Capítulo 26 - Tecnologia Humana

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Zamask nos informou que ajudaria Kallox por um tempo e se afastou, nos deixando trabalhar nos sistemas e nos projetos

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Zamask nos informou que ajudaria Kallox por um tempo e se afastou, nos deixando trabalhar nos sistemas e nos projetos.

— Sabe, tenho dificuldades para entender por que nunca conseguimos desvendar a tecnologia vampira. Estão aqui há 480 anos e não sabemos praticamente nada sobre sua tecnologia. – Tecno refletiu.

— Não é verdade! – Magic que se aproximou, interveio – melhoramos nossos motores, temos carros aéreos e outros avanços importantes, provenientes das naves que caíram e de tudo que conseguimos copiar deles.

— Não é disso que estou falando. Digo que não deciframos como o todo funciona. Realmente tivemos avanços fantásticos, nosso maior problema que era a falta de combustível fóssil foi resolvido com o que pudemos copiar e adaptar, mas nunca fomos capazes de fazer uma nave deles funcionar, por exemplo. Ou invadir suas redes. Ou o que Phoebe está fazendo agora de dar destino humano a um conector neural. – Tecno explicou.

— Centenas de nerds e linguistas analisaram os símbolos nos sistemas das naves e por várias vezes acharam que estavam perto de desvendar isso. Me voluntariei para verificar, mas não fui admitida. Embora tenha mandado umas 15 solicitações. – Magic deu de ombros.

— Pois é. Eu consegui entrar. – Tecno contou.

— Sério? – Squeezer se surpreendeu.

— Sou um gênio amiga. Criei uma teoria muito alucinada e enviei para a comissão de estudos das naves. Fui chamada lá por causa dela, mas infelizmente trabalhei por mais de uma semana e não fui capaz de extrair muito mais do que eles próprios já tinham encontrado.

— O que encontrou? – indaguei curiosa.

— Bem, descobri que não existe uma combinação binária para o funcionamento da nave ou para conectá-la com a rede vampira. Parece que ela foi bloqueada nos sistemas deles. Seu IP não tem acesso a absolutamente nada. Depois descobri que os símbolos que os linguistas tentavam usar para montar um alfabeto não funcionam assim.

— Como chegou a essa conclusão? – perguntou Magic.

— Porque encostei uma chave de fendas em um circuito sem querer e um símbolo acendeu. Ao mesmo tempo em que a placa que danifiquei brilhou em um cantinho minúsculo e um som baixíssimo entrou pelo meu ouvido, que estava encostado na placa. Formulei uma teoria doida na hora e testei. Peguei minha caneta de solda e consertei o arranhão que a chave causou na placa e o símbolo apagou. O som sumiu e a placa voltou ao normal. Informei ao comando que o símbolo em questão era apenas um alerta de problemas que faria o vampiro prestar atenção ao som, seguindo-o para encontrar o problema e resolvê-lo.

— O que o comando achou disso? – Squeezer cruzou os braços.

— Que eu não sabia do que estava falando e certamente não tinha condições de afirmar algo tão estúpido para eles. – Tecno bufou.

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