When we fell in love...

Capítulo 48

Emily

Minha primeira vez. Acho que sempre pensei que na minha primeira vez eu estaria nervosa ou envergonhada demais para ter alguma reação coerente, mas por incrível que pareça aquilo tudo sumiu de mim quando eu descobri que Zack e eu estávamos na mesma situação, que ambos eram inexperientes e que descobririamos tudo juntos. Olhando nos olhos dele ali eu só me senti pronta, ainda nervosa, mas pronta.

Zack olhou nos meus olhos e recomeçou a desabotoar os botões da blusa de onde tinha parado, puxei o rosto dele, encostando nossas testas e o deixando continuar.

Ele sorriu descendo e beijando meu pescoço me fazendo suspirar, a cada botão que ele tirava ele me dava outro beijo, cada vez mais baixo, cada vez mais lento. Ele beijou minha clavícula, depois desceu até o meio dos meus seios, me fazendo gemer surpresa quando ele passou a língua alí, em seguida ele beijou minha barriga, chegando na minha cintura, descendo as mãos pelas minhas coxas e enfim desabotoando o último botão.

Me sentei e o deixei tirar aquela blusa de mim, a jogando em qualquer lugar, ainda estava meio frio então eu estava bem arrepiada, mas apesar disso eu não estava corada por estar seminua na frente dele, é o Zack e eu confio 100% nele.

— Você nem imagina quantas vezes eu sonhei com isso. – Zack passou o nariz pelo meu pescoço e beijou o lóbulo da minha orelha enquanto sussurrava.

— V-você sonhou comigo? – Perguntei passando minhas unhas suavemente pela barriga dele.

— Tantas vezes Emily... – Mordi meus lábios quando ele me abraçou, sentir a pele dele contra a minha daquele jeito me deixou tão quente.

— Vamos transformar seus sonhos em realidade então. – Nem sei da onde aquela coragem surgiu só sei que quando eu vi, já tinha o empurrado no meio das almofadas enquanto eu subia no colo dele.

Sorri meio tímida e beijei o pescoço dele devagar, deixando mais mordidas e alguns chupões, eu não fazia ideia de que marcar alguém assim era tão bom, eu podia me acostumar com isso. Desci pelo peito dele o olhando nos olhos e puxei sua calça o deixando só de cueca, porém quando eu ia tirá-la também ele me puxou pela cintura.

— Não, ainda não. Eu quero fazer uma coisa primeiro bebê. – Zack sorriu de um jeito fofo voltando a beijar meu pescoço, suas mãos subiram pelas minhas costas até o fecho do sutiã, me aproximei para tentar facilitar para ele mas mesmo assim ele ainda demorou um pouquinho. – Desculpa, isso é mais difícil do que parece...

Eu ri baixinho colocando minhas mãos por cima das dele.

— Assim... – O ajudei e ele finalmente o tirou jogando junto com as outras roupas.

E mesmo com o olhar intenso que ele me deu eu não corei, na verdade, me senti a mulher mais linda do mundo sob aquele olhar.

Os beijos dele chegaram até meus seios, suaves e delicados, mas tão quentes, Zack prendeu a ponta entre os lábios e sugou passando a língua de leve, foi uma sensação nova mas tão boa que eu tive que fechar os olhos para aproveitar melhor. Sua outra mão desceu, passando pelo meu quadril até chegar nas minhas coxas, onde ele apertou me ajeitando no colo dele.

— Zack... – Gemi apertando o cabelo dele entre os meus dedos quando ele fez a mesma coisa com o outro seio e depois mordeu de leve. – Ah...

Rebolei levemente sentindo algo crescer em baixo de mim. Zack gemeu, soprando contra meu seio e eu sorri, ele então os chupou mais forte, até deixar ambos vermelhos, quando ele ficou satisfeito com o resultado me deitou, ficando por cima de novo e me dando um selinho antes de descer até minha cintura.

Na minha opinião, minha calcinha era até que bem fofa, ao mesmo tempo que era sexy, branca com um lacinho e de renda igual o sutiã, Zack a olhou e sorriu, a puxando lentamente até tirá-la.

