Capítulo 34

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Bom dia garotos. Temos que ir para a escola.

- Só mais 5 minutos. Ruan diz, Pedro levanta a mão em cinal de estou ouvindo. E digo só mais 5 minutos.

- Vamos Alice, estou parecendo a mãe  de vocês. Os meninos estão enrolando na cama e você ainda nem levantou.

- Sim senhora general. Alice fala e vai para o banheiro.

Estamos todos no carro indo para a escola. Pedro e Ruan cantando um rep ruim. Eu olho para Alice que começa a rir. Sinto uma enorme alegria em
tê-los como amigos.

- Bom pessoal, fazem os grupos, vamos iniciar o trabalho. O professor de história diz.

Junto-me com meus amigos e iniciamos a pesquisa. Foi moleza. Pedro é ótimo em história e nos ajudou muito. A aula acaba, e vamos ao refeitório. Alice diz que hoje não poderá dormir comigo. Digo que não tem problema. Digo para meu amigos: - Na sexta quero todos lá em casa. Eles confirmam com a cabeça e vejo que Arthur está de olho na nossa conversa. Finjo que não prestei atenção e frizo. Só vocês Alice, Pedro e Ruan. Eles ficam sem entender e confirman novamente.

Depois de comer Ruan pega em minha mão e diz. - Vêm comigo, ainda temos 7 minutos de intervalo. Aceno, e o acompanho. Ele leva-me ao mesmo lugar de ontem e me beija. Sentir sua boca é tão bom. Queria poder beija-lo o tempo todo. Depois de alguns beijos longos e doces ele diz: - Minha princesa é tão bom ficar com você.

- Eu sei. Digo

- Todos os dias agradeço a Deus. Ele diz colocando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.

- Meu amor, quero estar pra sempre assim. Digo e beijo-o novamente. Meu coração bate acelerado e sinto muita vontade de estar em um lugar só nosso. Ele encosta-me na parede e sinto meu desejo crescer.

- Ei, vão, para a sala agora. A coordenadora do Colégio diz. Ruan da uma risada e se afasta de mim. Eu fico vermelha e saio em direção a sala.
 
- Esses adolescentes com hormônios a flor da pele. A coordenadora resmunga e volta para dentro do colégio.

- O que foi, você está parecendo um pimentão. Alice diz

- É que a coordenadora nos pegou.

- Dando uns amassos né. Alice diz

- Pere, já passei vergonha demais.

- Olho para o outro lado e vejo Ruan com a cara de pau mais linda desse mundo. Ele da uma piscadinha e dou um sorriso involuntário. Volto a olhar para a frente. Tento me consertar na aula, mais não consigo. No fim da aula, Ruan me leva para casa, e meu coração parece não parar de bater no peito. Quando chegamos digo: - Tchau amor.

- Ei, nem vai me dar um beijo? Ele pergunta

- Olho para ele e me aproximo, desejando sua boca mais que tudo. Ele apressadamente leva suas mãos ao meu rosto e beija-me. Meu Deus, como é difícil me segurar. Logo estou em seu colo. Uma de suas mãos agarram meu cabelo e a outra meu quadril. Os beijos ficam intensos, sinto um cheiro de desejo brotar em nós e ele sussurra meu nome. Com nosso movimento minha "perna biônica" bate em alguma coisa dentro do carro e desperto-me daquele paraíso. Digo - Preciso entrar, e você precisa ir pra casa. Ele olha para mim, com muito desejo nos olhos, engole em seco, e diz. - Que tortura, casa logo comigo amor.

- Já conversamos sobre isso. Depois da formatura. Ok!

- Ok.

Saio do carro e ele se vai. Fico o fim da tarde ouvindo música e lendo a bíblia. Preciso me concentrar na minha vida espiritual, senão vou cair novamente. Já está anoitecendo, e papai liga para mim. Converso com ele o necessário. Não temos muito o que falar. Digo que estou bem, e que, depois da formatura vou passar dois meses com ele. Tomo um banho demorado e peço comida chinesa. Depois de fazer a refeição, ligo para Ruan que atende imediatamente.

- Amor está bem?

- Estou, só queria conversar antes de dormir.

- Eu queria estar aí agora.

- Também queria, mais você sabe que não podemos ficar sozinhos.

- Só de falar com você já sinto desejo. Imagina se estivesse aí.

- Pois é.

- Ruan, tem uma coisa que não te falei.

- O que foi?

- Depois da formatura vou ficar dois meses com meu pai.

- O quê, na Austrália?

- Sim amor, prometi para ele antes dele ir embora.

- Mais eu vou morrer de saudades.

- Vamos nos falar todos os dias por telefone. Dois meses passam rápido.

- Não passam. São 60 dias. E nosso casamento?

- Quando voltar, nos casamos. Ainda não falei com meu pai e precisarei da assinatura dele para me casar.

- Está bem. Ele diz irritado.

- Não fique chateado. Falo

- Como não ficar? Temos dois meses de aula até a formatura e vou ficar mais dois meses sem você.

- Vai ser melhor assim. Estamos pegando fogo. Não podemos nos beijar que já estamos nos agarrando.

- Verdade.

- Quero conhecer meu pai e me acertar com ele.

- Ok se é isso que você quer, vou respeitar. 

- Te amo amor.

- Te amo mais minha gostosa.

- Ruan. Digo em tom de repreensão

- Estamos no Telefone. Não tem perigo de te agarrar.

- É, mais ouvir isso me deixa em chamas.

- Gostosa. Ele diz novamente

- Mordo meu lábio e imagino coisas com ele.

- Você está aí Dafine?

- Sim estou.

Ouço uma risada gostosa no telefone e desejo estar com ele.

- Minha princesa linda e muito gostosa.

- Pare Ruan.

- Só se você também falar que sou gostoso.

Engulo em seco. Fecho os olhos e digo. - Meu gostoso.

Ouso muitos risos e ele diz: - Vou contar todos os 120 dias ansiosamente desejando estar com você.

- Eu também amor. Agora precisamos decidir onde vamos nos casar.

- Na praia é claro.

- Que romântico. Quero que seja no por do sol.

- E depois podemos nadar pelados no nosso lugar secreto.

Fico toda arrepiada e digo. - Vou sonhar com esse dia.

- Já estou sonhando. Agora, nesse exato momento.

- Boa noite amor, essa conversa já foi longe demais.

- Boa noite, princesa. Amanhã vejo você.

- Boa noite. Digo novamente

- Vou sonhar com você hoje. E por favor também sonhe comigo. Ele diz

- Sempre. Digo e desligo o telefone.

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