Capítulo 34

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Quando a porta se fechou atrás de Katja senti meu mundo desabar

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Quando a porta se fechou atrás de Katja senti meu mundo desabar. A Karol não queria falar comigo e nem me deixar explicar.

Eu sei que o que fiz foi errado e que piorei a situação em não contar para ela, mas eu a amo e não contei por medo de perdê-la.

Só que de qualquer forma acabei a perdendo. Pela minha mentira e minha covardia perdi a única pessoa que foi capaz de me fazer feliz em anos.

Além de mim só existiam duas pessoas que sabiam dessa história. E uma delas por mais fofoqueiro que fosse eu sabia que não trairia minha confiança. A outra pessoa eu não tenho certeza se faria algo assim. Mas se contou para quem eu acho que contou eu teria uma grande chance de resolver isso logo.

Entrei No meu carro e comecei a dirigir. Mas o caminho que tomei não era do meu apartamento. Eu precisava tirar essa história a limpo e se a Karol precisava de um tempo, eu iria usar esse tempo longe dela para resolver esse assunto o quanto antes.

Não sabia se a pessoa estava em casa ou não mas isso tinha que ser resolvido. Não posso ficar refém de alguém pra sempre e viver com medo de qual será o próximo passo que vão dar para atrapalhar minha vida.

Toquei a campainha e esperei. Passaram-se muitos segundos em que fiquei parado na porta. Já estava quase desistindo quando o barulho da fechadura sendo destrancada soou do outro lado e ela surgiu com os cabelos desgrenhados e vestindo um hobby por cima da roupa. Pelo menos esperava que ela estivesse de roupa.

- Rugge?! - falou surpresa.

- Candelária - respondi - precisamos conversar. Posso entrar?

Ela pareceu hesitar por um momento com a minha pergunta enquanto espiava para o lado de dentro do apartamento. Fiquei a encarando até que ela suspirou em rendição e me deu espaço para entrar.

- Então... O que precisa falar comigo?

- Eu quero que pare de ameaçar a mim e a Karol - fui direto.

- O quê?!

- Isso que ouviu. Quero que pare com isso de tentar estragar nossa relação. Eu entendo o quanto te fiz mal, mas isso que você está fazendo já passou dos limites! Nós não vamos voltar e não há nada que possa fazer que vai mudar o que sinto pela Karol.

- Uau! - Falou rindo - A pirralha realmente fisgou você hein. Eu só não entendo onde me encaixo nessa história - Candelária tinha uma expressão tranquila e claramente não compreendia o que eu estava falando. Por um momento pensei que ela podia ser inocente, mas então me lembrei que ela era uma boa atriz - Se você tá com algum problema deveria resolver com a sua garotinha. Não comigo.

- Vai fingir agora que não foi você que mandou os bilhetes? A aranha, o camarim, as rosas... Vai me dizer que não contou para a Karol sobre as minhas intenções com ela quando a reencontrei?

- Do que tá falando Ruggero? Que tipo de pessoa acha que eu sou? - Ela realmente parecia irritada com as acusações - Confesso que quando minha irmã contou dos seus planos com a Karol morri de vontade de contar tudo e acabar com romance de vocês. Mas meu terapeuta aconselhou que eu esquecesse tudo, seguisse em frente e foi o que eu fiz. Olha Ruggero em nome de todos esses anos que passamos juntos eu juro que não faço ideia do que você está falando!

- Você tentou bater na Karol quando estávamos em turnê com Soy Luna Live, fez uma cena no hotel que eu estava morando quando nos viu juntos e tentou sujar a imagem dela na internet. Você realmente não tem um histórico muito confiável.

- Ok. Eu mereço! Mas te dou absoluta certeza que independente do que estiver acontecendo entre vocês não foi eu!

- Como vou ter certeza que não está mentindo? Já fez isso antes!

- Porque ela não tem interesse nenhum em reatar algo com você Rugge.

Voltei minha atenção em direção a voz que havia se pronunciado em defesa de Candelária. Só não fiquei mais surpreso em ver Facundo vestindo apenas uma bermuda e vindo do quarto porque já desconfiava há muito tempo do relacionamento dos dois.

- Facu... - Cumprimentei - Que bom ver que finalmente decidiram ser assumir.

- Sem ironias ruggero... - Pediu Candelária - Você errou, eu errei e concordo que foi melhor terminar, por isso não tem porque eu fazer algo para separar você da sua amadinha!

- As coisas que foram escritas naqueles bilhetes eram muito pessoais para ter sido qualquer pessoa. Principalmente o último.

- Eu Juro pela minha família que não mandei nada. Não sou tão baixa assim. Deveria saber disso.

- Eu já não sei de mais nada... - Suspirei frustrado - Mas vou considerar o que está me falando e te dar um voto de confiança. Se souberem de alguma coisa ou lembrarem de algo por favor me avisem.

Saí do apartamento completamente sem rumo. Não podia pensar em mais ninguém que pudesse saber aquela informação e que usaria para me separar da Karol.

Entrei no meu carro e peguei o caminho para a casa do Agus. precisava conversar com alguém e sabia que ele seria a melhor pessoa para me aconselhar. Virei o carro entrando na Avenida Del Libertador e estava apenas algumas quadras do meu destino quando a falta de sono na noite anterior começou a me afetar. Um Piscar de olhos e meu caminho foi alterado. Um semáforo vermelho, um cruzamento, um carro na minha direção. E por fim, o silêncio.

 E por fim, o silêncio

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Holaaa holaaa...
Por favor não me matem...

Já contei pra vcs que sou canceriana raiz com drama correndo no meu sangue? Bom... agr entendem pq faço capítulos tão sofridos...

"Mas Tassi, pq fazer os outros sofrer?"

Eu não sei! Sou meio doida também, me perdoem 🙏🙏

Eeeee... Por favorzinho

Não esquece de comentar muito aqui o que achou do capítulo e se puder deixa seu voto para ajudar nossa história 👍

Bjinhos e até a próxima! ❤

Quando o destino quer - RuggarolOnde histórias criam vida. Descubra agora