Capítulo 51

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          Tiago ouvia música pelo som do carro, não estava tão alto como ele costumava ouvir, mas ainda assim era um tom mediado

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          Tiago ouvia música pelo som do carro, não estava tão alto como ele costumava ouvir, mas ainda assim era um tom mediado. Com o capo fechado, ele estava protegido da chuva e dos ventos lá de fora. O dia começou daqueles, uma chuva fraca que foi se intensificando e os ventos ficando mais violentos. Mas tudo bem, ele gostava assim também. Para ele fazia pouca diferença agora que tinha um carro. Quando vivia pelo mundo sem carro que era difícil. Ele enfrentava chuva, neve, tornado e até um tsunami que o fez se perder por dias em uma cidadezinha isolada. Mas nada disso lhe impedia de ir atrás de seus objetivos, ele era um cara determinado. 

       Chegando na cidade, ele parou e pensou no que ele gostaria de dar á Esther e chegou a uma conclusão pouco depois de pensar: Ela merece tudo! Merece o mundo e o céu! Esther... 

      Animado com sua decisão, continuou dirigindo em sentido a loja de tabacaria que ele conhecia bem. Ele ia ali algumas vezes comprar charutos, ja comprou um relógio e também vinha com pouca frequência jogar póquer. Ele estacionou na frente, ao lado de outros dois carros que ele reconheceu na hora pela placa do carro. Desligou a música, saiu do carro com presa e fechou. Entrou na loja que era até grande, embora fosse apenas uma loja que vendia um pouco de tudo, mas voltado para quem gostava de cigarro, cerveja artesanal, jogos e gastar dinheiro com coisas caras que no fundo, usariam raramente. 

     Ao entrar, um sininho em cima da porta balançou e os homens sentados em uma roda aos fundos da loja ficaram atentos para saber quem era. O dono veio em seguida, com as mãos no cinto de fivela, as calças jeans, botas de couro de cobra e um chapéu de vaqueiro. 

_ Olha só pessoal, quem é vivo sempre aparece! _ Disse ele sorrindo, estava feliz por rever o rapaz, já fazia alguns meses... 

_ Ei Walter, como vai essa força? _ Disse Tiago em um aperto de mão forte, não muito para não partir a mão do Sepht. 

_ Opa! Eu estou bem rapaz e você? Anda sumido... devia vir mais vezes! 

_ Quem é que tá ai Wall ? _ Perguntou Belly Jack, um dos maiores caçadores de cervos da cidade, sem dúvida o segundo melhor. 

_ É o Creminho! Entre meu filho, fique a vontade. Quer jogar truco com os rapazes? _ Perguntou ele, indo junto com Tiago até a mesa onde quatro caras jogavam cartas. 

_ Quem sabe mais tarde, eu vim aqui comprar um presente para minha irmã. _ Disse ele, chegando finalmente á mesa. _ Eai pessoal, tudo tranquilo? Quem é o perdedor? Sabem que eu ganho de todos voces! _ Disse ele rindo e fazendo todos rirem juntos. 

_ Haha hahaha! A gente não nasceu burro não, aqui ninguém joga contra você. É só para gasta dinheiro. 

_ O filho da mãe joga melhor do que os caras ricaços de Vegas! _ Disse Quennt, o irmão de Belly Jack. 

_ Opa! Então eu quero ver isso! Aposto 20 dólares que eu ganho desse cara. _ Respondeu Hungro, o filho de um velho amigo dos caras da mesa, mas o pai dele já morreu há cinco anos. 

Os Descendentes do Metamorfo - LIVRO 2Where stories live. Discover now