Trinta e Nove.

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New York
16:57 pm

- Eu vou fazer o seu prato preferido para o jantar. - Minha mãe sorria, não era um sorriso de extrema alegria. Ela estava preocupada, tinha seus mãos cruzadas e deslizada um polegar no outro.

- Tudo bem. - Sorri forçadamente. Me sentia desconfortável com aquele tanto de pessoas em volta de mim. Meus pais que por um lado fingiam ou tentavam disfarça suas preocupações e o fato de que eles se importavam muito com que os vizinhos estavam falando e com o que falariam agora que eu estava de volta por mais que a minha inocência tivesse sido comprovada. E o tanto de jornalistas que ligavam em casa e que estavam acampados em frente a minha casa.

- Quer ajuda? - Ela ponta para minha bolsa cheia de roupa com suas unhas bem feitas, sempre pintadas de vermelho.

- Não. - Digo, sem muito ânimo. Eu precisava de um tempo sozinha dentro do meu quarto, colocar meus pensamentos em dia e tentar me organizar.

- Espero que você não tenha passado frio naquele lugar. - Suspirou triste.

- Você levou muitas blusas e elas ficaram por baixo do macacão laranja.

- Tudo bem. - Ela diz por fim. Sinto o seu desconforto pela minha forma irônica de responde-la. - Vou descer e começar a separar as coisas para o jantar.

(...)

Me remexo em minha cama e sinto desconfortável ao sentir que do meu lado esquerdo está afundada.

Abro meus olhos e vejo tudo escuro, apenas a luz da rua estava iluminando o meu quarto, porém, levo um susto quando no meio do escuro, vejo uma grande sombra sentada em minha cama.

Estava pronta para gritar quando uma mão morna tampa a minha boca. Meus olhos se arregalam e meu corpo inteiro treme em medo e choque.

- Sou eu, o Thomas. - Sua voz sai calma e ao mesmo tempo baixa ao ponto de apenas nos dois ouvimos. Sua mão saiu de minha boca e eu rapidamente me sente em minha cama. Tento vê-lo em meio ao escuro e chego até a pensar que aquilo foi apenas um sonho, porém, seu cheiro prova totalmente ao contrário.

- Como você entrou? - Sussurrou. Meu coração estava acelerado e eu podia ouvir as batidas bem altas em meus ouvidos.

- Pela janela. - Respondeu. Aquilo parecia a coisa mais comum para ele. - Eu queria sabe como você estava.

- Dadas as circunstâncias, estou bem.

Era tão estranho está ali com ele, estando em meu quarto e tão próxima. Pela luz do poste, consegui ver o quanto ele estava vulnerável, seu rosto estava com uma expressão preocupada.

Me aproximo mais dele, posso sentir como ele fica tenso e não posso controlar o impulso de passa minha mão sobre seu rosto, acariciando e sentindo sua barba por fazer.

Thomas se aconchega mais em meu carinho, ele mexe a cabeça como se procurasse por mais carinho, enquanto seus olhos estão fechados. Mais uma vez meu impulso me vence e eu seguro sua nuca e o puxo para um beijo.

Achei que ele recusaria ou que me empurraria para longe logo em seguida, mas me engano, Foster aprofunda mais o beijo e agarra meus cabelos para puxar e ter fácil acesso ao meu pescoço.

Eu quero ele.

Meu corpo se incendeia só de imagina-lo dentro de mim.

- A gente pode acorda seus pais. - Thomas se afasta.

- É só a gente toma cuidado que não acordamos. - Digo. Me aproximo novamente e beijo seu pescoço. - Eu sei que você quer, da mesma forma que eu quero.

- E o que você quer? - Sua mão agarra novamente meu cabelo, me fazendo olha-lo.

- Você. - Sussurro.

Não me reconhecia mais. Nunca me comportei daquela forma.

Thomas ficou de pé em minha frente, seus olhos estavam escuros, suas mãos agarraram a barra de sua camiseta e a tirou rapidamente, deixando exposto seu belo peitoral.

Desta vez quem toma a atitude sou eu de tira meu pijama e ficar só que roupa íntima em sua frente.

Seus olhos são quentes como brasa e minha respiração instantaneamente muda. Sinto a minha calcinha já úmida de desejo por ele e tenho que junta as mais pernas para controlar a excitação, porém, ele percebe e coloca suas mãos em meus ombros me fazendo deitar, meu corpo queima com cada toque dele e minhas pernas são abertas, minha calcinha corre pelas minhas pernas com ajuda de suas mãos e finalmente estou exposta em sua frente.

Sua língua passa entre seus lábios antes deles tocarem a minha coxa e subirem até estarem em minha necessidade. Sou obrigada a segura meu lábio inferior para não gemer, minha mão esquerda vai diretamente em seu cabelo e sinto a sensação de prazer crescer cada vez mais dentro do meu ser, seus dedos ágeis se movimentam rapidamente e eu solto um gemido meio totalmente estranho que não queria sair ao mesmo que queria.

E ali, em sua boca, eu me desmancho.

Foster se levanta com um enorme sorriso, suas mãos vão para o botão de sua calça e logo ela está abaixada, sendo tirada juntamente com sua cueca.

Suspiro com a visão.

Seu corpo está sobre o meu, apoiado pelos cotovelos para não me amassar. A respiração dele está em meu pescoço fazendo cada suspiro sair entre alto e baixo.

- Shiuuuuuuu. - Ele sussurra em meu ouvido. - Me diz o que você quer.

- Eu quero você. - Imploro.

- Como?

- Forte e rápido. - Digo.

Nesse instante, ele desliza para dentro de mim me preenchendo. Sua mão tapa a minha boca novamente quando um gemido alto escaparia, suas investidas são rápidas e forte como havia pedido e eu só sei me contorcer de prazer em baixo dele.

- Goza pra mim, meu amor.

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