Capítulo 9 - Em Busca de Recursos

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— É guerreira com os humanos? – o vampiro me perguntou, assim que me sentei de novo, para esperar alguns minutos que ele pudesse se levantar e seguir seu caminho

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— É guerreira com os humanos? – o vampiro me perguntou, assim que me sentei de novo, para esperar alguns minutos que ele pudesse se levantar e seguir seu caminho.

— Não. – Me limitei a dizer.

— Mas se veste como eles. – Ele apontou.

Bufei.

— Você não é muito falante. – Ele observou.

— Deveria? – retruquei.

— Só estou curioso.

— Sobre?

— Se não é um deles, por que usa roupas deles e um colar como já vi em soldados humanos?

— Posso facilmente ter tirado do cadáver de algum deles que matei.

— Por que o faria?

— Você tem algum problema psicológico ou é desertor há muito tempo. – Afirmei.

Ele riu. Pensou um pouco e tentou de novo.

— Ok! Entendi que sendo mestiça, para estar aqui, é óbvio que é uma fugitiva, portanto, matando um humano e ficando com suas roupas e colar, poderia, teoricamente, continuar fugindo mais facilmente. Mas não me convenceu.

— E quem se importa? – olhei em seus olhos e ele riu alto.

— Tem razão! Não me deve explicações. Salvou a minha vida e sou grato por isso. – Ele ficou mais sério e finalmente se calando.

Bufei mal-humorada, com o olhar dele. Claro que entendi a psicologia reversa!

— Ok, psicólogo, não sei por que isso poderia importar para você, mas tudo bem. Sim, tive contato com os humanos. Nós nos ajudamos mutuamente e me retribuíram com roupas limpas, comida e está identificação – mostrei a plaquinha na corrente – que me classifica como aliada deles, podendo voltar e me integrar a eles se quiser. – Exalei.

— Obrigado.

— Não por isso. – Dispensei.

— O seu sangue...

— É, eu sei. – O interrompi, não precisava de mais um me lembrando do meu pai.

— Ia mesmo deixá-los me matar?

— Os últimos vampiros que encontrei, mataram meu amigo e tentaram me matar. Não tinha motivo algum para salvar você, concorda?

— E por que o fez então?

— Questão de princípios.

— Não entendi.

Revirei os olhos.

— Caso não tenha entendido o que estava acontecendo no momento em que intervi, estava prestes a se tornar a prostituta deles até que se cansassem de enrabá-lo e o matassem. Não permitiria essa merda na minha frente, nem se fossem dez vampiros contra um humano. Caso não tenha notado, sou fêmea, portanto, sou um pouco sensível no que se refere a abuso sexual.

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