Cerca de quatro dias se passaram, os irmãos Metamorfos estavam bem, saciados ainda e recuperados daquela noite agitada. Rosa assim que viu o estado do namorado foi tentando matutar um plano em sua mente e com ajuda de Esther para leva-lo para o quarto, ela conseguiu preparar uma poção das fortes para que ele se cura-se logo. Estrelinha não parava de dizer o quanto foi emocionante e o quanto a mesma gostou de dirigir o carro. Disse ainda que se depender dela no futuro, viria à pegaria o carro mais vezes para aprender a dirigir de verdade. Spalding embora preocupado concordou, alegando que era importante ela saber o básico para situações de emergência como aconteceu.
Era manhã, por volta das sete e quatro, quando Esther acabou de se trocar. Ela tinha tomado um bom banho para acordar de uma vez e se sentir mais relaxada. A garota pegou o celular que fazia pouco uso, mas não dispensava-o, escolheu uma música da sua cantora favorita enquanto cantarolava e dançava diante do espelho. Ela não estava triste, nem alegre, mas um misto de solidão com ansiosidade. O grande dia que começariam o ritual estava prestes a chegar e ela mais do que nunca se encontra inquieta. Pois ela tem esperanças que tudo corra bem e que possa finalmente rever o pai e abraça-lo bem apertado.
Música: Melanie Martinez- Blue Knees
- My Lady? Com sua permissão? - Bate à porta o Mordomo, Fill Spalding a espera que ela lhe dê consentimento para entrar.
- Bom dia Fill. - Ela abre a porta para ele j'imaginando que ele traria café na cama para ela.
- Bom dia Menininha, como se sente? - Pergunta ele adentrando o quarto com uma bandeja, no centro um bolo pequeno de oitocentas gramas de brigadeiro e uma garrafa térmica de café fresquinho, além de duas xícaras de porcelana,dois pratinhos da mesma coleção das chávenas e claro, duas colheres pequenas.
- Não vou mentir, estou ansiosa para trazer Papai de volta, mas também me sinto meio morta. Não sei explicar, um misto de solidão com tristeza. Mas não estou triste. Não sei explicar... Isso faz algum sentido? - Pergunta ela sentada na sua cama abraçando seu ursinho, enquanto Spalding deixa a bandeja na cama, entre eles e puxa uma cadeira que ficava na escrivaninha, para ele se sentar.
- My Lady- Diz ele fazendo uma reverencia, o que a faz soltar um sorriso bobo enquanto a mesma contém uma lágrima que está querendo rolar por seu rosto. - Faz todo sentido. Mas saiba que não está sozinha. Sempre me terá aqui com você, mesmo que eu morra. Darei um jeito em ficar lhe protegendo e fazendo companhia, mesmo de longe. Você é a Menininha dos meus olhos, uma menina doce, perigosa, travessa e peculiar. - Dizia ele segurando a mão dela que por fim desabava em choro, apertando o ursinho contra o corpo.
- Menininha, você é especial. E precisa comer para ficar forte. Vamos tomar um chá com bolo! E mandar embora essa tristeza. - Disse ele sorrindo para ela, a menina pelo qual ele tinha um carinho imenso. E um respeito ainda maior por saber exatamente o que ela é e como deve ser difícil viver isolada, mentindo à si mesma que não se importa. Quando ele acredita que parte dela, queria apenas ser normal e ter amigas e fazer coisas de crianças normais. Mas aquela era ela, era sua vida. E mais valia mentir à si mesma do que sofrer ao querer ser algo que nunca poderá ser: Normal.
- Vamos! E obrigado Spalding, por sempre cuidar de mim. Você é o melhor amigo e criado que qualquer pessoa poderia ter! - Disse ela levando os dedos pelo rosto, secando suas lágrimas, quando um sorrisinho apareceu, como se ilumina-se aos poucos aquele tempo nublado que ela estava.
- Ao seu dispor My Lady, fico agradecido pela confiança. - Falou ele sorrindo para ela enquanto servia uma fatia generosa em um pratinho para ela.
- Obrigada. - Agradeceu pegando o prato e enfiando a colher no bolo, deliciando-se com o doce ao tocar sua boca e por fim, saborear-lo.
Fill apenas serviu-a de café e serviu-se também. Compartilharam o café-da-manhã como se estivessem em um tempo distante, bebericando com aquelas porcelanas antigas que era de sua própria coleção. Ele apreciou aquele momento com Esther com felicidade. Ela sorria, parecia mais animada e para ele aquilo era melhor do que qualquer coisa no mundo. Ele sentia falta de seu amado, mas ele jamais deixaria aquela família que lhe recebeu tão bem em troca de uma felicidade própria. Nunca abandonaria aquela menina, a menos que ela o deixa-se. Mas ainda assim, não seria capaz. Ele nasceu para ser o que era: um Mordomo fiel.
Depois de um longo momento de conversas espontâneas onde Spalding perguntava sobre a cantora que tocava nas músicas que a menina ouvia, ela lhe contou com detalhes tudo que sabia e por fim, a mesma percebeu que era uma grande fã do trabalho da artista. As músicas tocavam e quando chegou uma que era mais animada, Esther levantou da cama e aumentou o volume, convidando Spalding para dançar. Ele aceitou e cada um do seu jeito, dançavam ao som da música. Ela dava piruetas, se contorcia, dava pulinhos, já Fill balançava o corpo de um lado para o outro, do seu jeito meio desengonçado, ele se divertia também. A menina esticou o braço para ele e eles fingiam dançar uma valsa, era divertido. Por fim, Spalding foi buscar uma de suas bonecas preferidas e Esther ficou dançando com seu ursinho de pelúcia. Quando ele voltou, continuaram brincando de casinha e chazinho. E assim, a manhã foi passando para eles.
Música: Melanie Martinez- DollHouse
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Oiiii Meus Amores! Criaturinhas Místicas e Sephts do meu Coração!!!
Como estão? Eu estou feliz por escrever esse capítulo que particularmente, achei uma gracinha!
Não esqueçam de deixar o voto,fazer um comentário na parte que mais gostaram e indicar o livro para os amiguinhos!
Não garanto o próximo, mas logo,logo tem HOT!
Obrigada pela leitura, um beijão enorme para todos vocês!
Bjocassss da Bruxa!
YOU ARE READING
Os Descendentes do Metamorfo - LIVRO 2
TerrorO Metamorfo é uma criatura que se alimenta de Humanos. Após um confronto direto, os Descendentes se unem com bruxas para trazer seu pai de volta do mundo dos mortos. Mas o que eles não esperavam, era precisar da ajuda de uma quarta pessoa, sim, a Pr...