Capítulo 37

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Eu estava pensativo. Alberto estava em sua melhor fase, apesar de seus defeitos, mas a calmaria dos inimigos era-me de um suspense torturante. Eu senti que aquela história estava tranquila demais para ser verdade.

Eu sentia apreensões, apesar de meu estado de relaxamento sublime na terra onde eu me encontrava.

Eu meditava pelas planícies e meditava diariamente.

Minha preocupação se devia ao estado de espírito de Alberto. Eu sabia que eles nada podiam fazer se Alberto não deixasse. O problema é que ele por vezes deixava. Ele deixava as coisas acontecerem e abalava-se demais.

Enquanto eu meditava, Pablo chegou ao meu lado e, surpreso, abracei-o:

— Pablo, como está?

— Olá, Hugo, paz. Estou bem e você?

— Tudo bem. O que faz aqui?

— Venho solicitar a você que mande forças para Raphael. Eu fazia isso mas agora estarei em uma missão importante e não poderei concentrar forças em outras coisas.

— Raphael está muito pior, Pablo. Você o tem acompanhado, certo?

— Sim. Está totalmente tomado por forças ruins. Mas é por isso que venho solicitar forças. Você é a pessoa que mais está acompanhando esse caso. As coisas vão piorar, Hugo. Precisamos unir forças.

— Tem a minha palavra. Estarei com intenções.

— Cuide bem do seu menino. Ele está no caminho certo. Tenho orgulho de vocês.

Abraçamo-nos e voltei a meditar, agora muito voltado a ajudar Raphael. 

A HISTÓRIA DE UM OUTRO ALGUÉMOnde histórias criam vida. Descubra agora