Capítulo 37

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Talvez pareça estranho o fato de eu ter o perdoado tão cedo

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Talvez pareça estranho o fato de eu ter o perdoado tão cedo. Mas a verdade é que todo aquele tempo na sala de espera me fez refletir sobre algumas coisas. A primeira delas foi me perguntar porque Ruggero iria querer namorar comigo se com a nossa simples amizade já foi suficiente para ele se beneficiar? Fora que a carreira dele voltou a decolar quando ele trocou de empresário e isso foi antes de voltarmos a ser amigos. Ou seja, ele não precisava insistir nesse relacionamento e muito menos tentar me convencer que estava apaixonado a não ser que realmente estivesse.

A Segunda coisa, foi sobre o cartão enviado. Pelo pouco que escutei do que Katja falou, não tinha muitas pessoas cientes dos planos de Ruggero. O que quer dizer que quem fez isso é alguém muito próximo dele e que se beneficiaria com a nossa separação. De qualquer forma a decisão já tinha sido tomada antes mesmo de eu entrar naquele quarto. O fato dele ter sido sincero e me contar tudo, só me fez ter a certeza de que havia tomado a decisão certa. O que quer que estivesse acontecendo e quem quer que fosse que estivesse fazendo aquilo, precisava parar. Mas não conseguiríamos nada a não ser que estivéssemos juntos.

Naquela tarde depois de uma enfermeira entrar no quarto e nos dar um belo sermão de porque eu não deveria estar deitada na cama de Ruggero, me sentei de volta na "minha" poltrona e caímos na risada como duas crianças quando ela saiu do quarto.

Obviamente mais tarde acabamos dividindo a sopa de batatas sem graça que levaram para ele. O que não resolveu muito minha fome, e fez com que eu pedisse dois hambúrgueres com batata frita quando o Ruggero teve alta e chegamos ao apartamento dele. Como ainda estava enjoado por causa da medicação que recebeu no hospital acabou que ele não quis pedir nada para comer. Uma pena porque eu poderia ter pedido um hamburguer pra ele também.

Ainda com o ombro imobilizado e com dor, Ruggero se deitou para descansar e eu me juntei a ele logo depois que terminei de comer. A noite anterior no hospital tinha sido longa para os dois e eu não desperdiçaria a chance de poder dormir jamais.

Fomos despertados na manhã seguinte com a campainha tocando descontroladamente. Espiei para o lado e vi Rugge se levantando para ir atender. percebendo que eu havia acordado apoiou o braço "bom" na cama beijando minha testa.

- Pode dormir, vou dispensar quem quer que seja e volto já.

Assenti e voltei a fechar os olhos que ainda estavam pesados, dormindo logo em seguida.

Voltei a acordar um tempo depois e percebi que Ruggero não havia voltado. Ouvi vozes vindo de fora do quarto e decidi me levantar. Depois de lavar o rosto e escovar os dentes, segui o rastro de risadas até a sala encontrando Maxi, Agus e Rugge em uma conversa animada.

- Acho que acordamos uma coala - Falou Agus quando me viu chamando atenção de todos para mim.

- Na verdade só escutei vocês depois que já tinha acordado - Cumprimentei os dois com um abraço - Alguém me falou que ia dispensar vocês mas parece que não deu certo - Brinquei me sentando encolhida ao lado de Rugge enquanto ele rodeava meus ombros com o braço.

Quando o destino quer - RuggarolOnde histórias criam vida. Descubra agora