Alêxy - Série Máfia Gaillard(REESCREVENDO)Vol.1

Alêxy- 5

Sinto-me um pouco exausto já que a dois dias atrás tinha voltado de duas negociações intensas em Brandenburgo e Strausberg na Alemanha, fechando a entrega das drogas e armas, além é claro a sociedade no cassino Atlantis Munique que servirá para lavar o dinheiro da famille, pois a tributação do pais é de baixo custo e nos ajuda a movimentar o nosso dinheiro ilícito. Termino de tomar o café que estava delicioso, não sabia que a Leh cozinhava tão bem. Subo para o quarto e decido vestir uma calça jeans preta, uma camisa social Rosa e sapatos pretos. Afinal de contas não irei ficar em casa sozinho vendo TV ou olhando para o teto esperando sei lá que horas a minha adorável esposa voltar, já que ela foi trabalhar também irei.

Nós poderíamos estar agora curtindo a nossa lua-de-mel, mas ela tinha que receber uma mensagem bem no dia do nosso casamento de que tinha que adiar a nossa viagem para resolver os problemas do restaurante, tudo bem ela é empenhada no seu trabalho e admiro isso nela, mas tinha que ser bem no dia da nossa viagem. Ela não podia ter ido para o restaurante um dia depois de casarmos, chega a ser o cúmulo do absurdo. Bem que poderia ter resolvido tudo de casa mesmo e depois poderíamos aproveitar juntos o dia.

Saio para a garagem sentindo-me decepcionado com a atitude da minha mulher, quando avisto Robby e Marlon me esperando no carro, caminho até eles.

- Você está péssimo. Problemas no paraíso? - Marlon pergunta quando paro de frente para ele.

- Tive poucas horas de sono.

- Então teve muita diversão na sua lua-de-mel. Não deveria está em lua-de-mel na Maldivas?  

-Gostaria de estar lá, mas a minha esposa teve que resolver um problema no restaurante e decidi trabalhar também já que os problemas na famille não podem esperar. Enviou a mensagem para o Charlles?

- Sim e enviei as coordenadas do local. 

- Ligue para o Serguei. Agora vamos sabe que odeio atrasos.

Ele olha para mim desconfiado, já imaginando o que irei fazer. Entramos no carro e ele me entrega o celular.

- Serguei finalizou o serviço que te ordenei?

- Não, senhor.

- Qual o motivo de não ter finalizado?

- Senhor tem mulheres e adoles...

- Mate todos! Fui claro?

Olho para o meu lado direito e vejo Marlon olhar-me com um olhar questionador. poucos conseguem sair ilesos quando me questionam.

- Cortaram a sua língua, maldito?

- Nã...nã, é só que...

A minha paciência está por um fio de acabar, então, neste momento o interrompo delicio-me com medo que desperto nas pessoas, alimenta o monstro que vive em mim adormecido.

- Serguei, entre naquela boate e informe que tem um novo dono, quem se negar a trabalhar para mim mate sem pestanejar, já as adolescentes retire-as de lá e as coloquem em uma casa mande um médico examiná-las e procure as famílias delas e as devolva. - O meu tom de voz sai sério e gélido.

- Entendi, senhor. - Em seu tom de voz deu para perceber o alívio.

Antes de ir responda-me a uma pergunta antes.

- Você não fez o serviço por causa das mulheres ou das adolescentes?

- Por causa das adolescentes, senhor.

- Serguei, quero que você grave bem as minhas palavras  que irei falar na sua mente. Você está entrando naquela boate e vê a sua filha sendo abusada por vá rios homens em uma só noite sem o seu consentimento - já imagino que ele está branco feito um papel no outro lado da linha - Encare aquelas mulheres que questionarem a sua ordem como se fossem os estupradores e despeje toda a sua raiva sem misericórdia, quem tentar fugir sendo adulta ou adolescente faça o mesmo. Entendeu?