Vinte e cinco.

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New York.
18:21 pm.

Espero que tenha gostado das flores.

-F

Eu sabia perfeitamente de quem eram, mas não conseguia entender o porque ou o qual outro motivo para tal ação.

As rosas cheiravam tão bem e pareciam te sido colhidas hoje mesmo. Em algumas pétalas tinha pequenas gotas de água.

Aquilo estava errado. Só poderia ser um terrível engano.

Peguei as flores e a minha bolsa em cima do criado mudo e parti em direção ao seu apartamento, precisava coloca toda aquela situação a limpo de uma vez e quebra qualquer possível expectativa que ele tiver.

Aquilo era demais para mim.

Peguei emprestado o carro dos meus pais e parti em direção ao apartamento do Foster, iria me arrisca mais uma vez, porém, desta vez seria para um bem maior.

Nunca dirigi tão rápido na minha vida, parecia que eu dependia daquilo como o ar que eu respiro.

Toquei o interfone e repetidamente, rapidamente ele liberou o portão para eu entrasse, assim que anuncie que era eu.

Subi de dois em dois degraus até a sua porta, bati, mas a porta estava entre aberta. Foster estava sentado no sofá, relaxadamente esperando por mim, com um copo de whisky na mão e assistindo a um jogo qualquer.

Não esperei que dissesse nada, já comecei a fala totalmente nervosa.

- Você tem que para com isso, não temos nada e nunca teremos. - Digo. - Você não pode simplesmente me manda presentes ou mensagens como se fossemos íntimos. Não somos nada e nunca seremos.

Ele tirou a atenção da televisão e me encarou severamente, parecia que tinha acabado de ouvir algo que o desagradava e muito. Não poderia puni-lo, eu não gostaria de ouvir isso de alguém.

- Só foi um agrado. - Respondeu. Aquilo parecia tão simples pra ele, era como se fosse um dia especial.

- Eu não quero seus agrados, estou muito bem com o Dylan e não quero que você atrapalhe isso. - Jogo as flores no chão e elas param em seus pés.

Foster me encarou duramente, seus passos avançaram sobre mim e eu tentei fugi num ato de proteção, porém, ele foi mais rápido, me empurrou para a parede ao lado da porta e ficou em minha frente.

- Eu não quero atrapalhar nada na sua vida, mas te ver com ele me dá ânsia. - Seus punhos se fecharam em volta de mim. - Você merece coisa melhor e eu posso te dar isso, Dylan não pode te dar um terço do que eu quero te dar.

Suspiro profundamente.

Seus lábios estavam tão próximos, quase tocando aos meus. Suas mãos acariciava o meu rosto e seus pés empurraram os meus para ele que ele pudesse fica mais próximo.

Fechei meus olhos para tenta me concentrar, não podia deixar seu cheiro ou a sua aproximação calorosa me deixar sem foco.

Acerto meu joelho esquerdo no meio de suas pernas.

Vejo quando ele cai com a boca aberta e faz o maior esforço para não gritar.

Aproveito que estou livre de sua aproximação e abro a porta nas pressas. A minha primeira e única reação é me jogo dentro do apartamento de Dylan, trancando a porta atrás de mim.

(...)

- Bem que você poderia dormir aqui. - Dylan dizia entre os beijos. Seu corpo estava sobre o meu, totalmente soado.

- Bem que eu queria. - Mordi meu lábio. - Só que meus pais vão começar a desconfiar.

Ele apenas concordou, mesmo eu sabendo que ele tinha ficado extremamente chateado.

- Eu prometo que amanhã venho dormir com você. - Beijei suas bochechas e o seus lábios.

- Só dormir? - Arqueou as sobrancelhas e sorri malicioso.

- Não. - Devolvi o sorriso na mesma intensidade.

Amava essa aproximação que tínhamos, o sentimento estava em cada olhar e a cada toque, o desejo estava a cada beijo e a cada aproximação dos nossos corpos.

Podíamos ficar a dia inteiro juntos e isso ainda era insuficiente. Ter só o nosso contato e o nosso espaço era essencial.

Dylan definitivamente era tudo que eu precisava, e eu sabia que despertava isso nele. Era nítido em seu olhar por mim.

Acariciei seu rosto com ternura e ele fechou os olhos sentindo meu toque.

- Eu te amo. - Disse. Seus olhos me encaravam com uma expressão tão apaixonada. - Eu te amo de uma forma que nunca imaginei amar alguém. De uma forma tão louca que me sinto perdido sem você ao meu lado. Você, Alissa Smith, deu cor ao meu mundo e intensidade aos meus dias e eu quero dividi-los com você.

Meu corpo entrou em choque, meus olhos se arregalaram com sua declaração e meu coração parecia que sairia do meu peito a qualquer momento.

- O que você está querendo dizer com isso?

- Que eu quero você. - Sorriu. - Para o resto da minha vida, ao meu lado. - Fala aquilo parecia tão simples, tão normal. - Sei que não é nem o momento, nem a hora, mas, você, Alissa, quer casar comigo?

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