O Metamorfo é uma criatura que se alimenta de Humanos. Após um confronto direto, os Descendentes se unem com bruxas para trazer seu pai de volta do mundo dos mortos. Mas o que eles não esperavam, era precisar da ajuda de uma quarta pessoa, sim, a Pr...
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- Tragam-na para cá! - Ordenou Crillort, exigindo rapidez para que sua vontade fosse feita logo.
- Sim, Senhor! - Exclamou confirmando a ordem, um dos seus muitos servos, porém o único fiel e que gostava de seu mestre: Azdrix.
- Me solta seu maldito! - Gritava Esther, algemada, suja e sem energias para lutar. Ainda se recuperando do que havia enfrentado antes de chegar de fato ao inferno místico.
- Ora, ora, ora! Ela tem uma boca muito falante! - Percebeu Crillort incomodado com todo aquele agito da menina. Ele era o demônio responsável por tudo quando o rei não estava. - Vamos ver como ela grita ao sentir dor? Vamos?! - Expressou contentamento ao pegar o chicote de Bazzethier e dar nas costas da Tríbida.
- Ahhhhhhhhh! Merda! Que dor dos infernos! - Resmungava ela após soltar um grito de agonia.
- Olha só, ela parece ainda estar cheia de forças para ficar reclamando. Bazzethier, dê à ela um pouco de sofrimento, em consideração ao papai Metamorfo. E capricha na dor! - Finalizou sério, passando o chicote para o demônio que há algum tempo atrás, torturava Hugo Boss.
- Com muitíssimo, prazer Mestre! - Concordou ele, dando uma chicotada nos pés da menina.
- Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhh! - Gritava Esther, sentindo uma dor que nunca sentiu antes quando o chicote de couro atingiu em seus pés e estralou com a batida.
- Isso! Continue Bazzethier! Não pare! Não pare! - Insistia Crilort, aplaudindo junto dos demais monstros, demônios e seres sobrenaturais que viam tudo, reunidos em um círculo em volta da garota meia humana e do executador de sofrimento.
- Chicote! Chicote! Um! Dois! Três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove e dez! - Contavam os vinte, em volta, rindo e apontando para onde ele chicoteava e o sangue começava a escorrer.
Esther jamais imaginou que um dia fosse passar por uma situação dessas. Nunca, jamais! Em nenhuma hipótese! A dor era tanta que não há maneira que lhe descreva. A sensação de queimação, ardência, dor e esfolamento lhe atingiam como uma linha de sequencia. Por vezes, sangrava, noutroras era atingida em lugares imagináveis como cabeça, pescoço, panturrilha e bunda. Seu corpo se contorcia em cada chibatada, curvando-se e tentando se proteger. Mas era tudo em vão. De nada adiantava qualquer tentativa.
Até que em um momento, ela foi atingida no rosto, bem na bochecha. O chicote cortou-lhe parte da carne da bochecha esquerda, levando com ele um jato de sangue que parecia uma explosão. Naquele momento, a Tríbida caiu no chão, desmaiada. Mas embora ela estivesse desacordada, Bazzethier tinha ordens de continuar batendo, porém ele estava cansado. Deu uma breve pausa, para descansar e enquanto isso, Azdrix recebia a ordem de ser ele a prosseguir. Esse assim o fez, contente de tal responsabilidade. Mal sabia ele, que aquele ser diante dele não era qualquer um.