New York
21:45 pm- É do Dylan? - Pergunto com muito medo. Minha voz mal saiu.
Ela apenas balança a cabeça confirmando.
- Como você pode? - Grito. Me levanto e me distancio.
- Aconteceu. - Ela coloca as mãos sobre a cabeça. - Ele estava passando por um momento difícil e eu também e uma coisa levou a outra e quando vimos já transando a um tempo.
- Você estava transando com meu namorado? - Grito dessa vez mais alto.
- O que? - Ouço um coro de vozes na porta do sala e quando vejo era as meninas com as mãos na boca, nos encarando chocadas.
Não dou tempo para perguntas, corro para fora da sala e saio as pressas pelos corredores em busca da saída.
Meus olhos estão marejados, meu coração doi demais e a dor é tão grande que mal tenho forças para continuar a caminhada até a saída.
Tento ligar para ele diversas vezes, mas o celular toca e toca, porém ele não atende.
Entro em meu carro e vou disparada até seu apartamento. Precisava vê-lo e ouvir tudo de sua própria boca.
Choro desesperada.
A traição é me desmorona ali mesmo, me deixando totalmente desorientada e sem forças para continuar a dirigir.
(...)
- Diz que não é verdade. - Imploro, assim que entro em seu apartamento.
Dylan me olhava sem dizer nada, apenas fechou a porta em sua frente, colocou as mãos em seus bolsos da calça e abaixou a cabeça.
- Diz que é mentira. - Soluço.
- Infelizmente, não é. - Ele diz. Preciso me apoia na parede para não cair.
- Por que? - Pergunto. Mas ainda assim tenho medo da resposta.
Ele hesita em responder, prefere se manter longe e distante de qualquer resposta possível.
Eu não aguentava aquilo, era demais para mim.
Eu queria que essa noite fosse totalmente diferente. Me arrependo de não ter aceitado ao seu pedido de casamento, porque se eu tivesse aceitado, estaríamos juntos agora, dançando no meu último baile e eu estaria muito feliz.
Porém, quando paro também para pensar, poderíamos te sido um casal infeliz, Dylan poderia continuar me traindo e eu seria aquela mulher que acha que o marido ainda a ama, quando na verdade, ele está com outra.
- Por que você fez isso? - Pergunto mais uma vez. O seu silêncio me revolta, me tira do sério ao ponto de pega coisas dele e sair jogando pela casa. - Eu te amei, fiz de tudo por você. Me mantive ao seu lado em todos os momentos nos quais você mais precisava de ajuda. Eu achei que você me amava.
- Eu amo, Alissa. - Por fim, diz. - Eu te amo com todas as minhas forças.
- É assim que você me ama? Me traindo?
- Você também me traiu. - Ele grita. - Você estava comigo e com o Thomas ao mesmo tempo.
Desta vez eu que fico em silêncio. Encaro ele sem saber o que dizer, não tinha como me desculpar ou inventar algo.
Seus olhos tinham magoa, tristeza e ao mesmo tempo furia.
- Você acha que eu uma hora não ficaria sabendo? - Sua voz sai um tanto furiosa. - Ele mesmo me contou, disse que não poderia aguenta esconder isso e ainda por cima olhou na minha cara e disse que não desistiria da minha mulher.
Engulo em seco.
- Porra Alissa, como você acha que eu me senti quando descobri isso? - Ele grita novamente. Ele passa seus dedos pelos cabelos e soca a parede ao seu lado me assustando. - Eu pedi você em casamento porque queria esquecer isso, queria realmente tenta algo sem esse acontecimento. Porra, eu fiquei com ela na primeira vez totalmente bêbado e ela tirou proveito disso e das outras vezes porque ela ameaçou conta tudo para seus pais e para a escola, você sabe que se ela contasse acabaria com você e comigo. Você iria parar em um colégio interno e eu com um macacão laranja.
- Você quer me convencer que transou com ela forçado? - Cuspo as palavras com nojo.
- Ela me provocou, me ameaçou conta tudo, ela colocou suposições na minha cabeça de que você poderia estar la com ele transando. Teve uma vez que ela jogou tantas coisas na minha cabeça a esse respeito que eu perdi o controle e fui no apartamento dele, tira quebra a cara dele e desmascara a sua mentira de que me amava, mas quando eu entrei lá... - Ele se sentou na poltrona e colocou as mãos pelo rosto. - Não era você, era uma garota qualquer no qual estava montando nele. E eu vi que você não era aquilo, você poderia te errado, mas não era daquele jeito como ela dizia.
Eu não conseguia dizer mais nada e muito menos encara-lo. Me deixei escorrega pela parede e ali mesmo fiquei.
Era doloroso demais passa por aquilo tudo, pois tudo isso tinha acontecido por minha culpa.
Eu era culpada pela minha dor.
Foster era um maldito filha da puta que tinha acabado com a minha vida e acabado com um relacionamento que poderia durar para o resto da vida.
Lucy era uma vadia que não gostava de ver as pessoas em sua volta felizes, principalmente a mim. Ela escolheu o momento certo e a pessoa certa para acabar comigo.
No começo, quando a conheci, achei que ela era uma pessoa boa. Ela me dava apoio, me ajudava com as coisas e parecia tão atenta a cada detalhe nosso. Mas aquilo era apenas um disfarce, ela tinha uma carta na manga, ficaria íntima, deixaria com que contassemos as coisas para ela e depois ela usaria aquilo contra nos.
Ela nunca contava suas coisas, essa foi a primeira vez que a vi chorar e nem sei se é um choro verdadeiro. Estive preocupada por uns minutos e agora eu estava bem aqui, olhando para a pessoa que eu amava, mas que tinha acabado comigo e que agora teria um filho ou filha com a pessoa que eu achava que era minha amiga a um tempo atrás.
Meu celular vibra e eu sabia de quem poderia ser a mensagem.
Ligo meu celular e abro a mensagem e meu coração doi.
É uma foto de Lucy segurando o rosto do Dylan na porta do apartamento dele, as mãos dele não tocam ela, pelo contrário, ele parece não ter vontade alguma de beija-lo, enquanto ela, se jogava em seus braços.
Não importa qual seja a verdade, eu sempre serei fiel a você.
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Clube Da Meia Noite
RandomCONTEÚDO PARA MAIORES... Ele me beijou como se fosse a ultima vez, sua lingua brincava com a minha de uma forma excitante. Suas mãos deslizavam pelo meu corpo, era como se ele quisesse mapear-me. Foi quando ele me invadiu, me dominou, me fez ir da...