Zack segurou meu pé, beijou meu tornozelo, subindo devagar pela minha perna, pela minha coxa, onde ele ficou um tempinho, então trocou de lado e fez o mesmo caminho, me deixando quase agoniada, até chegar finalmente onde eu queria.

— Meu Deus... – Agarrei o cobertor soltando um gritinho quando ele passou a língua ali. – Ah Zack...

— Acabei de perceber que eu amo quando você geme Emily, ainda mais o meu nome. – Ele disse sorrindo e aos poucos foi aumentando a intensidade dos movimentos da boca, me deixando completamente louca.

Dava para sentir que no começo ele estava meio nervoso com o que estava fazendo, mas cada vez que eu gemia ou me contorcia ele ficava mais confiante.

De repente uma sensação estranha, como ondas de choque, tomou conta de todo o meu corpo e eu tremi contra a boca dele gemendo alto, apertando o cabelo dele entre os dedos.

Senti ele levantar e voltar para cima de mim, minha respiração aos poucos foi normalizando e eu percebi que ainda estava com os olhos apertados, os abri lentamente e ele me observava vitorioso.

— Você parece tão malditamente linda quando goza. – O puxei para mim, desesperada por fazê-lo ter a mesma sensação maravilhosa que eu tive.

Virei o Zack, me ajoelhando no meio das pernas dele e o empurrei o deitando de novo. Desci meus beijos pelo mesmo caminho de antes pelo peito dele, só que dessa vez fui beijando até a cintura dele, tirei sua cueca e mordi os lábios. Observei todo o corpo do meu namorado e Deus, ele era lindo.

Ainda assim eu estava um pouco hesitante, não sabia muito o que fazer, e acho que ele percebeu por que sorriu pegando minha mão e colocando em volta dele delicadamente.

— Para cima e para baixo, devagar... Pelo menos, é assim que eu faço. – Ele sorriu de lado meio sem graça. Mordi meu lábio inferior fazendo como ele mandou e ele deitou a cabeça no travesseiro suspirando. – Mas você faz muito melhor, sem dúvida nenhuma...

Ainda nervosa me abaixei, depositando um beijo na pontinha, se ele provou meu gosto eu também posso provar ele. Zack fechou os olhos por um segundo então achei que tinha feito certo.

Passei a língua nos lábios sentindo o gosto dele que ficou ali, não era ruim, meio salgado, mas gostoso. Me abaixei de novo e dessa vez fui mais ousada, passei a língua em volta da glande descendo devagar e ele gemeu apertando os olhos. Tentei por na boca, mas não coube muito, então o que ficou de fora eu segurei com as mãos e fui fazendo um vai e vem com a cabeça. Ver as reações dele era o melhor. Zack gemia e apertava as almofadas, às vezes me olhava e depois deixava a cabeça cair de novo. Comecei a ir mais forte quando percebi ele começar a tremer levemente igual eu.

— E-Emily... Acho... Ah, a-acho melhor parar se não... Eu vou...

— Não Zack por favor... – Eu tinha me viciado no gosto dele, e queria fazê-lo sentir tudo igual eu. – Me deixa ir até o final.

Voltei ao vai e vem que eu fazia antes e ele gemeu mais alto quando eu raspei os dentes nele, senti algo quente na minha boca e instintivamente engoli aquilo para não engasgar. Tinha um gosto diferente, ainda mais viciante. O observei, estava ofegante e de olhos fechados igual eu antes e adorei provocar isso nele.

Engatinhei até ficar com o rosto rente ao dele então o beijei e ele abriu minhas pernas me sentando em cima dele e se sentando.

— Você é perfeita sabia? – Ele segurou meu rosto beijando minha testa, em seguida minha bochecha, depois minha boca, foi descendo para o meu pescoço e eu só sabia suspirar e puxar o cabelo dele. – Já que você me fez... Você sabe, se quiser continuar vai ter que me deixar pronto outra vez. – Ele sorriu safado e eu arranhei a nuca dele. – Para você isso não é muito difícil, você me deixa duro só de sorrir para mim.

