Uma Vida Com Propósito.

Capítulo 14

#Dafine#

Amanhece e demoro para levantar. O despertador insiste em tocar e não tenho outra opção. Me pergunto "mais porquê meu despertador está tocando estou de férias?". Vou ao banheiro e volto para a cama. Mais não consigo dormir fico pensando em Ruan. Onde estava ontem à noite. Levanto-me novamente e deixo uma mensagem em seu celular.

" Onde você estáva que não apareceu na igreja?"

Fico olhando para ver se ele visualiza e até agora nada. Deve estar dormindo. Mais que saco esse garoto falou que me ama, é só aparecer uma prima gostosa que esquece de seus compromissos comigo e com Deus.

Coloco uma roupa leve e um tênis. Deixo um recado para o vovô que ainda está dormindo e vou correr. É o melhor jeito que agora encontrei para parar de criar hipóteses na minha cabeça. Corro por muitos quilômetros e sinto-me melhor. Na volta vou até o hospital e encontro o médico que me dá outra notícia ruim. - Ela está com Cirrose Hepática e ainda não acordou." Vou até seu quarto e deixo um beijo em sua testa. Faço uma oração por ela e saio do hospital, volto correndo para casa. Quando chego, vejo Ruan encostado em minha porta.

- Oi. Digo.

- Desculpe, ontem acabei perdendo a noção do tempo.

- Onde você estava?

- Em uma festa com a Mia. Os amigos dela fizeram uma festa na cidade vizinha. Tive que levá-la.

- E porque não me falou que ia sair com ela?

- Não tive tempo. Desculpe, está zangada comigo?

- Desculpe? Você estava em uma festa com sua prima. Me diz que não teve tempo de nandar uma mensagem. E ainda perdeu o culto, como você quer que eu me sinta?

Ele vem em minha direção para me abraçar eu me afasto dizendo:
- Nunca mais faça isso comigo, você entendeu?

- Sim eu prometo amorzinho. Ele diz com a expreção preocupada.

- Beleza. Agora vai pra casa, ainda estou chateada com você.

- O dia está lindo vamos à praia?

- Não estou com vontade.

- Então você quer que eu vá com a Mia?

- Nem sonhando. Espere, vou ver se o vovô quer ir, e vamos todos juntos.

Ruan sai correndo e nem espera minha confirmação. Esse garoto.

Vou pra dentro e vovô concorda em ir conosco para a praia. Pego meu biquíni, visto, e coloco um vestido solto por cima. Arrumo o resto das coisas e coloco dentro do carro de Ruam que está animado. Nem parece aquele garoto desesperado por perdão de minutos atrás. Entro no carro e vejo aquela lambisgoia da prima bonita se aproximando.

- Posso ir com vocês? Ela pergunta.

Fuzilo Ruan com os olhos,  ele diz que o carro já está cheio. O vovô interrompe e diz que tem lugar no banco de trás. Dou uma bufada, olhando para o outro lado, e a lambisgoia entra no carro.

Jesus me ajuda, porque não quero brigar. Se essa garota veio para estragar meu verão, está muito ingandada, não vai conseguir.

Meu avô simpático como sempre conversa a viagem toda com Mia que retribui com sorrisinhos.

Fico calada olhando a estrada e Ruam faz o mesmo. Chegamos a praia e Ruam tira as cadeiras do carro, eu pego minhas coisas. Vovô logo senta-se em uma cadeira e abre o isopor  para pegar água. A lambisgoia da Mia tira o vestido e entra na água. Que raiva a garota além de mais velha uns cinco anos que eu tem um corpo perfeito. Vejo os rapazes olhando para ela e fico irritada com a atenção que consegue. Ruan senta-se ao lado do vovô e pega um refrigerante para tomar.

- Vamos entrar na água. Peço para ele que acena com a cabeça.

- Tito meu vestido dou um beijinho na testa do vovô e corro para o mar. Ruan vem logo atrás. Ele me abraça por trás e diz: - Estou perdoado?

- Só se você conseguir me pegar. Nado para o fundo e logo ele consegue me alcançar. Debaixo da água me envolve em seus braços. Nos beijamos e esqueço de tudo. Estou apaixonada,  espero que isso dure.

Saímos da água procurando algo para comer. Compro um sanduíche natural para o vovô que agradece. A Mia volta acompanhada com um cara bonitão. Apresenta como seu amigo, mais como eles se abraçam não sei não, parece que estão juntos.

Devoro meu amburquer e deito-me na areia. Ruan coloca sua toalha ao meu lado e deita-se também. Fecho os olhos e tento tirar um cochilo.

- Você não vai dormir debaixo desse sol? Vai se queimar amor.

- Passa protetor nas minhas costas?

- Opa! Que delícia. Fala ao meu ouvido.

- Se comporta vovô está do seu lado.

- E escuto muito bem. O vovô diz olhando para Ruan que fica sem graça.

Ele passa protetor nas minhas costas rapidinho vigiando o vovô.

- Término de passar o protetor e volto a me deitar.

- Vamos dar uma volta. Ele diz.

- Estou com preguiça.

- Quero te mostrar um lugar.

Olho para vovô que está tirando um cochilo na cadeira e saio com Ruam.

Andamos de mãos dadas por alguns minutos e entramos na mata. Olho para ele preocupada.

- Fica tranquila não vou te matar.

Sorrio e digo. - Confio em você.

- É melhor não confiar. Você não sabe das minhas intenção. Diz com olhar de malícia.

- Sei muito bem. E você se comporte rapaz.

- Sim senhora general.

Chegamos em uma caverna, digo que não vou entrar lá. Ele me pega no colo e entra caverna à dentro.

- Que lugar lindo. Digo impressionada com a coisa mais bela que já vi. Uma gruta com a água cristalina e um buraco no meio que faz com que o sol entre.

- Vem vamos entrar. Ele diz

Entramos na água e nadamos um ao lado do outro.

- Como em tanto tempo morando aqui. Nunca ouvi falar desse lugar? Pergunto a ele.

- É porque não existe.

- Como assim?

- Só eu conheço esse lugar. Quando criança vim visitar minha tia e acabei me perdendo na praia. Achei esse lugar e consegui voltar para a mata, onde estavam me procurando. Desde então, sempre que posso venho aqui.

- Fico lisonjeada em poder estar com você em seu lugar secreto.

Ruan me abraça e diz. - Agora é o nosso lugar secreto.

Com seu olhar fixo ao meu começa a me beijar. Beijos e mais beijos é só o que fazemos. Mais a cada toque, nossos beijos ficam mais intensos. Meu corpo incendeia e sem me controlar mordo a ponta de seu lábio inferior.

- Desculpe digo sem graça.

Ruam não diz nada olha fixamente para meus lábios e beija-os novamente. Sua não paceia por meu corpo. Coloco as pernas em volta de sua sintuta, e ouso um gemido ao meu ouvido.

- Dafine você me deixa louco. É só o que ele diz. Continuo agarrada a ele e sinto seus lábios passearem por meu pescoço. Nosso toque fica mais intenço e sinto seu corpo junto ao meu. Nossos corpos pedem por mais e lembro dos conselhos do pastor. Ao dizer "para tudo há um tempo certo".

- Ruan não podemos. Digo parando seus beijos.

- Podemos sim. Você não quer?

- Eu quero mais que tudo. No entanto, esse não é o momento.

Ele em um movimento brusco me afasta de si e sai da água. Fico chateada com aquela atitude, saio da água sem olhar para ele. Voltamos para a praia, fingimos que nada aconteceu, Ruan fica conversando com a prima e seu suposto amigo, eu faço companhia para o vovô.