O MUNDO que você não quer conhecer

Capítulo 34 - Novos Planos

Passei uma semana trabalhando no equipamento inimigo, Kallox me trouxe o conjunto de asas com um suporte para prendê-lo ao corpo e providenciou com os humanos uma imitação da pele do inimigo, em forma de traje para que eu pudesse me passar por um deles.

As alimentações de Gollar e Deallus foram acompanhadas por Zamask, Squeezer e Kallox que não queriam me atrapalhar ou interromper por isso. Como as meninas continuaram bem e normais, sabia que deu tudo certo. Não lhes perguntei como foi. Tinha que tratar o assunto como banal, comum. Não lhes dando a impressão errada. Tudo bem que mesmo que tivesse alguma curiosidade, dificilmente estaria com disposição para saciá-la, estava ocupada e centrada demais em tudo que estava aprendendo e projetando com as informações contidas nos sistemas do traje inimigo.

Quando finalmente fui completamente capaz de dominar todo o sistema do inimigo, usando um condutor neural por dentro do capacete, vesti a pele do inimigo, seu traje e sua máscara. Acionei tudo e saí da sala, acionando as asas para descer voando direto para o meio do galpão.

Dois vampiros me cercavam antes que eu terminasse de descer e Kallox gargalhava deles. Zamask e Gollar estavam em choque quando tirei a máscara e olhei para os dois.

— Acho que fui convincente o suficiente. – brinquei com a expressão deles.

— Como alcançou essa velocidade? – Zamask me perguntou ainda surpreso.

— Tenho genes deles lembra-se? Posso acelerar ou desacelerar. Ainda estou aprendendo a controlar, mas desde que comecei a analisar e mexer no equipamento deles tem ficado mais fácil. Parece que eles têm uma memória curta, portanto seus equipamentos têm muita informação de instrução no HD interno. Fui capaz de estudar bastante sobre eles e aprender sobre mim.

— Exemplo?

— Eles não sabem lutar corpo a corpo, acho que por isso sou péssima. – brinquei – são mais rápidos que vocês quase duas vezes, mas não mais fortes, por isso sempre vão preferir atirar e se manter à distância, preferivelmente no ar. Onde, devido à sua velocidade superior, são praticamente invencíveis. Ou assim eles pensam. – sorri de forma maliciosa.

— No que pensou? – Gollar incitou.

— Não sou capaz apenas de me desacelerar. Posso fazer isso com todo o sistema deles. O sinal. Os vampiros têm alcance para receber o sinal deles do espaço, portanto posso usar isso para interferir e desorientá-los por um tempo.

— E não chegariam a entrar na atmosfera? – perguntou Alice curiosa.

— Nós queremos que eles entrem. Ou pelo menos parte deles, vou negociar com o rei. Quero duas naves. – Revelei a todos, minha nova ideia depois de analisar o traje.

— Para quê? – perguntou Júlia em choque.

— Vou destruir a nave colonizadora deles no vácuo do espaço. – Cruzei os braços calma.

— Nem pensar! Não vou permitir que se mate.

— MT...

— Não! Vou informar o general da sua ideia absurda, não se preocupe.

— Você ainda nem a ouviu meu bem. Não pretendo me matar, não sou tão altruísta assim, desculpe desapontá-lo, mas ainda sou a garota soldado. PW a assassina silenciosa. Lembra-se? – vendo que ele agora prestava total atenção, se forçando a não me interromper, prossegui – Descobri outra coisinha sobre meus novos parentes. Eles desenvolveram sua tecnologia de uma forma completamente diferente de todos nós. E graças a sua aparente memória limitada, aprendi muito sobre ela.

"Quero uma nave de combate com tudo que pudermos equipar nela, mas principalmente canhões laser e explosivos, muitos explosivos. Os humanos têm algo realmente especial que eu quero nessa nave. Uma bomba nuclear. Mas a outra nave eu quero que seja a mais veloz que existir e ainda vamos mexer nela. Agora eu sei projetar um propulsor de dobra espacial com velocidade de três vezes a velocidade da luz".