Capítulo 26

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           Ao longo da manhã,  Rosa foi se sentindo mais a vontade entre todos ali

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           Ao longo da manhã,  Rosa foi se sentindo mais a vontade entre todos ali. (Esther é uma garota cheia de mistérios, mas é uma boa garota. Todos temos lados bons e ruins, só espero que apesas da aura e da energia que ela transmite, no final ela seja mais boa do que má. Ao menos é isso que eu desejo que seja.) Pensava Rosa. 

 Que aquela casa emitia uma energia pesada, ela já sabia. Pai de Tiago havia morrido ali, inclusive a mulher dele. A Bruxa contou por fim que já tinha entrado naquela casa, há muitos anos atrás, quando era garotinha e a casa era bem diferente do que era agora. 

- Nos conte, por favor. - Pediu Esther empolgada, agarrada a uma almofada do sofá onde estava sentada, a sua frente o sofá maior com Tiago e a garota sentados ao lado um do outro, Spalding colocava a mesa do almoço. 

- Quando eu tinha onze, doze anos, eu estava na praia. Correndo. Fugindo do meu pai Biológico, porque ele queria me violentar. - Ela começou a contar tal como se lembrava. 

- Que filha da mãe!- Tiago ficou com raiva só de imaginar alguém fazendo mal a ela, principalmente o próprio pai dela, que devia ama-la e cuida-la. 

- Xiu, deixa ela contar. - Estrelinha não gostava que uma história fosse parada quando começava a ser contada. Rosa prosseguiu narrando: 

- Eu estava fugindo e ele me pegou. Me arrastou para floresta e tirou minha virgindade. Enquanto ele estava em êxtase, eu gritava e queria morrer de tanta dor. Dor no meu coração e dor na minha alma, no meu corpo principalmente porque eu era virgem e ele estava me machucando. - Ela parou e começou a chorar, Tiago a abraçou e Esther segurou sua mão, ela continuou, por que nunca contará a ninguém além de Tiago, ela precisava aliviar aquela dor que a fazia sofrer por anos calada. 

- Então alguém apareceu e tirou meu pai de cima de mim. Ele era grande, forte e matou meu pai na hora. Eu corri de tanto medo. Meu corpo estava dolorido, eu tremia toda. O homem correu atrás de mim e ele me alcançou, ele era muito rápido. Me segurou e tentou falar comigo. Mas eu estava nervosa. Por fim, conseguiu me convencer a ir com ele para sua casa, com a esposa e a filha recém nascida. - Ela sorriu para Esther que não havia entendido ainda. 

- E eu acabei indo, por que estava longe da cidade e não tinha outra opção. Adormeci no carro e quando cheguei, eu desci do carro e entrei na casa. Conheci Kelly Miller e o bebê, era você Esther. - Disse Rosa, lembrando com clareza. 

- Nosso pai salvou ela. - Tiago estava agradecido e soltou um obrigado psicológico a ele, onde quer que Hugo estivesse. 

- Ele era incrível. Mesmo sendo um Metamorfo e matando muita gente, ele tinha um bom coração. - Falou Estrelinha, chorando de saudades de Hugo e sem querer assumir, sentindo saudades de sua mãe também. 

- Ele me ofereceram banho, roupa limpa, comida e depois me deixaram em casa. Foi o pior dia da minha vida. Mas eu conheci eles. Eram boas pessoas. Digo, criaturas. Pessoas. - Rosa não sabia como colocar a palavra em si. 

- O Sr. Boss e a Sra. Miller eram pessoas muito generosas e a bondade de ambos o mataram, quando invasores entraram na casa e os atacaram. Almoço servido senhores. - Disse Spalding, deixando todos em choque. 

         Eles almoçaram bem, uma fartura na verdade e o silencio estava incomodo, até que Rosa começou afalar sobre curiosidades da bruxaria, espiritismo e Esther começou a se interessar e responder. Na sobremesa, já discutiam sobre o que precisariam para um pequeno ritual, para tentar se comunicar com alguém que morreu na casa, talvez com muita sorte, Hugo ou Kelly. 

         A minima possibilidade de falar com o pai deixou Estrelinha feliz demais e assim que terminaram a sobremesa, pegaram o que precisavam e Rosa iniciou uma sessão de espiritismo ali mesmo, na sala de jantar. 

       Colocaram uma música tensa para deixar a energia pesada, acenderam velas pretas, roxas e vermelhas. Rosa fez um círculo de proteção em volta da mesa e com o tabuleiro Ouija, eles começaram a tentar se comunicar. 

    Cerca de quarenta minutos de passou e nada. Tiago e Esther que não eram muito pacientes estavam prestes a desistir, quando a faca de moveu no centro do tabuleiro, respondeu a pergunta de Rosa: 

- Alguém está aqui entre nós? 

- Sim. - A ponta da faca parou de girar no Yes, deixando Rosa arrepiada, afinal aquela casa não era comum e sabe-se lá quantas pessoas já havia de fato, morrido ali. 

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Oiii oiii, aqui estou de novo! 

Curiosos para saber quem respondeu? 

Então fiquem atentos que mais tarde postarei o próximo capítulo e vem bomba por aí... 

Bjocassss da Bruxa! 

Os Descendentes do Metamorfo - LIVRO 2Where stories live. Discover now