Ele me beijou e apertou minha cintura me fazendo rebolar no colo dele, Zack sorriu entre o beijo quando eu gemi na boca dele e em alguns minutos eu já o sentia duro em baixo de mim e isso só me fazia gemer cada vez mais, eu já estava me sentindo tremer outra vez.

— Zack... Por favor... – Implorei.

Ele me puxou para mais perto ainda, me beijando e me deitando de volta nas almofadas, com ele por cima.

— Pronta? – Zack sussurrou me pedindo permissão. Subi minhas mãos pelos ombros dele até abraçar seu pescoço.

— Como nunca. – Sussurrei de volta olhando nos olhos dele.

E enquanto a lareira queimava ao nosso lado ele me incendiou se empurrando totalmente para dentro de mim, fazendo o prazer e a dor se misturarem no meu corpo como um furacão. Cravei as unhas nos ombros dele, gemendo abafado.

— Shh, já vai passar amor. – Ele beijou todo meu rosto e pescoço para me acalmar, não era bem uma dor que eu estava sentindo, era um desconforto insistente que me deixava levemente entorpecida, o apertei com as pernas, quando um de seus beijos foi ao lado da minha boca, eu virei meu rosto e capturei seus lábios num beijo profundo e carinhoso, tentei me mover contra ele e isso o fez gemer na minha boca.

— Zack... – Pedi e ele entendeu perfeitamente o que eu queria e puxou para trás, quase saindo de mim, para depois voltar me fazendo ofegar.

— Você está bem? – Ele perguntou com receio.

— Sim... Isso é bom... – Apertei os ombros dele quando ele repetiu os movimentos de novo, de novo e de novo.

Aquele ritmo lento estava me matando e quando percebi já mexia meus quadris de encontro aos dele.

— Hum Zack... Eu quero mais... – Pedi gemendo no ouvido dele.

Zack aumentou a força, ainda num ritmo lento e eu joguei a cabeça para trás de olhos fechados, aproveitando aquela sensação que se intensificava cada vez mais. Gemendo mais alto a cada estocada que ele dava.

Arranhei as costas dele com força pedindo por mais, ainda era desconfortável, mas era bom demais para parar.

Zack agarrou uma almofada ao lado da minha cabeça, quase a rasgando e gemeu meu nome encostando a testa na minha, tremi mais forte que da primeira vez, sentindo tudo de novo, só que multiplicado trilhões de vezes. Joguei a cabeça para trás segurando os braços dele que me apertavam forte enquanto ele não parava de se mover e me entreguei aquela sensação, senti algo se derramando dentro de mim e foi ainda mais incrível.

Ele não deixou de me encarar em nenhum momento, beijou meu queixo descendo pela linha do maxilar até meu pescoço onde ele deitou. Zack abraçou minha cintura ainda ofegante e sorriu, sorri de volta afundando os dedos no seu cabelo molhado de suor.

— Como eu te amo... – Ele disse levemente ofegante.

— Eu também te amo, Zack. Mais do que tudo no mundo inteiro. – Ele me puxou para baixo para ficarmos frente a frente, segurou meu rosto e me beijou.

— Você é o meu mundo inteiro. – Ele disse quase me fazendo chorar. Isso é muito mais do que eu sempre desejei viver com ele e eu não podia estar mais feliz.

Zack me virou de costas para ele, puxando o cobertor para cima de nós e me abraçou nos deixando de conchinha, entrelaçei minhas mãos com as dele sentindo o sono começar a tomar conta do meu corpo.

— Cansada? – Ele perguntou me abraçando mais forte.

— Pra caramba. – Admiti sorrindo levemente.

— É eu também. Você acabou comigo dona Emily. – Fiquei vermelha e ele sorriu beijando minha nuca. – Dorme meu amor.

Ele puxou minha mão, beijando cada um dos meus dedos e se demorando mais no que tinha a aliança, aos poucos fui fechando os olhos, até apagar completamente.

💙

Acordei com beijos por todo o meu rosto e uma risada rouca no meu pescoço.

