8. Where I lost 3 important things

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Perdi a virgindade com Jonas Smith naquele domingo mesmo.

Todos falam que perder a virgindade é algo especial, e que deve acontecer com gente especial, mas não era tanta coisa assim. Todos falam que a primeira vez é horrível, então para que se preservar se vai ser uma merda? Smith foi o primeiro que apareceu, e eu pensei "por que não?". Minha pele estava ficando vermelha por conta das porradas, e Jonas tentou não me machucar ainda mais. Ele viu a mancha escurecida em meu ombro por conta da concussão e beijou o local, apertando meus quadris com possessividade. Eu não falei que aquilo doía, porque ele parecia empolgado e também porque não queria me lembrar do tanto que apanhei.

A mão de Jonas desafivelou meu cinto e desabotoou minha calça, agarrando meu membro entumescido. Ele apertou, e doeu. Doeu porque eu me sentia tão excitado que chegava a ser estranho. Estranho pra mim também foi perceber que, merda, eu gostava da dor. Eu realmente gostava, mantinha meu coração acelerado e a mente em coisas libidinosas. Pelo menos aquele tipo de dor. Gemi com ele, tirei minhas calças e tirei a camisa dele, botão por botão. Passei as mãos por seu peito com suas sardas esparsas, e depois de tirar o resto de nossas roupas num frenesi adolescente, começamos.

Usamos creme hidratante como lubrificante, e foi engraçado ver Smith espalhar aquilo pelo pau, concentrado e excitado em medidas iguais. Uns cachos estavam molhados de suor e seu pescoço estava marcado por meus chupões e mordidas, seu rosto estava vermelho, os lábios carnudos entreabertos, os olhos azuis me espiando por detrás das longas pestanas.

Gostoso. – sussurrei, sorrindo de lado, preguiçoso. Ele me deitou de bruços no carpete, e eu pude ver os tênis de Jonas debaixo da cama dele.

– Safado. – ele sussurrou, e apertou minha bunda. Involuntariamente, comecei a rebolar, roçando meu próprio membro no carpete. Merda, eu precisava tanto daquilo, era tão bom. Todos os átomos de meu corpo pareciam quentes, eu me sentia quente pra caralho, e era tão bom. – Se empina pra mim, vai. Fica de quatro, Frank.

Eu o obedeci, chocando a mim mesmo, até. E era até bom ser submetido a alguém, como eu acabei percebendo naquele momento. Talvez algum psicólogo gostasse de saber sobre minhas preferências sexuais, e me explicar por que eu queria ser esculachado na cama tanto quanto era esculachado pela vida. Parei de pensar essas coisas quando um dedo de Jonas entrou, me fazendo gemer alto com o contato. Era gostoso… caralho, era muito gostoso. Doía um pouco, mas a dor era a última coisa que vinha à cabeça quando a sensação era tão boa. Um dedo a mais veio, e aí doeu um pouco mais do que foi gostoso, mas ainda assim. Eu estava perdendo a virgindade, e de qualquer jeito aquilo era importante. Quando a dor foi se dissolvendo num prazer duro e pulsante entre minhas pernas, os dedos saíram e se engancharam em meus quadris, e algo maior foi vindo para dentro de mim.

Okay, eu já tinha visto que Jonas era grande, mas não havia sentido. Era diferente. Merda, ver e sentir eram coisas muito diferentes. E parecia que não acabava nunca, caralho. Eu gemi como uma puta quando finalmente terminou, e nós dois ofegamos de prazer.

– Você está bem? – perguntou. Balancei a cabeça, mas acho que não deu para ver. – Está tão apertado.

– Só… espera um pouco, okay? – pedi. – Eu tô bem.

Esperamos quase um minuto. Depois, o enxadrista começou a se mexer dentro de mim, e eu quase gritei. A sensação de preenchimento, porra, era tão natural. De repente, parecia que eu nascera para aquilo, e eu rebolava, e caía do meu apoio braçal, novamente com o rosto no carpete e totalmente exposto para Smith. Gemia, e me movia, e me sentia uma estrela pornô, apesar da dor. A dor não era o que importava no momento, e eu me sentia importante. Tirava a virgindade de Jonas, a minha própria, me mostrava como uma verdadeira vadia, e era bom. Eu suava, e fui masturbado com uma fúria veloz por meu parceiro, e doía enquanto ele me fodia na mesma velocidade, talvez sem saber que eu erra a porra de um virgem. Comecei a gemer alto demais, e talvez alguém ouvisse, mas eu não podia me importar. Os meus cabelos caíam nos olhos e na minha testa suada, o cheiro de sexo emanava de nós dois, o barulho de nossos corpos batendo ocupava o espaço junto de nossos gemidos que já iam ficando desesperados.

The Radio Guy Hates The ActorOnde histórias criam vida. Descubra agora