Capítulo 33

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         Logo que terminou o banho, vestiu um short social e uma camiseta qualquer, apressou-se para se arrumar

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         Logo que terminou o banho, vestiu um short social e uma camiseta qualquer, apressou-se para se arrumar. Cabelo escovado, roupa bonita porém confortável e com um sorriso de dar e vender, saiu do quarto animadíssima. Desceu as escadas com pressa e chegou na cozinha poucos instantes depois. 

_ Oi Fill, como vai isso? _ Esther surgiu do nada, Spalding tomou maior susto e a faca voou. A garota foi mais rápida e a pegou antes dela atingir o pé do Mordomo. 

_ Obrigada Menininha e perdão, eu estava perdido em pensamentos. _ Justificou-se ele. 

_ Sem problemas, vá tomar um banho, descansar e na hora do jantar eu te chamo para comer com a gente. Vá, vai logo! _ Esther queria um tempo só para ela na cozinha e assim conseguiu, Fill parecia aliviado por ir embora. 

            A primeira coisa que fez foi ligar a aparelhagem de som e escolher uma fita aleatória. Ligou e correu para o forno. Ao abrir sentiu o cheirinho que carne cozida e salivou. Haviam três cabeças ali, ela riu imaginando como não foi a cara de Spalding ao ver aquilo. A música tocava e embora fosse romântica, ela concordava com a letra que todos precisavam de alguém, até ela precisava de alguém para conviver e conversar. 

Música: Slade- My Oh My

        Ela começou a preparar o jantar da onde Spalding tinha parado. Cerca de duas horas depois, as seis cabeças estavam bem assadas, chegando a estar douradinha por fora. O cheiro de açafrão e alecrim deixavam ela ainda mais gulosa. Enquanto acabava de pôr a mesa, Tiago apareceu com Spalding e ambos a ajudaram a terminar de arrumar tudo. 

        Quando Tiago virou as costas para pegar refrigerante, Spalding caiu no chão, desmaiado. O Metamorfo achou aquilo estranho. Deixou o pac de latas na mesa e então viu a razão de Fill ter desmaiado. Riu risonho, ajudando o mordomo a levantar enquanto dizia: 

_ Poxa vida! Parecem porcos! 

_ Concordo. Eles eram inúteis em vida, ao menos a carne prestava. Venham, sentem-se e vamos apreciar essa delicia. _ Esther baixou um pouquinho o som do volume que agora já tocava outra coisa. 

_ Eu estou bem. My Lady, eu não conseguirei... _ Spalding estava sem falas. Não que aquilo fosse incomum de todo, mas Esther nunca preparou de fato uma cabeça humana e comeu como um pedaço de porco. Era estranho ver aquelas cabeças carecas, com a boca torta e costuradas com uma maça e farofa dentro. 

_ Eu sei disso, por isso fiz uma lasanha de frango para você. Bom apetite! _ Ela se serviu de arroz e Tiago cortava uma bochecha, quase caindo para trás de tanta vontade de comer aquilo que embora, as caras não fossem as mais bonitas, tinha um cheiro divino! 

        Eles degustaram. Esther por fim tirou a forma de corações do forno e pegou um. Cravou o garfo e cortou ao meio, mostrando e explicando ao irmão como chegar ao ponto que pretendia com aqueles órgãos incomuns. Ela comparava muito com peru, explicando que era duro e por isso precisava ficar de molho e assar bastante. Ela também lhe ensinou sobre comer devagarzinho, para sentir mais prazer com o paladar. Spalding mal conseguia comer sua lasanha, enquanto pensava... 

( Até que ponto essa menina vai chegar? Matar, eu entendo. Agora servir restos humanos como peru recheado para o ação de graças, é realmente insano. Eu queria ser um monstro, porque francamente é um saco ser o único humano aqui. Mas serei forte, por My Lady e comerei minha refeição. Tendo a mente livre, pois não como nada humano. Lamento Frango pela sua morte. ) 

( Isso está divino! Como ela é esperta... Um pouco estranho, mas bem gostoso.) Pensava Tiago comendo agora um pedaço de língua com farofa de bacon que tinha dentro da boca daquela cabeça. 

( Eu sou um gênio! Pena que não posso servir para todos em um restaurante... ) Pensava Esther, degustando e ouvindo a música que tocava no som. 

            A casa não era exatamente barulhenta, nem silenciosa. Eles mal falavam, pois estavam ocupados comendo para valer. A música se propagava pela casa. As janelas abertas, entravam uma circulação de ar fresco. Embora fosse uma noite quente de verão, havia um pouco de brisa para tornar a noite melhor. O Céu estava vazio, sem estrelas e a lua brilhava. Era apenas oito da noite, mas ainda sendo cedo, era um jantar reforçado que levaria horas a ser digerido. Os descendentes do Metamorfo estavam esbanjando saúde e confraternização, mal sabiam eles o que seu pai andava passando no inferno. 

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Oiii amores e Sephts queridos do meu viver! 

E esse capítulo canibal? Tenso, não? 

O que estão achando da parceria desses dois? 

E Spalding, tadinho, só desmaiando. 

Gente, essas músicas que coloco na história é para tornar algo mais próximo e criar o clima. Algumas eu adoro, outros só conheço... Vocês estão salvando? No fim do livro ( Que está bem longe ainda) colocarei todas para vocês. 

Não esqueçam de comentar, votar e indicar amigas para conhecer o livro. 

Obrigado pelas leituras, amo vocês!!!

Obrigado pelas leituras, amo vocês!!!

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Bjocasss da bruxa! 

Os Descendentes do Metamorfo - LIVRO 2Where stories live. Discover now