Bônus- Tortura

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Alexandra

Um mês antes...

— Quantas vezes será necessário te relembrar que você não tem vida própria, que mesmo se casando continuará nos servindo, você só continua respirando porque nós permitimos. Será que termos que te relembrar sempre? - A mão do meu pai circulou o meu pescoço, apertando-o com força, tentei tirar a mão para conseguir respirar mas ele apertava com mais força.

— Sabe que quando tenta se rebelar à consequência não recai só sobre você. - Quase perdendo a consciência ainda vejo o meu tio dando um dos seus sorrisos macabros e me acerta um soco na barriga que me faz perder o resto do ar que eu tinha.

O meu pai soltou o meu pescoço e eu cai no chão tossindo e puxando o ar, por uma fração de segundos desejei estar morta de verdade para que finalmente estivesse livre deles e tivesse paz, mas uma vez o meu desejo não foi realizado e a minha vida continuará no inferno sem fim. Começo a mim arrastar para um canto da parede.

— Para onde pensa que vai ratinha? Nem começamos ainda. - Lágrimas começam cair dos meus olhos, quando o meu tio puxa o meu cabelo com força e um grito escapa da minha boca quando sinto o bico do meu seio sendo torcido e beliscado, fazendo a dor percorrer todo o meu corpo.

— Não foi culpa minha... ai, ai... - Falei quase gritando de dor, mas ele aumenta torcida no meu seio.

— Como não sua maldita? Do que adianta ter beleza e não souber usá-la a seu favor para executar o que te mandamos fazer? Desaprendeu a dar prazer a um homem? Não usou o que te ensinamos nesses anos todos? Já sei! Você faz isso porque gosta e sente falta das nossas punições. Se for esse o caso não precisa chamar as nossas atenções, porque eu te darei o quer com prazer. Tenho certeza que o seu noivo não lhe satisfaz como nós, que ele não sabe te dar prazer do jeito que você gosta. 

Termina de falar enfiando de uma única vez o cabo da colher na minha vagina sem piedade que tinha tirado do bolso da sua calça. Sinto a dor e o queimo quando ele começa a movimentar.

— Ela não se satisfaz só com um homem Yuri, ela gosta de ser penetrada duplamente em uma única vez. Ela é uma vadia igual a mãe.

— Não tenho culpa. - Falei gemendo de dor por sentir o cabo batendo no meu útero e pedindo a Deus para parar.

O meu pai colocou a mão sobre o meu seio e o apertou com força e desceu a boca até a minha vagina e mordeu até deixar marca e  gritei de dor.

— Você acha que sou burro? O Alêxy está caidinho por você, te deu até um restaurante, só é você usar isso ao seu favor e roubar a prova que te pedi. Você é uma boa putinha então use tudo o que sabe ao seu favor.

— Pai... eu irei tentar com mais afinco, por favor para está doendo. - Imploro já não conseguindo aguentar mais, sentindo escorrer algo entre as minhas pernas.

Álvaro coloca o dedo na minha vagina  e leva até a boca demonstrando satisfação ao sentir o gosto do meu sangue.

— Tentar? Sabe que essa palavra não existe em nosso vocabulário, te damos uma mis~~ao e você falhou vergonhosamente. Não é para tentar e sim para finalizar. E pare de fazer cena fazendo essas caras e esse choro falso, porque nós sabemos que você gosta de tudo o que fazemos com você tanto é, que o seu sabor está divino. Agora chupe o meu pau com gosto e sem colocar os dentes.  - Diz chutando com força a minha costela.

Fechei os olhos ao sentir o impacto e a dor tomando conta de mim não consigo respirar direito a dor queima por dentro acho que quebrei mais uma costela será que dessa vez perfurou o meu pulmão, seria a sorte grande de me livrar de tudo isso.

Sinto que irei desmaiar a imagem deles esta desfocada, as minhas palpébras estão ficando pesadas e fecho os olhos, mas logo em seguida sinto um tapa na minha cara que queima e um aperto nas minhas bochechas. Sinto o meu corpo em movimento, quando abro os olhos vejo o sorriso asqueroso no rosto de Yuri e começo a sentir dor pela brutalidade que ele esta estocando em mim.

— Bem melhor assim quero ver esses olhos abertos quando eu gozar. Você não tem ideia do que está perdendo Álvaro, uma delicia de apertadinha.

— Vai por trás Yuri, quero aproveitar também.

Vejo o Yuri sair de mim com tudo e o meu pai aproximar-se.

— Não, não, me solta. - Falo ainda um pouco zonza e com muita dor.

Sou colocada de lado o Yuri posiciona-se por trás o meu pai deita na minha frente, os dois começam a me penetrar ao mesmo tempo sem dó e a dor é alucinante, toma conta do meu corpo e depois não vejo mais nada.

Será que eu mereço todos esses anos de abusos e sofrimentos?

Quando acordei estava percebi que estava em quarto com pouca iluminação deitada em um colchão no chão tentei me movimentar mas o corpo não ajudava senti dor e também que mais um pedaço da minha vida tinha sido arrancado de mim. Preciso livrar-me deles, ganhar a minha liberdade, ir para bem longe dessa família disfuncional.



Alêxy - Série Máfia Gaillard(REESCREVENDO)Vol.1Onde histórias criam vida. Descubra agora