14:47 pm
New YorkNa manhã seguinte eu estava totalmente decidida que iria coloca aquela história a limpo com o Foster. Precisávamos da um basta naquilo e se fosse ele quem estava me mandando aquelas mensagens, então, aquilo acabaria de uma vez por todas.
Dylan estava dando aula e eu tentei evita a todo custo contato visual, toda vez que ele me olhava, eu mudava a direção do meu olhar. Tentava achar algo que nem estava procurando, encarava a janela ao meu lado ou olhava mais o meu caderno.
Não poderia voltar a me derreter em seus braços com essa questão martelando em minha cabeça a todo momento.
Porra!
Como eu estava louca para me jogar em sua cama. Estava sentindo falta de todos os seus toques em meu corpo. Aquilo já estava me matando!
Assim que bateu o sinal, peguei minhas coisas que sai apressadamente da sala.
Eu podia senti seu olhar sobre mim, provavelmente estava extremamente chateado com as minhas ações, porém, enquanto não resolvesse isso, não iria conseguir fica tranquila.
Peguei meus livros da próxima aula em meu armário. Logo ao meu lado estava as meninas conversando com Lucy e babando em seu salto e saia que ela dizia ter sido comprado pela mãe dela em Paris.
Todos ali sabiam que ela vinha de uma das famílias mais ricas de New York. Sua mãe era estilista e seu pai era um advogado renomado.
Minha família não era da mesma forma. Minha mãe trabalhava na redação de uma revista e o meu pai era obstetra.
Vivíamos bem, não com muitos luxos. Na verdade, por mais que meus pais ganhassem bem pelo seus trabalhos, eles queriam leva uma vida normal, sem coloca na minha cabeça que dinheiro era tudo.
- Alissa, você está tão quietinha hoje? - Lucy se aproximou de mim e se encostou no armário ao meu lado esquerdo. - Será que está assim por que estou por perto hoje?
Ela tinha aquele maldito sorriso em seus lábios. Aquele no qual ela parecia tão confiante.
- Com licença, tenho aula daqui a pouco. - Fechei meu armário e sai de perto dela. Porém, não consegui ir muito longe, sua mão segurou meu braço me impedindo de continuar.
- Não tente me evitar, sabe que está presa a mim. Tome cuidado com que faz. - Sussurou em meu ouvido.
Tome cuidado, tinha me lembrando muito a mensagem deixado em meu banheiro e em meu celular.
Meu sangue começou a ferver e em questão de segundos estava empurrando-a em cima dos armários e segurando seu pescoço.
O empurram foi tão forte que pude ouvir o barulho de seu corpo se chocando com os armários. As pessoas que estavam no corredor ficaram quietas apenas observando a situação.
- Se eu souber que é você que está me mandando aquelas ameaças, irei acaba com a sua vida. - Esbravejo.
- Não estou mandando nada. - Tentou fala entre meu aperto em seu pescoço.
- Eu realmente espero que não seja, ou você vai se arrepender. - Sussurrei em seu ouvido. - Não estou mais brincando. Cansei dos seus joguinhos sujos.
Quando a soltei, ela me olhava com os olhos arregalados, parecia assustada e ao mesmo tempo surpresa. Mas claramente não durou muito tempo, seu rosto começou a fica vermelho e a raiva e o ódio dominava seu corpo.
Não me importava, o recado já estava dado.
Me distanciei dela e de todos que ali estavam observando. Caminhei para a próxima aula que poderia muda muita coisa no dia de hoje ou não.
Thomas Foster, aqui vou eu.
(...)
Faltava apenas dez minutos para termina a aula, boa parte das minhas coisas já estavam guardadas dentro da mochila, apenas tinha meu livro em cima da mesa enquanto ele explica sobre cada página que queria que fizéssemos uma análise básica.
Ao lado de fora, olhando pela janela, os garotos estavam divididos. Um grupo estava correndo pelo campo, outros estavam fazendo abdominais e outros estavam correndo por entre barreiras.
Olhei novamente em meu relógio de pulso e faltava apenas cinco minutos e todos ali já tinham guardado suas coisas. Fechei meu livro e guardei em minha mochila.
Faltava três minutos.
Foster já tinha parado de fala, agora estava apenas limpando a lousa. Ele parecia sério, não sério como da outras vezes, desta vez, ele parecia está bem mais.
Ele parecia um tanto irritado.
Por fim o sinal toca, me levanto para ir direto a ele, mas algumas pessoas param em sua frente e começam a conversa com ele sobre o trabalho.
Faço questão de fica ali. Cruzo meus braços e fico esperando. Tinha o tempo inteiro livre, então me importava o tempo que levasse esperando, eu sairia dali com uma resposta.
Assim que saíram da sala, fui me aproximando dele. Foster estava guardando suas coisas e parecia não notar minha presença ou pelo menos estava fingindo que não tinha me visto.
- Precisamos conversa. - Digo seriamente.
Ele olha para mim e arqueia as sobrancelhas em questionamento.
- Alguma dúvida sobre o trabalho, senhorita Scott? - Perguntou. Seus olhos já não estavam mais sobre mim, estavam novamente sobre seus papéis e seu material.
- Precisamos conversa sobre aquela noite. - Meu tom de voz baixou. O receio de alguém ouvir e interpreta de outra forma me deixava aflita.
- Achei que esse assunto já estava encerrado. - Me encarou. Sua expressão curiosa tomou seu rosto.
- Apenas não quero que tenha mal entendidos. - Cruzo os braços. - Eu não quero nada com você, aquilo só foi uma dança e nada mais.
- Aqui não é um lugar apropriado para fala sobre isso. - Disse.
- E então, onde podemos fala sobre isso? - Me encolhi mais ainda.
Tomara que não seja em seu apartamento.
Tomara que não seja em seu apartamento.
Por favor, que não seja em seu apartamento.
- Se der venha as oito no meu apartamento e conversamos. - Deu de ombros pela sugestão e voltou a sua atenção para suas coisas.
- Onde você mora? - Perguntei, mas logo já me arrependi de ter perguntado.
Ele simplesmente caminhou me deixando falando sozinha e me deixando ali parada esperando por uma resposta.
Então, por fim, Foster decidiu parar na frente da porta e me encara sorrindo.
Pela primeira vez vi ele sorrindo. Parecia estar se divertindo.
Aquele mesmo sorriso de quando o vi naquela noite.
O sorriso que para o trânsito e o cérebro das garotas.
- Ao lado do apartamento do Dylan. - Deu uma piscadinha totalmente sorridente e foi embora.
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Clube Da Meia Noite
RandomCONTEÚDO PARA MAIORES... Ele me beijou como se fosse a ultima vez, sua lingua brincava com a minha de uma forma excitante. Suas mãos deslizavam pelo meu corpo, era como se ele quisesse mapear-me. Foi quando ele me invadiu, me dominou, me fez ir da...