Quarenta e Dois.

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New York
22:13 pm

Algumas semanas depois.

Uma noite fria e silenciosa. Poucos carros passando na rua, os bares estavam quase vazios naquele final de semana, as vezes a chuva caia e parecia que o clima esfriava mais ainda.

E ali estava eu, fazendo o caminho que levava até o apartamento de Thomas, depois de semanas sem saber dele. Depois que eu não tive a coragem de dizer o que eu sentia, ele simplesmente se distanciou de mim e sumiu de vista, recusou minhas ligações e ignorou completamente minhas mensagens.

Boa parte desses dias, passei estudando em meu quarto e para ser sincera, a matéria nem entrava na minha cabeça, quando tudo que eu precisava era de seu abraço e de seu beijo. Me senti completamente culpada por isso tudo, porque não conseguia mostrar meus sentimentos para Thomas, todo o roteiro no qual criei para dizer, se baseava em eu te amo.

Quando por fim estou na frente do seu apartamento, consigo soltar o ar no qual eu nem tinha percebido que estava segurando. Minhas mãos estão trêmulas, meu coração está extremamente fora de suas batidas normais e minha respiração está mais acelerada.

Com a ponta do meu dedo indicador aperto o botão número seis, no qual é o seu apartamento. Escuto a campainha toca e ninguém atende, tento por mais quatro vezes e não obtenho nenhuma resposta.

Então, a decepção juntamente com a frustação caem sobre meu corpo, deixando-o pesado. Meus olhos se enchem de lágrimas e naquele momento não sou capaz de fazer absolutamente nada. Dou algumas passos para trás, descendo o pequeno degrau que ali estava e assim que me viro para ir embora, sinto meu corpo se chocar com algo e sou lançada para trás, porém, antes que eu caia no chão, Thomas tem seus braços em volta do meu corpo.

- Mais que bela visita a essa hora. - Seus olhos estão brilhando, e seu rosto carrega um sorriso lindo.

Estou tão próxima a ele, naquele momento sinto meu corpo esquenta no meio do frio, era como se o toque dele tivesse pegando fogo sobre mim.

- Eu precisava falar com você. - Digo. Meus olhos não desgrudavam de sua boca. Tudo que eu queria naquele momento era beija-lo e nunca mais desgrudar.

- Pode dizer. - Suas sobrancelhas estão arqueadas com um misto de preocupação e curiosidade.

E simplesmente, me tornei uma pessoa sem coragem nenhuma. As palavras não saiam da minha boca, me sentia uma completa idiota por está com a boca aberta tentando fazer algo, mas a única coisa que saia era sons de frustação e decepção.

Diga que ama ele.

Diga que ele ama.

Droga Alissa, é falar que ama ele.

- Eu... É... Eu sinto sua falta.

- Pena que sentir minha falta não resolve nada. - A ríspidez sai nas palavras me atingindo fortemente. Thomas passa por mim e abre o portão em sua frente, vejo quando ele ia fecha a porta e me deixar sozinha, então as palavras saem da minha boca automaticamente sem perceber e sinto as lágrimas caírem sobre meu rosto.

- Eu amo você.

As lágrimas caem e é uma mistura de dor com tristeza. Não esperava que ele fosse ouvir, mas ele ouviu.

Baixo a minha cabeça e de relance posso vê-lo parado, a porta está totalmente aberta agora e ele está me encarando em choque. Mas, um alívio me toma, quando um sorriso cresce em seu rosto perfeito e Thomas caminha em minha direção, me abraçando apertado.

(...)

Meus olhos estão sobre o teto do quarto de Thomas. Estou apenas com a sua coberta sobre meu corpo, enquanto espero ele termina seu banho.

Essa noite estava decidida a dormir ao seu lado e aproveitar cada momento perdido. Meu coração tinha a necessidade de sentir a reprocidade de seu amor e o seu toque.

- Ei, acorda. - Sua voz preenche o quarto, me fazendo sair dos devaneios. Agora meus olhos estavam bem atentos a cada detalhe, seu corpo apenas coberta por uma toalha e seus músculos a mostra, mexiam comigo.

Seus olhos estão atentos nas suas gavetas a procura de uma roupa para vestir. Mas os meus olhos, só conseguem ficar atentos ao corpo dele, posso sentir o meio das minhas pernas molhar, só de imaginar aquele corpo sobre o meu, me arrancando prazer e gemidos.

Droga!

Sou pega no flagra.

- Desse jeito vai acaba babando.

Sinto a vergonha me tomar, minhas bochechas vermelhas e a única coisa que eu posso fazer é cobrir meu rosto. Só que não é por muito tempo, pois, Thomas sobe na cama e puxa a coberta, deixando meus seios a mostra, e ele tendo a visão de parte do meu corpo nu, faz com que seus olhos brilhem em excitação.

- Linda. - Seu elogio me toma por inteira, só que não tenho a oportunidade de responder. A sua boca toma a minha, e sua mãos acariciam meu rosto, principalmente ao apertar minha cintura e meus seios.

E lá estamos nós.

Me tomando para si, arrancando os gemidos da minha boca e o prazer do meu corpo.

Seguro firmemente os lençóis ao senti-lo cadê vez mais.

Minha boca se abre e um gemido escapa toda vez que ele entra.

Seu toque faz meu corpo se incendiar mais ainda. Me deixando louca de excitação.

Então, eu estou sobre o ápice. Meu corpo vai subindo a uma altura extrema, cada vez mais e quando eu caio totalmente, sinto gozar em voltar dele e ele o mesmo.

Meu corpo treme, só que sou pega por um vazio, quando sinto que ele sai de mim e se deita ao meu lado. Só que Thomas me puxa para seus braços e ali adormeço.




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