Capítulo 43 - Princesa Zelda

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Dispensei a escolta que Zaki queria que nos acompanhasse, lembrando a ele que Iara estava atenta e se não reportou nada, uma escolta chamaria atenção desnecessária.

— Minha filha está com vocês. – Ele me lembrou um pouco bravo.

— A especialista em fuga aqui sou eu. Apenas se acalme, o general também está conosco. Numa situação muito extrema o máximo que pode acontecer é voltarmos pelos esgotos. – Pisquei para ele e meu pai gargalhou.

Chegamos em casa sem incidentes, como eu já esperava. Squeezer e Robert reclamaram muito de terem sido deixados em casa.

— Pelo amor dos deuses! Acreditem, não iam gostar do Showzinho que tive que promover lá. – os acalmei – a propósito, esta é Zaira, irmã de Zamask e esta é Zelda a princesa herdeira dos vampiros. – Me virei para as duas – estes são o tenente Robert, ou Rob, como prefiro chamá-lo e esta é Squeezer.

— É um prazer conhecê-los. – A princesa fez uma leve reverência – Nunca havia visto um humano pessoalmente antes.

— O prazer é nosso. – Robert respondeu polido respondendo a reverência dela.

— Nem se incomode comigo garota! Não vou me abaixar, pode doer minha coluna. – Squeezer disse cruzando os braços com um sorriso malvado.

— Você não existe! – Gargalhei junto com Squeezer.

— Venham, deixem-me apresentá-las à Iara pessoalmente. – chamei Zaira e Zelda.

As duas me seguiram, junto com Squeezer. Robert acompanhou meu pai para a sala de tiro ao alvo. Os dois disseram que queriam testar as pulseiras e desapareceram.

— Duvido! – expressei.

— Estão fugindo do que imaginam que vai virar a festa do pijama. – Squeezer riu alto.

— Com certeza! – Zaira concordou.

— E aí, o fóssil gostosão não quis vir? – Squeezer perguntou sem se importar com as vampiras.

— Na verdade não o deixaram. – bufei.

— Por um acaso o fóssil gostosão é meu irmão? – Zaira ergueu a sobrancelha.

— O próprio. – Squeezer riu.

— Por que o chama assim? – Zelda perguntou confusa.

— Humanos vivem, se muito, cem anos Zelda, qualquer um com mais idade do que isso eles acham exageradamente velhos. – expliquei revirando os olhos, abrindo a porta para minha central de dados.

— Tá, mas a outra parte. – ela insistiu.

— Gostosão? – Squeezer perguntou, ela assentiu – Caralho! Essa cidade deve ser recheada de deuses gregos!

Gargalhei.

— Não entendi. – Zelda continuou confusa.

— As humanas costumam nomear machos bonitos, viris, como deuses gregos, uma referência aos desenhos e esculturas de divindades de sua história antiga que tinham essa característica. Então você não concordar que seu primo é lindo, faz ela imaginar que a maioria dos vampiros é deslumbrante. – dei uma aula de antropologia a Zelda, enquanto puxava cadeiras para que nos sentássemos.

— Gostosão quer dizer lindo? – ela perguntou e Zaira gargalhou por nós.

— Zaira, por favor, não sei como explicar isso a ela. – pedi ajuda, digitando comandos em Iara.

— Gostosão quer dizer que imaginamos que seu primo seja além de lindo, um arraso em sexo princesa. – Squeezer revirou os olhos.

— Oh! – foi tudo que Zelda conseguiu expressar ficando muito vermelha.

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