Senti meu corpo caindo abaixo da terra. Uma sensação horrível tomou minha fronte. Eu já não estava mais ali, mas em um lugar sinistro. Era úmido e escuro. Bichos passavam pelos meus pés. Apareciam imagens na minha cabeça como um filme picotado: “Eu num parque com Luiza e meu filho”. Uma dor de cabeça entre o espaço de uma cena e outra. Outra cena: “Maurício me ligando, Maurício morto, Júlio gritando e um disparo.” Imediatamente me lembrei de tudo e eu não estava bem. Raphael me matara e agora estava em meu… não queria acreditar… meu funeral. Todas suas palavras, enquanto eu agonizava, vieram novamente a meus ouvidos como uma forma de julgamento. Ele dera a sentença num julgamento maldoso de sua mente perversa: minha morte.
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A HISTÓRIA DE UM OUTRO ALGUÉM
SpiritualQuantos de nós não chegamos ao ponto de sentirmo-nos cheios? Isso mesmo, cheios, saturados, cansados, sem tempo, dinheiro ou ideias? Existe um momento em nossas vidas que estamos buscando nossa base, nossa estrutura e é exatamente neste momento que...