Quarenta.

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New York
08:30 am

Acordo com o barulho dos meus pais fazendo o café da manhã, olho para o outro lado da cama e está vazia, sem nenhum sinal de que Thomas passou a noite ali comigo.

Sinto meu coração se aberta, porque aquilo não tinha sido um sonho como eu imaginaria que estivesse sendo, pelo contrário, o leve desconforto em minha intimidade deixava bem claro que a noite de sexo que tivemos foi bem real.

Pego meu celular na esperança dele te deixado alguma mensagem, mas não tem. Em nenhum canto do quarto, tinha algum tipo de bilhete.

Nada.

Simplesmente não havia nada.

Me jogo em minha cama e coloca aos mãos sobre meu rosto. Sinto meu coração doer, porque tudo que eu desejava era acorda ao seu lado, depois de ter uma noite tão prazerosa como a noite passada.

Tomo a iniciativa e dígito uma mensagem para Thomas, sinto as lágrimas se formarem em meus olhos e as minhas mãos começam a tremer de receio dele dizer que foi um erro.

As vezes eu penso e acho que noite passada foi um sonho. Mas olho para a minha situação e vejo que não foi um sonho, é mais real do que eu pensava.

Pra você é real ou devemos fingir que foi um sonho?

Jogo meu celular do outro lado da cama e corro para pegar minhas roupas no chão do quarto. Assim que visto pelo menos parte da minha roupa, corro para o banheiro para um banho relaxante.

(...)

Não foi um sonho! Pra mim é mais real do que você imagina.

Me perdoe por sair sem dizer nada, acabei cochilando do seu lado e quando acordei seus pais estavam caminhando pela casa.

Me sinto totalmente aliviada por ele pensar do mesmo jeito que eu e mais aliviada ainda por saber que por alguns instantes tive ele dormindo ao meu lado.

Minha alto estima cresce cada vez mais quando eu leio essa mensagem, porque se meus pais não tivessem feito barulho ou se eles não tivessem em casa, com toda certeza, Thomas Foster teria dormido comigo em minha cama.

Meu celular vibra no bolso da minha calça e corro para levá-lo na esperança que Foster tenha mandado mais alguma coisa.

Para a minha alegria e mais uma mensagem.

Sei que no momento não está podendo sair de casa, mas eu posso... Que tal mais uma visitinha na sua casa hoje a noite?

Não tenho como não sorrir. Sinto meu corpo se arrepia só de imaginar o seu toque em meu corpo.

Logo, respondo.

Você é sempre bem vindo.

Mais uma vez meu celular vibra e é ele.

Me mostre essa noite o quanto sou bem vindo no seu quarto.

Me sinto uma menininha a cada mensagem que ele manda, pois meu coração se acelera e o sorriso cresce.

Mais uma vez respondo sua mensagem e guardo meu celular.

Pode deixar.

Sorrio animadamente quando inúmeras ideias surgem em minha cabeça.

Pego minha bolsa e saio pelas portas dos fundos onde os jornalistas não estavam mais e pego o carro do meu pai emprestado.

Dirijo até uma perfumaria e em algumas lojinhas, compro um perfume e algumas coisas para está noite. Sinto um prazer gigantesco crescer dentro de mim por estar fazendo isso, pois, quero fazer com que Thomas veja o tanto que ele me enlouquece.


(...)

Tomei um banho relaxante, disse aos meus pais que iria dormir mais cedo porque estava com dor de cabeça e em meu quarto comecei a revirar sacola por sacola das coisas que eu havia comprado.

Passo um pouco de perfume em meu pescoço e em meus pulsos.

Depois pego um pouco de creme corporal novo que tinha comprado e espalho sobre minhas pernas e pelo resto do meu corpo.

Visto minha lingerie nova que escolhi justamente com a cor preferida de Thomas e me analiso no espelho.

Estava tão satisfeita com o resultado.

Meu celular começar a vibrar em cima do criado mudo e corro para ver quem é.

O nome de Thomas aparece na tela do meu celular e eu não penso duas vezes em atender.

-Alo.

- Está preparada pra hoje a noite? - Sinto a malícia em sua voz.

- Sempre.

- Então abre a janela porque já estou aqui. - Ele anuncia. Sorrio muito feliz.

Desligo a ligação e abro a janela.

Logo em seguida me deito em minha cama, debaixo das cobertas para disfarça toda a minha produção e expectativa.

Vejo quando ele entra, fecha a janela e depois fecha as cortinas. Seu olhar está sobre mim, quente e selvagem, ele tira sua jaqueta e a coloca na poltrona no canto do quarto e vem até mim.

Eu apenas o encaro, pelo meu olhar ele sabe o quanto estou necessitada do seu toque. Me sento na cama e deixo com que ele vejo minhas roupas íntimas.

Seus olhos brilham e eu sorrio com o efeito que estou causando nele.

Caminho lentamente até ele e seguro a barra de sua camiseta afim de tira-la. Em questão de segundos não era só a camiseta que estava no chão, como a sua roupa toda estava.

Seus beijos e seus toques começaram a ficar mais urgentes, até que ele me colocou em seu colo e nos levou até a minha cama.

Sua boca corre por toda parte e mais uma vez ele me faz suspirar com sua respiração em meu pescoço e subindo para a minha orelha.

- O que você quer? - Sua boca está colada em meu ouvido.

- Eu quero você. - Suspiro.

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