Uma reforma "inesperada"

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13/03


Era um dia bem cara de domingo. Para mim domingo é um dia morto, as lojas não abrem, não tem nada de bom passando na tv, não há nada de interessante para fazer e eu acordo pensando que o dia vai acabar em um piscar de olhos e segunda-feira virá com tudo, aulas e horas intermináveis no bistrô até que eu finalmente possa chegar em casa, para enfim ter algum descanso, isso, depois de terminar milhares de leituras, resumos, e sei lá mais o quê que meus professores irão me jogar. Então em uma palavra, o domingo era depressivo e fazia sentido que amanhecesse cinzento.

Eu tinha decidido, assim que abri a janela, que voltaria para a cama, dormiria ou leria um livro sossegada e ficaria curtindo a preguiça.

A casa estava estranhamente silenciosa.

Eram dez horas da manhã, o que quer dizer que meus pais certamente estavam acordados, Mary acorda cedo todos os dias, mas Kitty e Lydia só deverão acordar perto da hora do almoço.

Sei, porque fiquei de olho, que elas chegaram em casa de madrugada, ensopadas e barulhentas me acordando, não que eu estivesse realmente dormindo - sou um pouco superprotetora com minhas irmãs, ok, admito!

Voltava para cama para seguir meu plano de preguiça quando vi uma mensagem de texto de Jane que eu tinha perdido porque meu celular tinha ficado, outra vez, sem bateria e desligado.

Janehavia me mandado uma mensagem de que passaria a noite em Netherfield mais cedoontem e eu tinha conseguido responder antes que meu celular morresse completamente.

Eunão achei que Jane me mandaria mais nada naquela noite, então liguei o celularno carregador e me esqueci, só que ao ler a mensagem que ela me mandara as onzee quatorze, fiquei preocupada:

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Eunão achei que Jane me mandaria mais nada naquela noite, então liguei o celularno carregador e me esqueci, só que ao ler a mensagem que ela me mandara as onzee quatorze, fiquei preocupada:

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Imediatamente pulei da cama. Havia chovido muito na noite passada, mas embora o céu estivesse ainda cinzento, as nuvens muito escuras e um vento gelado ainda assobiasse ao redor da casa, não parecia que voltaria a chover, pelo menos não por agora.

Meu pai tinha decidido levar o carro ao mecânico depois de ouvir a conversa de minha mãe e Jane, afinal havia mesmo um problema com o carro, o freio parecia mesmo um pouco desregulado (eu realmente espero que a minha mãe não tenha causado isso só para que Jane não fosse dirigindo a Netherfield!), de modo que Jane não poderia mesmo ir dirigindo a Netherfield e isso significa que eu também não poderia, então só havia duas opções: ou eu ia a pé ou eu ia de bicicleta.

O Diário de Lizzie BennetOnde histórias criam vida. Descubra agora