Alêxy

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Quando menos esperamos ouvimos assobios e aplausos ao nosso a redor. Decidimos ir cortar o bolo depois que todos se acalmaram e nos seguiram. Quando estamos indo para a mesa ouvimos um homem chamando-a, olhamos na direção dele e ela me pedi licença e sai para falar com ele. Este homem é o mesmo que ela estava observando antes, ele está bem animado e não para de olhá-la com desejo está bem nítido em seu olhar, qualquer um pode ver isso. Fico parado no mesmo local falo com alguns convidados, observo a festa a animação, mas não consigo parar de olhá-los e vejo quando ele passa a mão no rosto dela, o meu sangue ferve e a minha vontade é de bater naquele bastardo. Quem ele pensa que é para ter esse tipo de intimidade com a minha mulher? Como ela aceita o toque dele? Quem será ele?

Dez minutos depois ela volta como se nada tivesse acontecido.

- Podemos ir agora. - Alexandra fala com a voz um pouco alterada.

- Primeiro você irá me responder quem era aquele homem? - Pergunto tentando controlar o meu ciúme.

- Não é ninguém importante.

- Como não é ninguém importante? Ele pareceu bem íntimo seu. Como ousou deixá-lo te tocar?

- Só é um conhecido da minha família. Vamos deixar ele para lá. Não tem importância alguma para mim e não deveria ter para você. Nem você e muito menos ninguém tem posse sobre mim, até  porque não sou nenhum objeto. Ele só  tocou na minha face nada mais.

- Quem é ele? Qual é o nome dele? - Pergunto quase não contendo a minha raiva. - Ele não só  tocou, como acariciou também. Preste bem atenção no que vou lhe dizer Alexandra, não quero que ele é muito menos qualquer outro toquem em você, quem só pode fazer isso só sou eu. Você não vai querer pagar para ver do que sou capaz de fazer. Só lhe digo que não será na nada agradável. - Término de falar e solto o seu braço.

- Porque esse interesse, Alêxy nele? Você me machucou.

- Porque esse infeliz estava te tocando e eu vi o desejo em seus olhos. Agora me diz o nome dele. Ou ele te importa tanto assim que você quer protegê-lo. Antes o seu braço do que qualquer outra parte do seu corpo. - Vocifero.

- Você está vendo algo onde não existe, já disse ele é um amigo da minha família e não sei de onde você tirou isso de que ele me deseja. Não tenho que proteger ninguém porque ele não é nenhuma criança e não tem nenhuma importância na minha vida. O nome dele é Richard. Agora será que podemos ir? - Espero que o Alêxy tenha acreditado em mim. Droga, o Rafael não poderia ter vindo aqui. O que estava passando pela cabeça dele ao ter tido essa idéia idiota de ter vindo no meu casamento, ele quer estragar a minha vida só pode. Ele ainda teve a coragem de mim chamar e tocar-me daquela maneira. Confesso que gostei do seu toque e estava com saudades. - Você não ousaria levantar a mão para mim? Podemos ir, agora?

- Ele é muito saidinho para quem é só um amigo da família. Claro que não, mas não me provoque  Alexandra ou posso perder a paciência. Vamos ficar mais um pouco e cortar o bolo, a festa está animada, depois vamos tudo bem? Ou a minha querida esposa não está se aguentando para chegarmos logo na nossa lua-de-mel?

- Só estou cansada e esses saltos estão me matando. Você não prefere ficar a sós com a sua linda esposa em um local mais reservado. - Falo lhe dando beijinhos e lhe lançando um olhar sedutor.

- Falando desse jeito não tenho nem como dizer não. Vamos cortar o bolo e depois nos despedimos dos convidados.

- Não Alêxy vamos só embora assim ninguém vai dar por nossa falta. - Falo puxando-o pelo braço para a saída.

- Leh, você já está indo embora sem se despedir de mim? Não vai cortar o bolo?

- Desculpa Rafaela, estamos indo estou cansada. Depois conversamos tudo bem?

Alêxy - Série Máfia Gaillard(REESCREVENDO)Vol.1Onde histórias criam vida. Descubra agora