Epílogo

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Finalmente a guerra terminou!

Iara comandou armaduras e drones por cada canto do planeta e arredores, em busca de qualquer indivíduo que pudesse ter escapado e matou todos. Mandou também outra nave completa e equipada ao local de nossa primeira emboscada, se assegurando de que nada sobrevivesse ali também.

Dak cumpriu o que se propôs, entrou nas naves derrubadas e recuperou o que conseguiu de informações. Estas mostraram-se úteis tanto para poupar despesas em uma expedição à Zenon, que segundo as informações, estava em terraformação, portanto, inabitável. Quanto para nos dizer onde se encontravam as outras duas naves de exploração. Sim existiam apenas mais duas, porém, uma delas mandara a última mensagem há cerca de duas semanas, informando sobre problemas técnicos sérios, solicitando socorro ou a tripulação morreria em poucos meses à deriva no espaço. Ao que foi respondida que assim que tomassem a Terra, uma nave de reparos se dirigiria para resgatá-los. Certamente isso nunca ocorreu.

A outra nave, no entanto, estava desaparecida há mais de dois anos, sem contato. E segundo a última localização indicada, de acordo com Dak, existia uma possibilidade muito real de ter sido destruída por asteroides. Logo, estávamos seguros enfim.

Nos meses que se seguiram, pudemos enfim descansar um pouco e pensar em algo além de guerra. Iara, agora aprovada e reconhecida por Zaki, se tornou sua principal assistente. Com acesso irrestrito a todos os níveis de segurança e monitoramento.

A cidade humana foi completamente reconstruída, sendo também ampliada para que os humanos não se apertassem tanto em seu interior. Claro que sua expansão se deu no sentido contrário à Cidade Real, para que não estivessem um centímetro sequer mais próximos dos vampiros. Porém, suas habitações, instalações comerciais, militares entre outras, deram um salto de séculos em arquitetura, conforto, tecnologia e estética.

Acabei não assumindo a direção do complexo. Vanklo o fez, e não só do complexo da Cidade Real, mas de todos os complexos pelo mundo. Com minha gratidão eterna e com cem por cento de aprovação dos internos e novos funcionários dos locais.

Eu, juntamente com Kalox, Alice, Dak e Prydrex formamos uma equipe de consultoria e desenvolvimento de armamento e estratégia tecnológica militar. Ganhamos um prédio com espaço de sobra para nossos inventos e criações.

Trabalhamos juntos a noite toda e ao amanhecer estava em casa com Zamask. Que assim como meu pai, voltou às suas funções nas tropas vampiras. Agora reforçadas por novos soldados mestiços.

Júlia e Robert terminaram, ela ficou abalada com o que me aconteceu na cidade humana e não queria viver lá, principalmente ao saber sobre o que aconteceu com os envolvidos, comparsas de Dylan. Que só morreram porque os usamos de iscas na guerra contra os sektas. Como ele não tinha uma opinião tão firme como Squeezer ou Tecno, ela não quis continuar... Bem, um ano depois ela se envolveu com Jax, um dos savage e esse relacionamento perdurou.

Núbia, completou seus estudos científicos, juntou o conhecimento prático que adquiriu, tanto enquanto ajudou Deallus e o Dr. Enzo, quanto no serviço de socorro aos feridos que prestou depois das batalhas pela Terra e conseguiu uma vaga no CLV. Se tornando uma cientista e médica do lugar. Se casou anos depois com um de seus colegas de trabalho.

Robert, Squeezer e Tecno, foram condecorados e promovidos, subindo de patente no exército humano. Mantivemos o contato, mas um pouco mais distante, devido às nossas responsabilidades diversas.

Dr. Enzo, o geneticista humano, com sua família, voltou para a cidade humana, agora reconstruída.

Meu pai e sua nova esposa, minha sogra, acabaram ficando conosco em nossa casa. Ether, que os deuses a abençoem, cuidava de todos os pormenores domésticos, enquanto o resto de nós trabalhava fora.

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