Capítulo 72

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        A música que tocava na rádio era agitada, divertida e do tipo que fazia remexer-se no banco

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        A música que tocava na rádio era agitada, divertida e do tipo que fazia remexer-se no banco. Rosa e Esther cantarolavam mesmo não conhecendo direito,uma vez que o refrão sempre repetia. Estavam animadas, já tinham passado em uma loja e compraram muitas roupas. Coisa que a Bruxa não tinha habito em fazer, mas se divertiu muito em sair da rotina. Na verdade, uma estava gostando da companhia da outra. Tudo estava indo bem. E a música estava prestes a chegar ao fim. 

Música: Britney Spears feat Iggy Azalea - Pretty Girls



- Então Cunhadinha, você e meu irmão estão bem? - Perguntou a garota sentada ao lado da motorista, trocando a música que tocava no rádio. Era uma muito melosa. 

- Sim, estamos bem agora. Nada que uma boa conversa não possa resolver. - Ela piscou para a menina e voltou sua atenção para a rua, ela nem sabia direito para onde estava indo, só seguia o que a menina dizia.

- Concordo. Acho que namorar um cara que é um monstro e a irmã dele também, torna as coisas um pouco mais complicadas. Ou estou errada? - Esther queria entender Rosa e para isso queria uma conversa sincera, independente do que pudesse vir a resultar.

- Está certa, mas isso só torna tudo mais pessoal, isso exige uma lealdade maior e uma confiança enorme. Afinal, também tenho meus segredos. - Respondeu a Bruxa, lembrando alguns momentos que passou com Tiago e que ninguém além deles, sabem a respeito.

- Todos temos segredos Cunhadinha, mas a questão é que nem todos estamos dispostos de verdade a saber o quê o outro esconde. E muitos não saberiam lidar com a informação. - Ela escolheu uma música e deixou no  volume baixo. - E o quê fazer com o que souberam. Isso é o mais importante. - Finalizou a menina, cantarolando.

- Concordo com você, no final, só se compromete quem realmente ama. - Comentou ela, pensando que afinal ela amava Tiago de verdade. Não que ela não soubesse, mas nunca parava para pensar à respeito disso. 


         Estacionou no próximo lugar que parariam, dessa vez era sua escolha. Estava com fome,por isso escolheu uma lanchonete. O estacionamento estava meio vazio mas não se incomodava. Estacionou em uma vaga qualquer e desceram do carro, ela apertou o botão e o carro ficou trancado. Deixaram as compras ali dentro, afinal, porque ficariam para cá e para lá com sacolas?

    Ao entrarem, perceberam que o lugar até estava movimentado. Gente jovem e adolescentes amontados em grupinhos, uma música empolgante tocava alto e na bancada os funcionários trabalham com um sorriso no rosto e o que deveria ser o dono, sorria ainda mais contando as notas na caixa registradora. Tudo parecia estar no seu lugar, lanches entregues, bebidas em copos grandes, a decoração em neon, o lugar era atrativo. 

Os Descendentes do Metamorfo - LIVRO 2Where stories live. Discover now