Capitulo 47

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Alguns minutos depois Lívia voltou com um galão de gasolina e comecou a despejar gasolina por todo o escritório, ela então pegou uma caixa de fósforo e riscou um palito.

- Vai pro inferno!

Então ela jogou o palito no chão e o fogo começou.

Lívia começou a rir, Julia começou a se desesperar.

- Vadia, para com isso, me tira daqui!
- Gritou Julia.

- Morre sua desgraçada! - Falou Lívia saindo de lá e fechando a porta.

Julia começou a tentar soltar as amarras, até que ela conseguiu se soltar, as chamas começaram a se alastrar por todo o escritório.

Julia se jogou contra a porta que abriu, ela então pegou sua arma que estava na bolsa e saiu da mansão, mas o carro de Lívia já estava longe.

- Merda!

Enquanto isso, Marcelo chegou na sua mansão, ele logo abraçou Samara e seu filho Douglas.

Pedro entrou em seguida na mansão, ele viu que o corpo do capanga da Agatha já não estava mais lá.

- O que houve com o corpo do capanga da Agatha? - Perguntou ele.

- Já foi resolvido. - Falou Samara.

- Mas a polícia tem que saber...

- A Polícia por hora não pode entrar nessa histora. - Falou Marcelo. - o papo é entre eu e a Iniciativa.

- Mas como você vai entrar lá na chácara e resgatar a Iolanda se você está basicamente sozinho? - Perguntou Pedro.

- Eu tenho meus contatos, você vai ver. - Falou Marcelo. - minha mãe e meu pai foram mortos pela iniciativa, agora eu preciso fazer justiça.

Pedro olhou para Marcelo e lembrou do que Iolanda falou para ele. "Eu sou a mãe do Marcelo ", logo Pedro ficou sério.

- Que foi Pedro? - Perguntou Douglas. - ficou sério derrepente.

Olhando para o Marcelo, Pedro falou.

- Não é nada não, só estou um pouco zonzo de tanta coisa que aconteceu em uma noite só.

- Certeza? - Perguntou Marcelo.

- Absoluta, eu vou indo embora, Marcelo se precisar de ajuda, fala comigo okay? - Falou Pedro.

- Tranquilo cunhado. - Falou Marcelo rindo.

Os dois apertaram-se as mãos amigavelmente.

Amanheceu...

Julia estava na delegacia, esperando uma ligação ou qualquer notícia sobre o Afonso, ela olhava para o celular ansiosa e aflita.

Então entrou na sala um dos policiais e falou.

- senhora, com as características que você deu nós achamos os suspeitos que podem ter ajudado a Lívia.

- onde está as fotos? - Perguntou Julia.

O policial mostrou as fotos e então ela falou.

- São esses dois malditos mesmo, eles são conhecidos, por isso eu jurava já ter os visto.

- Exatamente, eles são da favela dos prazeres e tenho quase certeza que o Afonso foi levado para lá. - Falou o policial.

- Estamos esperando o que? Vamos lá agora! - Falou Julia já pegando a sua arma e pondo na cintura.

Na favela dos prazeres, Afonso estava em uma casa velha e muito acabada, estava amarrado em uma cadeira de madeira e com venda nos olhos.

Os dois homens que estavam ajudando Lívia estavam conversando enquanto ela estava tomando banho.

Um deles falou.

- Mano não sei você, mas eu achei aquela mulher que estava com esse cara ai um pouco conhecida.

- Então eu não estou louco e não fui o único. - Falou o outro capanga.

- Eu estou achando que isso aqui é uma roubada, tem coisa errada ai mano. - Falou o homem.

Neste momento chegou carros da polícia na favela, as sirenes começaram, os homens que estavam na casa logo escutaram, Lívia saiu do banho e ia se vestir.

Um dos homens veio até ela e falou.

- Que merda é essa? Quem era aquela mulher que estava com esse cara?

- Ela é a delegada da Polícia...

- Perai aí? Ela é polícia?

- Sim mano, mas mantém a calma que não vai acontecer na...

Então o homem deu um tapa em Lívia.

- Olha aqui sua vagabunda, se a gente se ferra nessa história, você também não terá vez. - Falou o homem mostrando a arma para Lívia. - Eu acabo com você.

Juízo FinalOnde histórias criam vida. Descubra agora