O Metamorfo é uma criatura que se alimenta de Humanos. Após um confronto direto, os Descendentes se unem com bruxas para trazer seu pai de volta do mundo dos mortos. Mas o que eles não esperavam, era precisar da ajuda de uma quarta pessoa, sim, a Pr...
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Em um lugar horripilante e distante, tão distante que calcular em distancia é impossível, uma vez que a magia é tridimensional. Hugo Boss torturava seu bichinho, dado a ele em troca de apaziguar o Metamorfo que há anos atrás no inferno, fez um tremendo estrago e por pouco, o rei do inferno ia para sempre. Uma vez que demônios não tem alma, quando morrem, morrem para todo sempre.
Distraído torturando Hitler de formas inimagináveis, Hugo não se lembrava de uma antiga vida que já teve. Da vida entre humanos, quando ele era outro tipo de homem. Cruel, porém justo. No entanto ali, ele era pura maldade que se impregnou em sua mente, roubando suas recordações aos poucos. Ele não lembrava, porque a raiva falava mais alto. Isso era o inferno, mexendo com o subconsciente das almas.
Não se ilude, o Metamorfo está torturando, mas também está sendo torturado. Afinal, existe punição maior para um pai e um marido apaixonado se não, esquecer as pessoas que mais ama? Deixando-se alimentar por uma raiva que não cabe a ele. Afinal, Adolf Hitler foi um tremendo filho da mãe, mas seu castigo não provem de Hugo, mas sim das muitas almas que ele foi responsável por matar tão precocemente no mundo, em meados de 1945, na segunda guerra mundial.
E seu bichinho domado morreu outra vez, mas demoraria um pouco mais do que o previsto para voltar. Cansado, pois sua mão sangrava e doía de tanto socos que deu com o soco inglês na fuça do canalha. Chutou suas ferramentas e foi até a pia, lavando as mãos e contendo a expressão de cara feia quando a água extremamente quente jorrava forte sob sua mão, quase cortando e queimando ao mesmo tempo. Mas ele regulou a temperatura e junto da água ia o sangue do maldito que estava estirado no chão, com o osso da boca partido, olhos arrancados, sangue ainda escorria de sua jugular cortada sem descuido. Hugo gostava disso. Gostava de sentir sua faca deslizar pela pele e rasgar seu alvo.
No corredor que dava a porta daquela sala de tortura, uma gritaria, alvoroço, gritos e desespero. Hugo bufou pensando: São apenas almas sendo levadas. Se aqui estão, merecem ficar. E secava as mãos na toalha limpa ao lado na bancada.
Mas que droga! Estou todo sujo de sangue. Inferno! Digo, aqui estou então, sim, inferno. Pensava ele desabotoando sua camisa social de botões, exibindo seu abdômen bem definido.
Hugo agora tinha sua verdadeira face. Ele era loiro naturalmente, olhos castanhos como amêndoas, pele branca, musculoso, em forma embora não praticasse exercício físico. Ele estava incrível. Ele era lindo, sempre foi. Era uma pena ter que trocar de pele, de rosto para se camuflar entre muitos. Mas ali no inferno, ele era ele. E não havia mascaras. Ele nem havia notado que não era mais o mesmo, com aquela antiga face que não lhe pertencia. Mas, talvez ele viesse a descobrir. Em breve.
- Hugo! Amor! -Gritava uma mulher desesperada, espancando a porta.
- Quem está aí? - Pergunta ele confuso, ainda sem camisa, se a próxima da porta.
- Se afaste! - Grita Kelly e Hugo assim o faz, mesmo sem saber porque.
- Hugo! - Ela derruba a porta com um chutaço, ela tinha muita força.
Quando o-viu, de inicio não o reconhecia. Mas ela sabia que era ele. Ele tinha o cheiro do seu marido. Não era perfume, era uma essência que cada pessoa tinha e Hugo, não era igual aos outros. Ela reconheceria aquele cheiro há quilômetros! E foi seu odor que lhe atraiu pelo inferno e a sua procura, ela enfrentava demônios e matava quem aparecesse. E ali estava ela, diante de seu marido que estava totalmente mudado e não lhe reconhecia.
- Desculpe, acho que você cometeu um engano. Arrume a porta e saia, tenho muito trabalho aqui. - Dizia ele, ignorando-a, voltando as costas para ela, fitando Hitler, atento quando ele voltasse a respirar.
- Não temos tempo para isso! - Diz ela correndo rápido até ele, afinal, ela era uma Híbrida e estavam a poucos passos de distancia. Ela o virou e beijou. Mesmo sem ele a reconhecer de inicio, ela se colou ao seu corpo e conforme ele consentia ao beijo, um flashback disparado de recordações voltavam a mente do Metamorfo. E então, as mãos dele a tocaram e puxaram para mais perto ainda, em um abraço apertado. Quando o beijo cessou, pouco depois, afinal eles não tinham muito tempo, ele tentou falar, mas ela o calou.
- Kelly, eu...
- Depois amor, agora temos que ir antes que eles cheguem! - Dizia ela apressada.
- Eles quem? - Ele estava relembrando, certas coisas demoravam mais.
- Eles. - Apontou ela soltando a mão dele.
Kelly se posicionou para uma luta que estava próxima, Hugo ao seu lado fazia o mesmo. Costas se tocavam, havia um desejo ao mínimo toque, mas agora eles tinham outros problemas a resolver. Depois, certamente fariam algo relacionado a isso. Demônios corriam juntos de muitos, parecia um pequeno batalhão, eles mal conseguiam passar pelo corredor.
Percebendo que seriam muitos a enfrentar, talvez viesse mais ainda, Kelly e Hugo fitavam as portas e ao longe, ela avistava a única porta que era de madeira. Todas as outras eram de ferro. Curiosa e intrigada, Kelly pega a mão do marido e ele entende o objetivo dela. Juntos, de mãos dadas, eles correm o máximo que conseguem em direção aquela porta.
A cada passo, ela parecia se mover e ficar mais e mais distante. E enquanto isso, o batalhão de demônios vinham atrás do casal. Eles tinham ordens claras: Ou os captura, ou morrem. E o rei não era de falhar em suas palavras, principalmente relacionadas a punições.
Hugo e Kelly correm, avançam até sentirem seus corpos quase rasgarem com o esforço. Kelly então dá um pulo enorme para frente, se transforma em Loba facilmente e Hugo cai em cima dela. Ela corre e pula novamente, as trancas da porta se abrem com o impacto e eles são arremessados para dentro.
E a porta que se partiu em milhares de fragmentos, começa a sugar os demônios que estavam mais a frente. E da energia deles, a porta se reconstituía e os demônios, morriam para todo e eterno sempre. Os demais percebendo o que aconteciam, travavam e se afastavam da porta. Essa, termina de se materializar. E os demônios se transformam em fumaça de enxofre, querendo subir a terra no intuito de possuírem almas, antes que o chefe os matasse de vez.
Oiii meus amores! Minhas criaturinhas místicas e Sephts do meu coração!
Eu estava morrendo de saudades de vocês e de escrever!
Desculpem a demora, surgiu alguns contra tempos, mas eu estou aqui. Não me abandonem!
E agora gente, o que será que tem nessa dita porta? E o que será que tem do outro lado onde eles foram parar?
Curiosos? Fiquem atentos, não percam os próximos capítulos, pois tem muita, muita coisa nova para acontecer!
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