Dezoito.

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New York
20:57 pm.

- Então, você aceita? - Perguntou. Foster tinha seus lábios colados aos meus, mas sem me beijar, apenas com eles máximos aos meus como se fosse selinho.

Seu cheiro estava me deixando incendiada, sua respiração estava tão irregular quanto a minha e tudo que a minha cabeça dizia era para agarra-lo ali e agora.

- Aceita? - Colocou suas mãos em minha cintura e me puxou para mais perto, muito mais perto.

Eu não consigo achar voz para responder e estou tão perdida em seu olhar que também não consigo fazer qualquer tipo de gesto.

Ele deve te tomado isso como uma resposta positiva, pois, colou nossas bocas tão rápido, tomando todo meu ser.

Não consegui recusar e também não podia negar que aquilo tinha despertado algo em mim que estava guardado a muito tempo. E por fim, a atração que eu sentia por Foster estava ficando cada vez mais forte.

De repente sou erguida, estou me enrolada em sua cintura, ainda beijando e dando leves mordidas. Thomas está caminhando pelo apartamento e sou levada para um lugar escuro e sobre um colchão sou deitada.

Sua mão chega em meu pescoço fazendo carícias e beijos são deixados pela minha boca, descendo pelo meu pescoço e pelos meus seios ainda cobertos.

Me agarrei mais a ele, enrolei minhas pernas em sua volta e o puxei para mais perto. Eu estava precisando de mais toque, de mais atenção em algumas área.

Minha atitude chamou sua atenção e eu ele pareceu ter lido minha mente, pois se afastou de mim e do meu aperto - com as pernas - e começou a abrir minha calça. Suspirei desejando tanto aquilo.

Com toda a certeza do mundo aquilo estava errado.

Não podia ter aquele tipo de atitude, ainda mais quando meu namorado estava no apartamento ao lado.

Então tive um impulso repentino. Empurrei Foster e me levantei no total escuro. Sai me batendo pelos cantos a procura de uma porta, mas tudo que eu conseguia era bate em algo e sair pelos cantos dizendo "Ai!".

Eu sentia Thomas andando pelo quarto e a luz foi acesa me pegando de surpresa e me fazendo dar de cara com algo duro. Ele estava num canto totalmente oposto ao meu, ao lado da porta e eu estava de frente para a porta do guarda roupa - passando a mão pela minha testa dolorida.

Sua risada preencheu todo o quarto me deixando mais irritada e ao mesmo maravilhada por vê-lo daquele jeito tão leve, solto e sexy... gostoso...

- Droga! - Resmunguei. Sai correndo do seu quarto e voltei para a sala a procura da minha bolsa. Por sorte a encontrei no sofá.

- Olha, aqui não foi nada de mais, não precisa fica assim. - Então era assim que ele via? Apenas balancei a cabeça concordando e evitando parecer chateada.

- Claro que eu sei disso. - Menti. - Só não quero que começamos tendo esse passos tão... errado.

- Sim. - Passou as mãos pelos cabelos. - Eu entendo, isso foi um ato totalmente sem pensa. - Sorriu e deu de ombros. - Não faremos mais isso.

Novamente balancei a cabeça. Peguei minha bolsa e caminhei em passos largos e apressadamente para fora do apartamento, sem me despedir e sem deixar que ele dizesse nada.

Coloquei minha bolsa em meu ombro e parei de frente a porta de Dylan, a vontade de bater era grande, mas permaneci ali parada olhando-a.

Talvez fosse o certo dizer a verdade, não poderia deixar uma mentira e um desejo reprimido acabar com tudo que temos. Por mais que eu saiba que a partir do momento que eu dizer tudo que aconteceu, Dylan nunca mais vai querer olhar em meus olhos.

Puta que pariu, Alissa!

Suspirei profundamente.

Era melhor ir para minha casa e pensa melhor no que estava fazendo e na decisão que iria tomar. Era como Thomas disse, isso nunca mais vai se repetir e foi totalmente um ato sem pensar.

Um ato que meu corpo pedia e que estava ansioso para que tivesse acontecido.

Os beijos que depositava em meu corpo fala minha alma gritar por mais e o meu corpo respondia de uma forma que eu nunca senti. Por mais que não devêssemos, eu no fundo queria que isso tivesse acontecido.

Só de pensar algo em meu corpo correspondia tão ardentemente que dava arrepios e um suspiro alto escapou de minha boca.

- Alissa? - A porta em minha frente se abre me dando o maior susto. Dylan estava sem camisa, apenas com uma toalha enrolada em sua cintura e me olhava totalmente surpreso.

De repente a porta ao lado se abriu e Foster estava nos encarando com as sobrancelhas arqueadas e cruzou os braços.

Aquilo tinha me deixado totalmente sem ar, os dois estavam se olhando, mas Dylan estava mais surpreso e parecia não está entendendo nada.

- Thomas?

- Eai, não sabia que você morava aqui. - Foster abriu um sorriso e se colocou ao meu lado e cumprimento Dylan.

Tudo estava começando a girar e as batidas do meu coração batiam em meus ouvidos.

Foster olhava para Dylan e depois para mim como se esperasse uma explicação ou algo sobre o suposto encontro no meio do corredor.

Dylan pigarreia e tenta encontra as palavras certas para explicar o que possívelmente estava acontecendo entre nós.

- Eu e a Alissa... Bem... É... Complicado. - Gaguejou. Olho para ele como se quisesse dizer 'sério isso?', o mesmo apenas balança os ombros para cima e mais baixo como se não soubesse o que dizer.

- Oh. - Foster se finge de surpreso. - Eu não sabia. Mas fica tranquilo cara, não vou fala nada. - Sorriu malicioso.

- E você amor. - Sorriu para mim de forma carinhosa. Seus olhos brilhavam quando me via. - Por que não disse que estava vindo?

Então fiz a coisa mais simples do mundo.

Sorri abertamente como se nada tivesse acontecendo e me endireitei.

- Surpresa.

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