Capítulo 15

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#Dafine#

Voltamos para casa depois de uma tarde divertida na praia. Tirando o episódio da gruta em que Ruan ficou chateado comigo. Adorei estar naquele lugar.

Chegamos em casa e vovô sobe para tomar banho. Ruan ainda está em minha porta, todo sem jeito.

- Entra, vai ficar aí? Digo levantando a sobrancelha.

- Dafine desculpe.

- Você está passando dos limites. Digo

- Sei. É que não consigo controlar a vontade de te ter por completo.

- Isso é para depois do casamento.

- Não entendo, porque não podemos fazer antes? Nos amamos!

- É pecado.

- Não acho que amar é pecado.

Fico sem palavras. Ele vem até mim e me abraça dizendo. - Eu te amo e quero ficar com você para sempre.

- Então espere. Digo baixinho.

Ruan não diz nada só fica abraçado à mim. Beija minha testa e vai embora.

Sinto a falta dele. A noite passa e penso nos momentos maravilhosos que passamos, desde que nos conhecemos. Ele é a melhor coisa que aconteceu em minha vida.

Ouço uma voz bem no fundo "Querida acorde" abro os olhos e vejo vovô.

- Bom dia querida.

- Bom dia. Que horas são?

- Nove, o médico ligou.

Pulo da cama. - O que ele disse?

- Sua mãe acordou.

- Graças a Deus. Abraço vovô e vou até o hospital visita-lá.

- Mamãe. Falo com lágrimas nos olhos.

Ela chora e diz. Estou bem filha, não precisa chorar.

- Achei que ia perde-lá.

- Desculpe minha menina.

Abraço-a e vovô nos interrompe. - Dafine compra um café para nós quero conversar com sua mãe.

#Vovô Antônio#

- Filha que susto nos deu.

- Pai desculpe. Menti para você.

- Filha nunca esconda seus  problemas.

- Sinto muito pai, mais queria te poupar de aborrecimentos.

- E adiantou?

- Não, não adiantou. Perdão.

- Não me peça perdão agora se recupere. Sua filha e seu pai precisam de você.

- Como Dafine está com tudo isso.

- A Dafine tem sido uma garota muito forte, esse tempo todo.

- Minha menina forte.

- Agora descanse você precisa se recuperar.

Dafine entra com dois cafés fica mais uns minutos com sua mãe e voltamos para casa.

#Dafine#

- Estou tão feliz vovô.

- Eu também minha neta.

- Vou contar a novidade para Ruan. Volto logo para almoçarmos naquele restaurante que o senhor gosta.

- Tudo bem minha querida.

Bato na porta dele e quem atende é a lambisgoia da Mia. Com uma saia curta e um top. Essa garota não tem senso não? Está praticamente pelada.

- Bom dia. Quero falar com meu  nanorado. Digo cruzando os braços.

- Entre, ele está no quarto.

Ao entrar aceno para sua tia e subo as escadas. Abro a porta do quarto e vejo Ruan deitado na cama, sem camisa, para variar. Fico parada em sua porta adimirando-o. É tanta beleza em uma pessoa só. Me aproximo, sento na cama, e faço cafuné. Dou um beijo em seu pescoço e ele abre os olhos lentamente.

- Que jeito bom de ser acordado.

- Bom dia para você também. Digo

- O que faz aqui?

- Minha mãe saiu do coma.

Ruam levanta-se, dá o sorriso mais perfeito do mundo e diz: - Que notícia boa.

Sorrio em resposta. Ele levanta-se, vai até o banheiro, para na porta, e diz antes de entrar: - Espere um minuto vou escovar os dentes.

Percorro o quarto, logo vejo o aquário que em outro dia seu priminho quase derrubou. Tem dois peixinhos um preto e branco e outro azul. Olho novamente ao redor e vejo que o quarto é um pouco bagunçado, com muitos livros espalhados na escrivaninha, roupas pelo chão, e uma guitarra pendurada na parede, além de, seu violão em cima de uma poltrona de couro. Vou até a poltrona e vejo letras de músicas e acordes. Uma chama minha atenção com o título "Alguém como você".

- Epa! Tira a não das minhas coisas. Diz Ruan.

- E aquela história de que eu posso tudo, inclusive mecher nas suas coisas?

- Pode mecher em tudo, menos nisso aí. Devolve.

- Não. Corro para o canto escondendo o papel atrás das minhas costas.

Ruam vem correndo em minha direção e tenta pegar o papel.

Desvio dele e passo por cima de sua cama. Ele sobe rápido e com um golpe de rasteira me derruba na cama, ficando por cima de mim, prendendo minhas mãos no alto e dizendo:
- Agora devolve senão vou acabar com você.

- Você vai fazer o quê?

- Vai ver...

Sou surpreendida com muitas cócegas e tenho que seder. Afinal, cócegas acaba comigo. Tenho pavor, porquê sempre fico sem conseguir respirar.

Digo: - "Está bem, pare, to sem folego" Ele para e pega o papel das minhas mãos.

Beija-me suavemente. Cedo aos seus beijos. Solta minha mão que estava presa junto à dele. Passeia sua mão pelo meu braço e desce para minha cintura. Suspira de desejo, ele desce a não pela minha coxa. Levo rapidamente a mão sobre a dele e o impresso de pegar em minha bunda.

- Há só uma pegadinha. Ele diz

- Não seu safado. Segura a onda.

Ruam levanta-me da cama, coloca uma mecha atrás da minha orelha e diz. - Você está me deixando louco.

Digo: - Você já é louco.

- Há sou mesmo, louco por você.

- Eu também sou. Agora vamos sair do quarto, sua tia deve estar pensando besteira.

- Não, ela não está. Minha tia não é antiquada.

Ignoro esse comentário e digo: Vamos.

Ruan veste uma camisa e desce as escadas de mãos dada comigo.

Mia está sentada no sofá e sua tia na cozinha, me despeço dela que em seguida, me convida para o almoço. Digo que tenho que levar o vovô para almoçar. Ela diz que posso traxe-lo. Ele olha para mim com sua carinha linda. Eu aceno com a cabeça para sua tia e falo que vou buscar o vovô.

- Ruan fica para ajudar a tia a colocar a mesa, eu saio pela porta. Espero que o vovô aceite o convite.

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