Capítulo 89

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         A floresta estava iluminada, o sol brilhava no céu azul que era majestoso de tão límpido

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         A floresta estava iluminada, o sol brilhava no céu azul que era majestoso de tão límpido. A grama era verdinha, fofa, seu cheiro era como se tivesse sido recentemente cortada. Um certo alvoroço havia passado ali, uma agitação dos animais que sem querer tinham caído no redemoinho da cascata que levava para a floresta negra, os fez estremecer. Agitaram a calmaria da floresta ao passar novamente a barreira. 

      Mas com eles, trouxeram uma garota de arrastro. Eles a salvaram? Provavelmente sim, mas também terminaram de destruí-la no cansaço. Levaria tempo até que ela conseguisse acordar. Seus ferimentos eram sérios, precisavam ser cuidados,mas ela não tinha mais forças. Não conseguiria. Ali ficaria, até que conseguisse emfim, despertar. 

      Naquela floresta, haviam flores das mais variadas cores, tipos distintos, tamanhos que variaram do menor botão que parecia um grão de arroz, até as grandes; que chegavam a ser maiores que uma pessoa adulta. Algumas com espinhos, outras nem tanto. Algumas com folhinhas no caule, outras não tinham. Suas pétalas, cheias de vida, de cor, de alegria.

     As árvores eram esbeltas, troncos grossos, galhos fartos de folhas verdinhas, algumas inclusive eram de frutos e flores conhecidos e outros tantos que no mundo humano já foram extintos há milênios! O solo era puro, cheio de propriedades mágicas puras que traziam a magia e o encanto para a natureza, fazendo desse solo a floresta que leva aos portões do paraíso. Uma floresta repleta de magia, animais místicos e muitos segredos. 

      Contudo, não era um lugar destinado para pessoas, nem criaturas sobrenaturais, nem mesmo humanas. Não havia nenhum problema que os impedisse de ficar ali, mas era um lugar encantado, feito no propósito de preservar a vida dos animais e de toda espécie de fauna e flora. Uma floresta encantada, cheia de vida e alegria.

      Desmaiada, Esther está ferida, sua roupa parecia um trapo ensanguentados, sujo e acabado. Até mesmo ela, sendo sobrenatural, passava por sofrimento. Ela não tinha a característica de regeneração, embora tivesse uma parte vampira.Mas essa parte não se ativava cem porcento enquanto seu coração pulsasse. Apenas a sede de sangue e a imunidade alta lhe beneficiavam.    Porém, não lhe impedia de sofrer quando exposta em situações extremas como a mesma passará desde que entrou no portal, naquele ritual de massacre e sacrifício, que custou a vida de seu mais fiel amigo e protetor: Spalding. Existem perdas na vida que palavras não são suficientes para descrever a dor que se sente no coração. 

       Passada a agitação dos animais que seguiram seus respectivos caminhos, alguns passarinhos voltavam a pousar nos galhos das árvores, borboletas pousavam nas flores singelas que eram banhadas com a energia do sol agradável de uma temperatura de vinte e cinco graus. Ali, era eternamente primavera! As vezes chovia,mas não era comparado a uma tempestade, bem longe disso. Arco-iris eram comuns, assim como duendes, fadas, gnomos, unicórnios, zeldas e outras tantas criaturinhas que faziam parte daquele lugar aconchegante e seguro. 

Os Descendentes do Metamorfo - LIVRO 2Where stories live. Discover now