No domingo levei a Karol para conhecer mais alguns lugares nas cidades vizinhas e aproveitei para apresentá-la a uma pequena parte da família. Como eu já esperava, todos adoraram ela. Principalmente minhas primas que viraram melhores amigas dela em poucas horas. Infelizmente, o final de semana acabou e na segunda-feira pela manhã já estávamos embarcando de volta à Buenos Aires.
A despedida foi o mais difícil. Minha mãe não parou de chorar um minuto e Léo me fez prometer que não demoraria para voltar a visitá-los.
Quatorze horas e vinte minutos depois, pousamos no aeroporto Ezeiza. Como o previsto haviam muitos fãs nos esperando no aeroporto. Com os seguranças a postos tentamos atender a todos, e apesar do tumulto conseguimos sair de lá 30 minutos depois um pouco mais exaustos do que quando chegamos porém mais felizes também com todo carinho recebido.
Depois de me deixar no meu apartamento o motorista da Karol a levou para casa. Apesar de querer ficar mais um pouco com ela, Preferi vir para o meu apartamento descansar e deixar ela descansar também, já que ambos tínhamos compromissos no dia seguinte.
Larguei minha jaqueta em cima da cama enquanto as malas eram jogadas em um canto qualquer do quarto. Decidi tomar um banho bem demorado para liberar todas as tensões da viagem.
Apesar de todo o cansaço, saber que minha família apoiava o meu relacionamento com a Karol era algo que acalmava meu coração. Por mais que eu não tivesse demonstrado, eu também estava nervoso com a reação deles, só não queria deixar minha namorada mais nervosa.
Me peguei sorrindo sozinho com minha última frase. Poder chamar Karol Sevilla de minha namorada fazia com que eu me sentisse a pessoa mais sortuda do mundo. E de fato eu era.
Terminei meu banho e enrolei uma toalha na cintura. Acabei me jogando desse mesmo jeito em cima da cama. O espaço vazio ao meu lado me deu uma prévia do quanto ela me fazia falta mesmo estando há apenas uma hora separados. Então me dei conta que nem todo tempo juntos vai compensar anos em que ficamos separados.
Me levantei da cama e peguei minha jaqueta para colocar junto com as roupas que iriam para lavar e percebi que algo caiu do bolso. Juntei o pequeno papel do chão e o desdobrei. Meu coração disparou no peito quando percebi do que se tratava.
"Que lindo ver o casalzinho feliz, viajando, passando um tempo com a família... Pena que essa felicidade não vai durar. Até daqui a pouco...."
Meu desespero aumentou quando me dei conta que aquele bilhete não era para mim. Ele deve ter sido colocado no bolso da minha jaqueta no meio do tumulto no aeroporto. Mas eu não usei a jaqueta, e sim a Karol. Emprestei para ela no avião e foi devolvido quando desci do carro.
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Quando o destino quer - Ruggarol
FanfictionO quanto o destino é capaz de intervir em nossas vidas para colocar o verdadeiro o amor em nosso caminho? Quantas vezes precisamos cruzar com essa pessoa para nos darmos conta de que temos que ficar juntos? Karol e Ruggero atuaram e cantaram juntos...