Vinte e Quatro.

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New York
10:47 am.

- Esse final de semana temos uma festa para ir. - Lucy sorria alegremente, tinha aquele sorriso diabólico.

- Qual é dessa vez? - Pergunto, enquanto reviro os olhos.

Ela olha para mim atentamente e o seu sorriso além de se iluminar, se ampliar mais ainda.

Ela estava atenta a mim, tinha alguma carta na manga para me surpreender.

- Iremos... - Fez pausa e apontou para cada uma de nos que estava a sua volta. - Ao clube Club Nuit d'Amour sábado á noite.

- Não, não mesmo. - A raiva já estava totalmente instalada em meu corpo. Era a única contra aquela ideia, as outras meninas ficaram entusiasma.

Como fica alegre com aquilo?

Aquele clube não deveria nem existir. Aquilo era ridículo!

- Sim, iremos. - Lucy me encarou com os olhos semi cerrados. - Eu já arrumei tudo. - Começou a conta nos dedos cada coisa. - Vaga para nos cinco, lugar para todas sentar, roupas e tudo mais. Não vai ser sua frustração que vai impedir nossa diversão.

- Eu deveria estar frustrada com o que? - Dei um passo em sua direção, a minha voz saiu mais alta do que deveria chamando atenção de algumas pessoas.

- Talvez de um relacionamento as escondidas que não deu certo ou talvez seu envolvimento com duas pessoas ao mesmo tempo. - Sujeriu. Seu sorriso de vencedora estava estampado em seu rosto.

- Poderia até estar envolvida com duas pessoas, mas pelo menos não sou uma má amada que foi trocada pela prima feia. - Era a minha vez de sorri. - Você quer julga tanto as pessoas pelos seus padrões de beleza, mas você é horrível por dentro. Não é atoa que namorou dois anos com um garoto que na primeira oportunidade de colocou um par de chifres.

- Você não sabe de nada. - Sua voz saiu amarga. As lágrimas tinha se formado em seus olhos.

- Eu sei de muita coisa e você sabe perfeitamente que posso acaba com tudo isso a sua volta. - Dei mais um passo em sua frente. - Sou sua pior rival aqui.

Lucy parecia ter engolido algo duro e difícil. Talvez seu próprio orgulho e eco. Endireitou sua mochila e chamou a atenção das meninas para seguirem, porém, nenhuma delas a seguiu.

- Vamos logo. - Ordenou. Seus olhos estavam levemente arregalados quando percebeu que as meninas se posicionaram atrás de mim e a ignoraram.

Eu não deu um passo se quer, apenas conseguir a encarava sem expressão alguma.

- Eu fiz vocês, não podem me dar as costas. - Ela ficou ali na nossa frente esperando que elas as seguisse, mas como isso não aconteceu, levantou a cabeça e seguiu pelo corredor com todos a olhando.

(...)

Dylan estava guardando as suas coisas em uma sala vazia, tinha acabado de desliga o projetor.

Parecia estar relaxado.

- Então é aqui que vamos ter que nos distância? - Perguntei, tentando fazer uma de desentendida.

- Por enquanto sim. - Ele guardava seus pais sem me olhar.

- Está tudo bem?

Seus olhos se tornaram sérios, não tinha nenhum sinal de humor ou de alegria.

Ele apenas balançou a cabeça e se  manteve quieto, sua atenção estava em qualquer coisa daquela sala, menos em mim.

- Estamos bem? - Minha preocupação estava a flor da pele.

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