Quarenta e Um.

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New York
11:30

Dois meses depois.

Falcudade. Quantas pessoas sonham com o dia que vai chegar nessa fase, mas ainda assim tremem só com o fato de ouvir a palavra xerox, livros e tcc.

Meu primeiro dia é hoje e eu estou abismada com a quantidade de pessoas que chegam junto comigo e com aquelas pessoas que correm apressadamente com seus livros nas mãos em direção a sala de aula.

Apenas algo que eu estou familiarizada é com os armários nos corredor, que por sinal não são tantos como os na escola. Por sorte, vou pode guarda as minhas coisas no armário, que eu achei que era seria algo grande devido a quantidade de coisas que teremos que usar, mas me enganei.

Desde pequena sempre sonhei em me formar em literatura. Ser aquela professora que na sala de aula dizia o livro que a classe teria que ler e depois entramos todos em uma discussão para colocarmos os pontos mais forte ou importantes da estória.

Mas, depois de todos aqueles acontecimentos, meu foco mudou para a arte da bela e diversificada fotografia.

E ali iria eu, para minha primeira aula do dia.

(...)

- E como foi sua primeira aula, minha universitária? - Thomas estava encostado no capô de seu carro, estava com os braços cruzados, mas quando me viu abriu os braços me puxando para um abraço.

- Foi ótima. - Me enrosquei em seus braços.

- Fico muito feliz por isso. - Sorri animadamente.

- O que você está fazendo aqui?

- Eu vim te ver. - Deu de ombros. - Não deveria te vindo?

- Deveria. - Sorri. - Eu amei o fato de você te vindo me busca.

Firmemente Thomas segura minha mão e me leva para o lado do passageiro, abre a porta, mas antes que eu possa entrar, ele me segura pela cintura e me beija.

- Vamos almoçar? - Perguntou, logo depois de te me dado um selinho.

- Vamos. - Concordo.

Entro no carro e logo em seguida ele fecha a porta, coloco o cinto de segurança e a minha mochila aos meus pés, enquanto Thomas se senta ao meu lado, faz o mesmo de colocar o cinto e da partida.

Seu cheiro está em cada parte do carro, não tenho outra reação ao não ser respirar aquele perfume e suspirar baixinho.

Estando ao seu lado e com o carro em movimento, começo a refletir sobre as coisas que aconteceram, principalmente em nos dois e tudo que eu percebo é que um sentimento muito grande estava começando a crescer dentro de mim.

Olho para ele, seus olhos estão sérios na avenida e seus movimentos são leves e calmos. Sua boca está em uma linha reta, a respiração calma e o seu cheiro maravilhoso como sempre, algumas vezes ele tira a mão direta do volante e arruma seu óculos que está deslizando pelo seu nariz e volta a se concentrar no trânsito.

Meu coração está acelerado com a presença ele, e por mais que não tenhamos um provocado o outro, a minha maior vontade nesse momento é ser tocada e ser fudida no banco de trás.

Eu, definitivamente, quero ele.

(...)

Eu não consigo segurar os meus gemidos por muito tempo.

Foster está por cima de mim, beijando meu pescoço, minha bochecha e por fim me dando um grande beijo mostrando seu desejo.

Suas estocadas estão mais rápidas e necessitadas, fazendo meu corpo se arquear em desejo e eu sinto minha intimidade se contrair em volta dele, pronta para se liberar.

- Goza pra mim, amor. - Ele diz ofegante, mas sem tirar a sensualidade da sua voz rouca.

E ali estava eu, gemendo, e me derretendo em volta dele. Com poucas metidas, logo é ele que está se liberando e fazendo o máximo para não cair em cima de mim.

Thomas deita ao meu lado e me puxa para seus braços e ali eu fico. Nossas respirações estão mais pesadas, nossos corações estão acelerados e tudo que precisamos é estar juntos ali.

Seus dedos estão em meus cabelos fazendo carícias que me trás sono, mas o sono não é suficiente para me impedir de ouvir a frase que mexeu comigo naquele noite.

A frase no qual meu coração acelerou mais que o normal e mais que qualquer outra vez que ele o fez acelera.

- Eu te amo.

Meus olhos se arregalaram e eu me afastei dele igual o diabo foge da cruz.

Eu queria aquilo. Ou não.

Eu gosto dele. Ou amo.

Eu não sei.

Droga! Eu não sei se o amo.

- Você não queria ouvir isso?

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