— Vamos Emily, acorda. – Zack fez carinho no meu cabelo e eu dei um gemidinho abrindo os olhos devagar para encontrar os dele me olhando feliz. – Bom dia toquinho.

— Bom dia. – Ri pelo apelido, percebendo que já tinha amanhecido, provavelmente a algumas horas. – Você já está acordado a muito tempo?

— A um tempinho, mas percebi que adoro ficar te olhando dormir. – Ele pôs meu cabelo atrás da orelha e me beijou.

— Eu odeio dizer isso mas temos que levantar. – Disse fazendo um biquinho. – Ainda nem descobrimos um jeito de voltar.

— É eu sei. Será que já é muito tarde?

Me sentei me espreguiçando e olhei pela janela, parecia ser talvez o começo da tarde.

— Acho que não. – Com meu movimento o cobertor acabou escorregando até minha cintura, e eu nem liguei, ele já conhecia cada parte de mim mesmo.

Zack se sentou também e beijou meu ombro, colocando meu cabelo para o lado a medida que ele subia.

— Sabe, eu me arrependo de não ter deixado algumas marcas em você também. – Ele disse se virando e mostrando os chupões que eu deixei no pescoço dele e os arranhões nas costas.

Dei uma risadinha e segurei o queixo dele.

— Você vai ter várias outras oportunidades amor. – Sussurrei perto da sua boca, dei um selinho nele e me levantei. – Vou me trocar.

Com um pouco de dificuldade achei minha calcinha e meu sutiã jogados pelo chalé depois pus o resto da roupa e fiz uma trança no meu cabelo já que ele estava uma bagunça total.

Zack também já tinha se trocado e me olhou suspirando.

— E agora? Como vamos voltar?

— Não sei. – Apoiei a mão na mesa e acabei derrubando aquela pasta cheia de papéis, só que entre eles tinha um que era meio colorido e chamou minha atenção, o peguei abrindo e percebi ser um mapa.

— Não acredito. – Zack disse rindo impressionado com minha sorte.

O abracei pulando feliz. Coloquei o mapa na mesa e vi que o rio que desaguava no lago ia direto para o hotel, era só seguirmos o rio, mas ainda assim era longe. Falei tudo para o Zack que pegou nossas mochilas.

— Vamos logo então. – Tiramos o sofá da frente da porta e tentamos abri-la mas parecia presa. – An? Que estranho.

Ele tentou de novo mas ela só se moveu um pouco e deu para ver que estava quase que completamente bloqueada com neve.

— Neve? Teve uma avalanche ai? – Perguntei confusa. – Como não ouvimos?

— Será que foi a gente que causou? – Ele riu e eu dei um tapa no ombro dele.

— Idiota.

— O que? Você sabe mais do que ninguém que pode ser verdade. – Ele me olhou levantando a sobrancelha e eu ri.

— Anda, vamos sair daqui. Sorte que não foi uma avalanche forte ou teria derrubado o chalé.

Zack conseguiu abrir uma das janelas e saiu para em seguida me ajudar a sair também. Peguei o mapa e o abri seguindo na direção que ele falava mas quando olhei para trás vi o Zack tirando uma foto do chalé, até esqueci que ele ainda estava com a câmera do Elliot.

— É para guardar de lembrança. – Ele me respondeu passando o braço pelos meus ombros e me beijou tirando outra foto, com o chalé de fundo, não consegui deixar de sorrir no meio do beijo.

— Vem vamos logo.

— De qualquer jeito vamos estar ferrados quando voltarmos Emily. – Ele deu de ombros. – Se apressar não vai nos ajudar em nada.

— Pois é, acho que vamos ficar de...

— Castigo pelo resto da viagem. – Nós dois falamos juntos imitando a srta Grace e depois rimos.

— Mas quer saber? Eu enfrentaria quantos castigos fossem só por outra noite como essa. – Admiti o abraçando.

— Se eu não soubesse melhor diria que você está comigo só pelo meu corpinho.

— Você me entendeu! – Disse rindo.

— Entendi. E também enfrentaria o que fosse só para estar com você bebê. – Ele beijou minha bochecha seguindo pela margem do rio comigo.