava tudo como sempre, tendo uma unica novidade:  um quadro grande, atrás da Madame com o desenho de uma arvore com traços femininos. 

- Procure fechar os olhos e relaxar. - Dizia ela, levantando de sua cadeira e indo até a garota que estava sentada a sua frente. 

       De pé atrás da menina, Madame Laurinda limpava as energias negras em volta da menina e rezava por ela. A Madame não era exatamente uma bruxa boazinha, mas também não era chegada a magia negra, preferia a branca. Ela purificou a aura de Esther, energizou os chakras e fez uma reza. Depois se sentou a mesa e leu o Tarot Cigano a procura das resposta que a garota a tanto tempo vinha á procura. 

- Aqui diz que ele está cumprindo com seu dever. Que está, sofrendo muito. - Disse ela por fim virando outra carta das três que Esther havia escolhido. 

- E esta aqui, diz que existe uma luz no caminho dele. - Concluiu ela. 

- Mas isso é... - A garota queria dizer que era inútil, mas não se atreveu, pois de todas as bruxas que ela foi, esta era a única que lhe recebeu, mesmo sabendo o que ela era: Uma ameaça. 

- Insuficiente, sim. Mas você não deve desistir e talvez, deva aceitar que seu pai está no lugar onde deve estar, cumprindo seu destino. - Disse a velhota, tentando ser o mais suave possível, pois sabia que sua cliente era muito temperamental. 

- Não irei desistir. É o meu pai, eu amo ele e ele precisa de mim! - Disse ela bufando desanimada, pois tinha esperanças que aquela consulta fosse melhor. 

- Que bom meu bem, faça muitas orações por ele e por sua mãe. Uma hora ou outra, vamos conseguir contata-los minha querida, confie. - Disse a mulher, segurando firme a mão da menina que ainda estava parada, esperando que algo mágico acontecesse. 

- Obrigada Madame Laurinda, muito obrigada. E por favor, continue tentando. - Agradeceu Esther, indo para a entrada buscar sua bolsa. 

- Obrigada eu filha, vá em paz. - Disse a velha recebendo as quatro notas de cinquenta e uma de cem. 

           Ela abriu a porta e Esther depois de vestir sua sapatilha saiu porta á fora. Fill, estava no volante, tirando um cochilo. Esther abriu a porta de rompante, dando maior susto nele que bateu com a cabeça no volante, tocando na buzina.  Pouco depois, estavam fazendo o caminho de volta, quando Esther diz: 

- Não vamos voltar já, continue andando em direção a outra cidade. 

-Para onde vamos My Lady? 

- Eu vou fazer um lanche em um bar de estrada, só um lanchinho. - Riu ela com maldade, ligando o rádio, matutando um jeito divertido de matar, porém discreto. 

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Oiii oi amores! 

Aqui mais um capítulo para vocês! 

Por hoje é só amores, pois estou com dor de cabeça mas prometo postar amanhã. 

Obrigado pela sua leitura, deixa um comentário legal para a escritora, no caso (Euzinha ler) e recomenda a história para as amigas. É isso criaturinhas místicas do meu Coração... 

Boa noite! 

Bjocassss da Bruxa! 

Bjocassss da Bruxa! 

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Os Descendentes do Metamorfo - LIVRO 2Where stories live. Discover now