Capítulo 45

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    Ao chegarem no destino, Esther desce primeiro do carro enquanto Tiago desliga o rádio e fecha o carro

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    Ao chegarem no destino, Esther desce primeiro do carro enquanto Tiago desliga o rádio e fecha o carro. A entrada da casa era bonita, porém o lugar era assustador para vem visse ao longe. Uma ruazinha de terra batida, muito mato á volta e uma casa de madeira bem no fim da rua. Era uma casa aparentemente em reforma, haviam passado tinta ou verniz, mas ainda havia muito trabalho pela frente. O quintal era aberto, a relva bem cortada, flores secas e mortas penduradas nos canteiros, uma árvore torta e velha, bem alta porém com tronco fino. A casa tinha uma varanda e pendurado tinha cata-ventos, filtro dos sonhos e penas, correntes de tudo que era coisa. Inclusive duas pequenas caveiras com bocas costuradas. Esther esticou a mão e tocou no sininho ao lado da caveira. Tocou sem parar, até que uma voz resmungando abriu a porta de rompante, gritando: 

_ O quê foi caramba?! Eu estou aqui, estou aqui! _ Disse uma mulher de meia idade, pele escura e brilhosa. Usava um vestido vermelho escuro com lantejoulas amarelas, um lenço verde escuro com azul na cabeça e o cabelo cacheado saindo pelo lenço em todos os lugares. Em seus pulsos muitas pulseiras que faziam barulho e anéis em todos os dedos das duas mãos. Maquiagem carregada, lábios grandes, nariz arredondado e olhos saltados. Porém, ela era bonita, mas muito brega. Estava descalço. 

_ Bom dia Madame Flyr, eu sou Esther e esse é meu irmão Tiago, gostaríamos de conversar com a senhora. _ Disse a Tríbida, tentando ser o mais simpática possível. 

_ Oh, eu sinto sua energia. Não, não, não! Eu não estou atendendo no momento, passar bem! _ Disse a mulher fechando a porta na cara da garota. 

_Espere! Eu tenho dinheiro, preciso de duas consultas e um feitiço! Eu pago bem! _ A menina batia na porta sem parar, gritando. 

_ Ela não quer atender? _ Perguntou o irmão, aparecendo ao seu lado depois do pequeno caminho entre o carro e a casa. 

_ Por favor! _ Esther começou a tocar o sino novamente e a mulher abriu a porta de rompante fazendo um barulho e perguntou: 

_ De quanto dinheiro estamos falando? 

_ De quanto for preciso. Sou Tiago, prazer Madame. _ Ele fez uma breve reverencia e beijou a mão dela. 

_Oh! Você também tem uma aura negra! Mas diferente dela, tem algo bom em você. _ Disse ela, fitando com interesse o rapaz bonito a sua frente. 

_ Porque não nós deixa entrar e continua falando sobre essas baboseiras ali dentro? _ A garota era impaciente. 

_Oh, você é afiada como a agulha na bunda de uma abelha! Entrem. _ Disse ela abrindo a porta para que entrassem. _Tirem o calçado. Aqui, o que é de fora não entra, para não sujar a limpeza do interior da casa. _Falou a Bruxa Voodu, fechando a porta depois deles entrarem. 

_Gostei dela. _ Riu baixinho Tiago, seguindo a irmã que revirava os olhos, indo atrás da Bruxa. 

_Fiquem á vontade, eu não esperava por clientes, então vou esquentar o chá. _ Falou ela os levando até a sala onde ficava do lado da cozinha , haviam dois sofás grandes e duas poltronas menores. 

Os Descendentes do Metamorfo - LIVRO 2Where stories live. Discover now