O dia estava realmente lindo! Todos os dias na floresta eram assim, ensolarados, quentes. O céu sempre em um azul límpido, o vento por vezes balançava os galhos mais altos das copas das árvores e o ar tinha sempre um cheirinho de grama recém aparada. As flores eram coloridas, de tamanhos distintos, do mais pequeno chão até o tamanho de uma árvore. Suas pétalas e folhas tinham texturas diferentes; algumas eram macias como cetim, outras ásperas como lixas. O perfume delas se misturavam, o vento brincava com seus caules e as sacudiam. Era um show de beleza dado pela vida, pelo que é mais belo, a natureza.
As árvores eram de espécies semelhantes, cruzadas, adversas e mesmo no meio de uma vegetação tão cheia, tinham seu destaque. O verdinho das suas folhagens era um tom vivo, quase brilhante. Mas não eram somente assim. Haviam árvores coloridas, tons de laranja, outras com folhas azuis carmim, outras roxinhas, rosadas, amarelinhas e tantas outras vermelhinhas e afins. Os passarinhos cantavam sempre felizes, mesmo sendo muitos ali, de tipos variados, era um lugar imenso, havia sempre espaço para todos! Frutas, verduras e animais que não existiam mais no mundo humano. Seres sobrenaturais que eram misterioso, vivendo sempre escondidos por temerem os humanos que ali viviam. Era um lugar incrivelmente belo que se conservava por si só, esbelto.
Porém, com ajuda de muitas criaturinhas fica ainda ainda mais encantador. Duendes tinham a responsabilidade de fazer alguns ajustes aqui e ali, em cavernas, túneis e construções. Eles enfeitavam com ouro e cristais, deixando pontes, fontes de água, muros e esculturas sempre radiantes. Perdiam muitos cristais aqui e ali, algumas moedas de ouro também. Quando caiam, a natureza abraçava e por isso, haviam sempre muitas pedras banais com tanta fortuna que valiam mais do que diamante puro. Gnomos cortavam a grama, ajudavam as flores com os parasitas, plantavam outras e assim, tudo ficava mais bonito. As fadas também contribuíam, mas geralmente estavam ocupados cuidando de seus próprios afazeres. Eram muitas, muitas e muitas! Sempre tinham o que fazer. Unicórnios e outros seres do tipo ficavam mais a dentro da floresta. Eram bem reservados, raramente algum aparecia. Havia tantos mistérios naquele lugar que seria impossível descrever a todos.
Hugo e Kelly mal tiveram a oportunidade de encontrar um serzinho. Estiveram sempre perambulando, mas ainda assim,não encontravam. Não sabiam se misturar embora quisessem. O lugar deles nunca foi ali e sabiam de certo modo que os animais é que estavam certos, quanto a se esconder. A floresta era deles e sempre foi, sempre será. Se sentiam gratos em ao menos estarem ali, protegidos de todo e qualquer perigo. Mesmo sós, estavam felizes. Afinal, ali era praticamente a passagem para o paraíso. E assim, a vida na floresta de Gaiathlyn continuava evoluindo. E o mundo lá fora, parecia nunca se encaixar.
Havia tanta paz ali, tanto amor e respeito uns pelos outros, que só de imaginar Sephts por ali, já se perdia o encanto. Humanos não devem saber que existe algo maior do que a sua vidinha patética, pois destruiriam tudo e tentariam de todas as formas, acabar com o que havia de bom ali. Essa era a natureza egoísta dos humanos, destruir o que havia de mais belo na natureza, para ter dinheiro. Tolos, mal sabem eles que a riqueza mais exorbitante de todas é justamente a vida. Viver é o mais precioso bem que existe, e a possibilidade de viver em um lugar tão puro e generoso como esse, realmente não devia ser dado a ninguém que não merecesse.
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Os Descendentes do Metamorfo - LIVRO 2
HorrorO Metamorfo é uma criatura que se alimenta de Humanos. Após um confronto direto, os Descendentes se unem com bruxas para trazer seu pai de volta do mundo dos mortos. Mas o que eles não esperavam, era precisar da ajuda de uma quarta pessoa, sim, a Pr...