Capítulo 8 - O Vampiro

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Depois que consegui dominar o modo certo e mais eficaz de guiá-la, acelerei a moto ao máximo, e dirigi o máximo que pude até quase o final da tarde

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Depois que consegui dominar o modo certo e mais eficaz de guiá-la, acelerei a moto ao máximo, e dirigi o máximo que pude até quase o final da tarde. Não era muito mais rápido do que conseguia correr sozinha, mas economizava energia física, o que em si, já era um benefício enorme. Parei, desliguei a moto e corri alguns quilômetros até anoitecer, empurrando-a.

Parar onde a desliguei era burrice, qualquer um que ouviu seu rugido, me encontraria muito facilmente, principalmente porque acabara de deixar os escombros de cidades para trás.

Agora éramos eu, a moto e o mato. Procurei um aglomerado qualquer, Mato, pedras, árvores, qualquer coisa servia para esconder a mim e a moto. Achei algumas árvores secas bem juntas, no meio de um arbusto grande e me enfiei ali com a moto. Era alto o bastante para cobrir a moto, então seria o ideal para passar a noite.

Abri uma embalagem de comida desidratada e comecei a comer, pensando em quanto ainda faltava para poder me considerar segura. Pelos meus cálculos, ainda teria pelo menos uma semana de velocidade acelerada para estar longe o bastante. Pelo menos agora tinha suprimentos suficientes, ainda precisaria me preocupar com água, mas tinha pelo menos dois dias até meus cantis estarem secos e logo começaria a chover.

Ouvi barulho à distância e fiquei alerta. Se fossem humanos, tudo bem, não me encontrariam ali, mas se fossem vampiros teria que ser rápida em subir na moto e acelerar ao máximo para, talvez, conseguir escapar.

Isso já estava me irritando. Tinha que aprender a lutar! Não seria sempre que conseguiria fugir e não dava para viver muito só contando com a sorte.

Peguei minha arma, destravei e esperei. O barulho aumentou e notei que era uma luta entre eles. Ergui apenas um pouco a cabeça, escondida pela escuridão, e farejei o ar. Dez cheiros humanos diferentes, envoltos em graus distintos de sujeira. E...

Um vampiro? O que faz um vampiro sozinho por aqui? E como em nome dos céus ele está apanhando de dez humanos? – pensei curiosa.

Claro que não ia me meter. Que se matassem! Era mais seguro para mim e não me dizia respeito. Mas isso não queria dizer que eu não pudesse assistir, portanto me mantive de joelhos, olhando pelo limite do arbusto para não ser vista.

Só então notei que o vampiro apanhava porque tinha muitos buracos de balas com sangue escorrendo pelo corpo. Os humanos não apenas o surraram, eles descarregaram uma arma nele antes, ou mais de uma. Por isso estavam lutando, as balas provavelmente acabaram.

Inteligente. – pensei, guardando essa informação para situações futuras.

Eles batiam e o vampiro pouco conseguia se defender a essa altura. Depois de mais de meia hora, tendo conseguido, mesmo ferido, matar dois dos humanos. O vampiro finalmente caiu. Pensei que agora seu fim seria rápido, alguém lhe cortaria a cabeça ou arrancaria seu coração e fim.

Mas não! Tinha que ter um monstro inescrupuloso para me levar à estupidez!

Um dos humanos, aparentemente o líder do grupo, baixou as calças colocando o pênis sujo e asqueroso para fora.

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