Spalding havia tomado um banho, colocado sua melhor cueca, uma calça preta social, uma camiseta cor de vinho que tinha botoes na frente, um sapato caríssimo e um blazer. Com o cabelo penteado, ele passava uma colonia cara e fitava seu reflexo no espelho.
Diante do espelho, ele cantarolava baixinho a música que tocava no vinil, se sentindo animado para aquela noite que prometia ser das boas. Com algum dinheiro na carteira, ele guardava em suas vestes e pegava a chave do carro que estava na garagem. Pronto para sair, ele desligou o vinil e saiu do quarto, fechando a porta por fora. Os sons e ruídos dos jovens tendo sua noite de prazer não lhe era incomum. Ele adorava aquela energia e acreditava que quando se amava alguém, a melhor forma de demonstrar era fazendo amor e mantando pela pessoa.
Desceu as escadas e conferiu cada comodo da casa, conferindo se estava tudo em ordem e bem fechado, para não entrar estranhos indesejados. Esther devia estar no quarto dela, pois ele não viu-a em nenhum comodo do andar de baixo. Saiu pela porta da frente, trancando a casa por fora. Foi até a garagem e tirou o carro, partindo para seu destino.
Pela floresta, ele sentia certo desconforto. Ali não era exatamente um bosque encantado. Depois de tantos corpos enterrados e queimados, não era a mesma coisa. Principalmente á noite. Pela estrada principal, ele seguia em uma velocidade de 80 km\h e colocou uma música tocar. Ele sentia a energia tomar conta dele e se lembrava de quando conheceu seu amor...
Flashback
Era uma noite como aquela, ele estava entediado e decidiu ir á cidade fazer compras no supermercado 24 h. Depois de comprar muita comida, ele seguiu com o carro rumo á um bar que ouviu dizer ser um bar Gay. Ao chegar, percebeu que era um tipo de motel, discreto além das luzes neon que diziam: Aberto.
Ao entrar, sentiu o cheiro de tabaco e charuto, além da bebida alcoólica. Haviam muitos homens ali, o lugar era imenso. Sentou no balcão, meio tímido porque nunca tinha vindo a um lugar assim. Ele não tinha certeza se era gay, mas tinha certeza que não sentia-se atraído por mulheres.
_ Quer um drink amigo? _ Perguntou um cara negro, jovem e boa pinta que servia ali.
_ Sim, algo não muito forte. _ Disse ele percebendo a pele negra brilhante do barman.
_ Nunca vi você por aqui antes, novo na cidade? _ O Barman puxou assunto, haviam outros cinco Barman ali com ele que serviam vários clientes. Ele queria uma boa gorjeta, mas também sabia que as vezes vinham caras como aquele que pareciam tímidos e curiosos. Seu dever como um membro da casa era convida-lo a conhecer as beldades do lugar e servir bem, para que o cliente voltasse. Flertar se necessário.
_ Na verdade sou da Califórnia, mas estou morando na cidade vizinha. Só vim aqui dar uma parada, sabe. Ver algo diferente. - Spalding estava quase tremendo.
YOU ARE READING
Os Descendentes do Metamorfo - LIVRO 2
HororO Metamorfo é uma criatura que se alimenta de Humanos. Após um confronto direto, os Descendentes se unem com bruxas para trazer seu pai de volta do mundo dos mortos. Mas o que eles não esperavam, era precisar da ajuda de uma quarta pessoa, sim, a Pr...