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Quando acordei na manhã seguinte e me espreguicei, olhei para o lado e Zac ainda estava dormindo.

Sorri.

Havíamos passado a noite inteira acordados. Meu coração estava tão alegre.

Olhei para o relógio que ainda marcavam seis da manhã. Era sábado, por sorte.

Me cobri um pouco mais e me aconcheguei nos braços de Zac. Ele se espreguiçou também e abriu os olhos, sorrindo logo em seguida:

— Bom dia.

— Bom dia. — Sorri me aninhando em seu peito.

— Dormiu bem?

— E nós dormimos?

— Verdade. — Ele deu uma risada tão gostosa que fui obrigada a lhe dar uma selinho. — Queria que todas minhas manhãs fossem assim.

— Nem me fale. — Sorri bobamente. — Eu não acredito que você está aqui. O que seus irmãos acharam?

— Eles foram consultados, não se preocupe. Eu precisava colocar a cabeça no lugar e resolver as coisas entre nós dois.

— Desculpa se eu pareço um tanto insegura.

— Eu não podia deixar você achar que estava brincando com você. Esse é o meu trabalho e eu sou muito feliz com ele.

— Você quer café da manhã?  — Perguntei já sonhando com algumas panquecas.

— Eu adoraria. Porém não tenho nada aqui por causa da viagem. Mas podemos comer em uma padaria aqui perto, o que acha?

Assenti e depois voltei para o seu peito.

— O que está fazendo aí, hein? — Ele perguntou enquanto acariciava minha cabeça.

— Me impregnando do seu cheiro. — Falei enquanto fechava os olhos. — Você não pode ser real.

— Eu sou sim. Sou muito real. — Ele ria enquanto me abraçava mais forte. — Se você pudesse, eu te levava para curtir esses meses comigo.

— Eu não posso, infelizmente. — Falei voltando a olhar para ele. — Mas me sinto com as forças renovadas.

— Mas já? Ainda temos dois dias para recarregar as energias. Ou gastá-las.

Levantei para tomar um banho rápido e quando saí, vi que ele havia separado uma blusa para mim. Era masculina, mas poderia ser unissex já que era preta, bem coringa.

— Eu me sinto bem melhor. — Ele apareceu sorrindo com uma toalha enrolada na cintura e outra secando o cabelo.

— Onde você tomou banho? — Perguntei curiosa enquanto terminava de secar o cabelo com a toalha. Já estava vestida.

— No outro banheiro. Tem um no outro quarto e o outro de visitas.

Saí de onde estava e o abracei pelas costas. Ele estava escolhendo alguma roupa para vestir.

— É tão bom estar aqui com você. — Falei baixinho. Ele então virou para mim.

— Eu quem digo. Estava com medo que você tivesse incrédula. — Ele me abraçou forte.

— Você não vai ter mesmo problemas por ter vindo aqui?

— Não. Eu estou bem, os meninos estão ok. Eles gostam de você.

— Eu também gosto deles. — Falei pensativa. — VOCÊ PRECISA ME CONTAR COMO FOI O ENCONTRO COM OS MENINOS DO MCFLY!

Ele riu alto. Queria agarra-lo ali e nunca deixar que ele saísse.

JULIETOnde histórias criam vida. Descubra agora