Capítulo 56 - A História de Dak

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Zamask estava quieto e mal-humorado, quando tirou o traje que vestia e se deitou comigo.

— Por favor, não me diga que está com ciúme de uma porra de sekta? – ergui a sobrancelha para ele tão logo se deitou, sem tirar a cueca e bravo.

— Não gosto daquele macho perto de você.

— Nem eu, mas sabe que ele pode nos contar coisas que nem os savage saberiam.

— Por dez dias. – Ele bufou.

— MT ele é um deles, mesmo em corpo diferente. Não estou falando do que ele pode se lembrar tecnicamente, estou me referindo a comportamento, hábitos no geral, entre outras particularidades da espécie que ele não precisa da memória para ter. Além do fato de que duvido muito que ele perca a memória em dez dias, a configuração cerebral que ele assumiu na transformação garante que a mantenha por séculos.

— Está muito interessada nele. – Ele acusou e eu ri.

Tirei o sutiã e me coloquei sobre o corpo dele.

— Ainda quer esperar a cerimônia de casamento? – ergui a sobrancelha para ele.

— Isso é chantagem! Está usando meu ciúme contra mim. – Ele riu, entendendo meu artifício.

O beijei com intensidade e ele correspondeu, me apertando em seus braços. Senti suas mãos descendo pelo meu corpo e seus dedos deslizarem minha calcinha.

— Sabe que o ciborgue savage pode estar assistindo isso, certo? – ele sorriu malicioso.

— Foda-se! Se achar instrutivo, não me importo de ensinar. – Saí de cima dele e puxei sua cueca para fora do corpo.

Antes que tivesse a chance de voltar ele estava sobre mim, já com a minha calcinha jogada em qualquer lugar à nossa volta. Seus lábios ávidos nos meus, suas mãos impacientes pelo meu corpo e seu pênis encontrando o melhor caminho para dentro de mim, para nosso êxtase completo.

Dormi aninhada em seu corpo, me dando conta do quanto me acostumei a isso e o quanto sentia falta dessa proximidade, desde que fomos da cidade humana para a Cidade Real.

— Não acho sensato deixar apenas o seu pai e Iara para conter os Savage com o sekta vivo. – Acordei com Zamask sussurrando em meu ouvido e enterrando o rosto no meu pescoço.

— Tem razão. – Bocejei – Iara tem alguma forma de tomar um banho aqui? – perguntei.

— Phoebe os savage não estão melhores que nós. – Zamask observou antes que Iara respondesse.

— Quer mesmo encarar o general com seu sêmen escorrendo pelas minhas pernas? – ergui a sobrancelha para ele que gargalhou.

Coloquem suas roupas próximas à porta. Vou ligar os sistemas de lavagem corporal do ambiente. – Ouvimos Iara no comunicador.

Franzi a sobrancelha junto com Zamask, mas obedecemos. Havia uma placa da parede ao lado da porta que ela virou, formando uma mesa. Zamask colocou suas roupas e botas ali e eu apenas minhas botas, queria lavar meu lingerie. O compartimento se fechou e de todas as paredes a água foi espargida.

Foi um pouco desorientador, porque não conseguíamos manter os olhos abertos, larguei meus lingeries no chão para conseguir lavar o corpo de olhos fechados. Aparentemente a água continha produtos químicos, porque quando a "ducha" sessou estávamos realmente limpos. Não havia qualquer traço de sujeira aparente e cheiro algum na pele. Peguei minhas roupas no chão e estavam impecavelmente lavadas.

— Que sistema maluco é esse Iara? – foi inevitável suprimir a curiosidade ao sentir agora o jato de ar quente nos secando de cima abaixo.

Sektas descontaminam seus corpos dessa forma. Assim os produtos agem em seus corpos e no ambiente onde dormem. Mantendo-os esterilizados. – Iara nos explicou.

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