Eu não poderia estar mais emocionado e feliz com tudo que estava acontecendo. A minha turnê tinha começado com o pé direito em um show no estádio que me trouxe muitas alegrias e ainda por cima com a bilheteria esgotada. Todos os meus amigos estavam presentes assim como minha família que veio da Itália passar uns dias comigo e também ver minha primeira apresentação, agora oficialmente como solista.Meu produtor conseguiu incluir participações especiais de outros artistas no show. A maioria amigos e também alguns iniciantes como eu. Mas para mim a participação mais especial e importante vinha no final. A garota que faz meu coração acelerar só de pensar nela. Aquela com quem por muito tempo dividi o palco e hoje também divido minha vida. Agora, quase dois anos depois da nossa ultima apresentação por Soy Luna, volto a compartilhar o palco do Luna Park com ela. Não mais como Luna e Matteo, mas como o Ruggero e Karol.
Esta começando uma nova etapa na minha vida e agradeço com todas as minhas forças por ter ela ao meu lado.
— Com vocês no palco do Luna Park, Karol Sevilla!
E assim ela entrou, com aquele sorriso que podia iluminar o mundo, e os olhos brilhando pela mesma emoção que eu sentia.
Seria uma surpresa para os fãs, mas iríamos cantar "Que mas dá". A primeira música dos nossos personagens. A música que marcou o coração de todos e nos trazia muitas emoções.
De repente a euforia tomou conta e todos começaram a gritar. Mas infelizmente não foi pela Canção. Nem tivemos tempo de inicia-la. As luzes se apagaram e somente os avisos de "saída" Acima das portas eram visíveis. Em meio a todo aquele desespero, um grito conhecido soou na escuridão me fazendo estremecer.
Karol...
Tateei a todos os lados tentando achá-la.
— Karol?! — Chamei, não obtendo resposta — Karol?! — Gritei novamente o mais alto que consegui, mas ainda assim ela não me respondia.
Celulares com lanternas começaram a surgir, mas não eram suficientes para iluminar até onde eu estava.
Os responsáveis pelo estádio pediam calma avisando que logo os geradores seriam ligados, enquanto os seguranças tentavam em vão manter todos em seus lugares.
Foram os minutos mais longos e desesperadores de toda minha vida. Meus seguranças tentavam a todo custo me tirar do palco, por medo de uma possível invasão por parte dos fãs. Mas eu me recusava a sair de lá sem achar a Karol. Ela não estava mais no palco, isso eles já tinha-me confirmado. Mas algo dentro de mim avisava para não sair dalí.
Quando as luzes se acenderam novamente, vasculhei com o olhar cada canto à minha volta. Os dois seguranças ao meu lado faziam o mesmo e me seguiram quando corri em disparada em direção a ela. Sim, eu tinha a encontrado. Estava caída em frente ao palco.
Eu estava pronta para começar a cantar com Ruggero quando as luzes se apagaram. Tentei ficar parada onde estava, esperando que ele ou os seguranças me tirassem dali. As luzes fracas das lanternas que acenderam não chegavam até o palco.
No segundo seguinte, senti me levantarem do chão e me carregarem em direção ao final do palco. Tentei gritar, mas enquanto um braço rodeava meus ombros e me segurava no ar, a outra mão pressionou minha boca me impedindo de fazer isso. Meu coração saltava no peito e eu esperneava tentando me soltar. No meio de toda a confusão ninguém parecia perceber o que estavam fazendo comigo.
Fui jogada lá embaixo com facilidade. Gritei quando meu corpo se chocou contra o chão e bati com a lateral da cabeça na grade de proteção. Meu braço ardia e mesmo sem conseguir enxergar tinha certeza que estava ralado. Tentei me levantar, mas a dor no meu tornozelo fez com que eu sentasse novamente. Um segurança me viu e veio até mim como a lanterna.
— Senhorita Sevilla, o que aconteceu? — Perguntou se ajoelhando ao meu lado.
— Alguém me jogou do palco — respondi com a voz fraca pela dor e pelo choro.
— Vou mandar darem uma olhada se tem alguém suspeito lá em cima, Quem quer que tenha feito isso não deve ter ido longe...
No momento em que ele pegou o rádio para falar com os outros, as luzes voltaram acender. Muitos me viram alí caída e tentaram se aproximar mas os demais seguranças impediram. Valentina e Malena que estavam sentadas na primeira fileira perto do palco correram até mim quando me viram. Pude ver quando Malena gritou para chamarem uma ambulância. Valentina se abaixou perto de mim ao mesmo tempo em eu Ruggero entrou em meu campo de visão, correndo para me alcançar.
— O que aconteceu Karol? Você tá bem?— Ela perguntou.
— Me jogaram do palco — Expliquei — Acabei batendo a cabeça e meu pé tá doendo muito.
— Sua cabeça está sangrando — Ruggero segurou meu rosto entre as mãos e começou a me examinar. Pela expressão de raiva que ele tinha, era nítido que tinha escutado o porquê de eu estar ali ferida.
— O socorro já tá vindo — Malena chegou acompanhada de Chiara.
— Vocês podem ir com ela para o hospital? — Rugge perguntou para as meninas que assentiram — Te encontro lá daqui a pouco — Falou dessa vez para mim.
— Onde você vai? — Perguntei.
— Pegar o desgraçado que fez isso.
Ta acabando meus amores!
Próximo capítulo (que sai hoje ainda) já é o ultimo com muitas revelações e muitas emoções!
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Quando o destino quer - Ruggarol
FanfictionO quanto o destino é capaz de intervir em nossas vidas para colocar o verdadeiro o amor em nosso caminho? Quantas vezes precisamos cruzar com essa pessoa para nos darmos conta de que temos que ficar juntos? Karol e Ruggero atuaram e cantaram juntos...