Capítulo 38

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— Será que eles vão gostar de mim?

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— Será que eles vão gostar de mim?

— Karol eles já conhecem você...

— Eu sei, mas eles me conhecem como sua colega de trabalho, não como sua namorada Rugge...

— Você me faz feliz meu amor. isso que importa para eles.

— Mas ainda sim podem não gostar de mim...

— Karol...

"Voo AR1140 com destino a Roma, embarque iniciado no terminal C"

— É o nosso. Vamos? —  Perguntou estendendo a mão em minha direção.

Respirei fundo pela milésima vez para me acalmar e segurei a mão dele a caminho do portão de embarque.

Já tem dois meses que o Ruggero sofreu o acidente. Também já tem dois meses que não recebemos mais nenhum tipo de bilhete ou ameaça. Não sei dizer se isso é algo bom ou se eu deveria esperar por algo maior. Em todo caso, minhas amigas mandaram eu esquecer esse assunto por um tempo e aproveitar o final de semana semana. Aliás, final de semana esse que com muito custo consegui deixar livre e coincidir com a folga do Ruggero, para fazer nada menos que viajar para Itália para visitar os pais dele.

Acontece que meu ilustre namorado acha que seis meses de relacionamento são suficientes para te apresentar a família. Eu já acho que seis anos não seriam suficientes para me deixar menos nervosa do que estou agora. Em compensação Ruggero só sabe sorrir. Tá assim desde que acordou. Fez as malas sorrindo, comeu sorrindo e tá me irritando tanto que tá quase apanhando sorrindo. Não por estar feliz, mas por que tá me deixando mais ansiosa ainda.

Para sorte dele não demorou muito para entrarmos no avião e eu pegar no sono. Optamos por viajar à noite por causa do fuso horário. Acabei dormindo novamente no carro em caminho à Pescara e acordei somente duas horas depois com o Ruggero me sacudindo.

— Hey, Estamos quase chegando —  Pôs a mão carinhosamente sobre a minha perna — Está pronta?

— Acho que sim — Respondi esfregando os olhos.

— Parece que 16 horas de sono te fizeram bem, pelo menos o humor melhorou — Olhei para ele com cara de brava para provoca-lo — Ou não — Sorriu — Ok, tenho que te deixar preparada para muitos abraços, muitos gritos e muita comida.

— Se gritarem tanto quanto você, já estou realmente preparada. E quanto a comida... Bom posso me acostumar com isso

— Que bom, porque nós chegamos.

— Olhei pela janela e estávamos estacionados em frente a uma bela casa pintada de um tom de azul acinzentado. As flores e o canteiro com uma pequena horta em frente ao lugar davam uma sensação de estar em casa.

Não demorou muito para que Antonella aparecesse na janela e nos visse. Então o nervosismo voltou com tudo.

— Rugge...

Quando o destino quer - RuggarolOnde histórias criam vida. Descubra agora