Capítulo 15 - Chegando ao Destino

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Tão logo o perdi de vista, com o outro vampiro o interrogando, impedindo-o de me seguir, passei a correr, não me importava com o que ele diria ao outro, desde que o imbecil não viesse atrás de mim

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Tão logo o perdi de vista, com o outro vampiro o interrogando, impedindo-o de me seguir, passei a correr, não me importava com o que ele diria ao outro, desde que o imbecil não viesse atrás de mim. Corri a noite toda, agora muito mais atenta a meus arredores, mas sem diminuir o ritmo.

O dia amanheceu, sem sol de novo, não parei, precisava inverter meu fuso horário interno. Era muito mais fácil me esconder de vampiros e lutar com humanos do que o contrário, então melhor estar correndo e suando no meio do dia do que no meio da noite. Mesmo com a visão debilitada pela claridade, ainda era o mais seguro.

Quando começou a anoitecer, diminui para uma caminhada rápida, procurando abrigo, mas não havia nenhum pelos arredores. Sem chance dormir em território aberto. Olhei para as árvores, mas era uma péssima ideia dormir sobre um galho, não havia galhos grossos ou próximos o suficiente para servir como uma base decente, portanto galhos comuns fora de cogitação, estava cansada o suficiente para cair se tentasse.

— Ok! Continuar então. – Sussurrei para mim mesma, voltando a correr e sentindo a chuva começar fraca.

Senti uma dor repentina no braço e olhei para descobrir uma flecha transpassada ali.

Inferno! Os humanos usam essa merda mais do que imaginei. – Pensei com raiva, quebrando a ponta e arrancando a flecha de lá.

Saquei a pistola laser, que à essa altura já havia colocado no cós da calça de novo, mirando na direção de onde veio a flecha. Não perdi tempo perguntando, apenas atirei.

Corri em zigue-zague e captei o cheiro de três humanos, os localizei tanto pelo cheiro quanto pela visão apurada noturna que tinha e os matei com disparos precisos. Ainda me surpreendia que apenas por Robert ter me dito a maneira certa de mirar eu tivesse me tornado tão boa, mas não ia reclamar da sorte.

Estava longe o suficiente agora para me preocupar que os corpos pudessem ser um rastro. Qualquer vampiro com arma laser poderia ser o responsável, portanto que os corpos ficassem onde estavam. Guardei a arma de novo, quando tive certeza de que estava segura, e prossegui.

Quando o dia se aproximava senti o cheiro de um vampiro. Eu conhecia aquele cheiro, distinto de três, dois senti depois, mas este estava ausente então...

Gollar? O que ele está fazendo aqui?

Eu não conseguia acreditar que o maldito vampiro ainda me procurasse por ter matado seus companheiros há quase um mês. Mas não ia arriscar, sabia que o diabo do vampiro era um rastreador muito bom, ou não teria me encontrado, então não ia vacilar.

Tirei a mochila das costas e a deixei no chão. Subi alguns galhos da primeira árvore à minha frente sem fazer barulho, soltei a presilha da bainha da faca de caça, saquei a pistola, me abaixei e esperei.

Menos de dez minutos depois ele apareceu. Veio como mosca atraída por bosta, direto para a mochila no chão. Se aproximou, pulando sobre ela como se acreditasse que eu estava dentro da bolsa. Quase ri.

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