A mansão ganhava vida ao som da música alta e de dois indivíduos que cantam, pulam e gritam ao som do refrão. Por mais que vivessem apenas duas criaturas e um humano, estava voltando a ganhar vida e deixar para trás aquele silencio constante de tantos anos que insistia em permanecer, desde a morte dos legítimos donos.
Música: Queen- Rádio Gaga
- Minha nossa! Isso é realmente libertador. - Sorria Esther, se jogando na cadeira da cozinha, para recuperar um pouco o folego da agitação.
- Sim irmãzinha, é muito libertador. A alma precisa se alimentar e a música com toda certeza é um grande escape de energia acumulada. Devia fazer isso mais vezes, até quando eu não estiver aqui. - Disse Tiago, baixando um pouco o som da música que estava no final, sentando-se ao lado de Esther, puxando uma cadeira para ele.
- Eu sempre ouço música, não é mesmo Fill? - Perguntou ela ao mordomo que lhes servia uma lata de refrigerante a cada um.
- Sim, My Lady. A menina se diverte muito. Posso colocar já a mesa? - Perguntou ele, ao ouvir o som apitar do forno avisando á todos que a comida estava pronta.
- Sim, obrigado. - Agradeceu ela saindo da cadeira com certo alvoroço, ela estava com fome.
- Então, eu falei com a minha namorada e ela disse que adoraria conhecer você, a casa e até o Spalding. - Sorriu o Metamorfo empolgado, afinal ele nunca se imaginou apresentando alguma garota para alguém da família. O que ele estava sentindo afinal? Estava desejoso que Esther gostasse de sua Rosa? Sim, estava. Ele sorriu por isso. Nunca se imaginou fazendo o mesmo com a própria mãe.
- Maravilha, traga-a quando quiser. Ela é sua namorada, é como se fosse da família. Espero gostar dela, porque seria desagradável não me dar bem com sua namorada. - Ela era sincera, enquanto o mordomo arrumava a mesa para o jantar, Esther dava uma leve cozida com o vapor das panelas, aquecendo sua preciosidade que era muito sofisticada, segundo a mesma e especial.
- Porque seria um problema? - Tiago não havia pensado na possibilidade de alguém não gostar de Rosa, ela era brilhante.
- Porque ela é minha cunhada. Mas acredito que se você gosta dela de verdade, então ela deve ser o máximo. Porque aqui entre nós, a gente, Metamorfo, tem certa tendencia a não gostar das pessoas. A menos que sejam especiais para nós, é claro. - Sorriu a menina abrindo a garrafa de vinho branco muito cara, para dar um delicioso aroma á sua especiaria.
- Eu não tinha pensado nisso. Realmente faz sentido. - Concordou o irmão, tendo um brevê deja vu de muitas pessoas que passaram em sua vida e que grande maioria ele matou, inclusive seus tios e avô. Isso porque eles eram cretinos coma sua mãe. Mesmo ele não se dando bem com ela, não gostava de vê-la sofrer tanto. E ele não matou-a por que precisava de informações detalhadas sobre seu pai para poder encontra-lo.
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Os Descendentes do Metamorfo - LIVRO 2
HorrorO Metamorfo é uma criatura que se alimenta de Humanos. Após um confronto direto, os Descendentes se unem com bruxas para trazer seu pai de volta do mundo dos mortos. Mas o que eles não esperavam, era precisar da ajuda de uma quarta pessoa, sim, a Pr...