Não foi preciso qualquer ajuste. Os savage eram tão capazes de utilizar o traje, quanto qualquer vampiro. Então Iara trouxe uma bandeja com inúmeras pulseiras e brincos que eles colocaram, furando as orelhas na hora com o próprio brinco e mantendo-o lá.
Testaram as bolhas de proteção com uma arma laser e uma humana e gostaram do resultado. Então Prydrex me pediu acesso à tecnologia para que pudesse nos ajudar em projetos de canhões e armas mais sofisticadas.
— Posso projetar canhões para serem colocados nos muros da cidade e atirar diretamente em naves inimigas. Com o devido programa posso fazer que os canhões travem nas naves inimigas e não vai importar sua velocidade ou manobra. O disparo vai acertá-las de qualquer forma. – ele nos contou.
— Raio de tração? – Dak interveio interessado.
— Exatamente! Vi isso na sua nave.
— Bem, devo perguntar se terminou os cálculos, porque esse projeto é meu, mas com a invasão de Phoebe não fui capaz de terminar a fórmula. – Dak evidenciou.
— É claro que terminei a fórmula! – Prydrex se gabou.
— Bem, terei que ir à loja de informática para providenciar. Querem me acompanhar? – me dirigi aos dois.
— Não seja ridícula! Ele pode fazer isso no CCTV. Assim começamos as construções imediatamente. – Zaira riu.
— Agradeço. Mas gosto da ideia de ter acesso a tecnologia em meu ambiente de repouso também. – Prydrex voltou-se para Zaira.
— Vou mandar entregar uma central completa em cada mansão onde estão alojados. – ela se comprometeu.
— Obrigado. – Prydrex assentiu para ela que respondeu com um aceno.
— Então? Já viu Phoebe e sabe que está bem. Podemos ir? – Zaira perguntou a Dak.
Eu e Zamask erguemos as sobrancelhas para ela que deu de ombros, como se não fosse nada demais.
— Vamos. – ele concordou, passando a mão em meu rosto e pegando o antebraço de Prydrex e Zamask para se despedir.
Prydrex foi convidado a acompanhá-los, pois se dirigiam ao CCTV, e aceitou. Zamask acabou tendo que ir com sua nave para levar mais três savage que não caberiam na nave de Zaira até o CCTV. De onde ela se encarregaria de providenciar um transporte maior para trazê-los de volta mais tarde.
Fiquei sozinha com Iara na garagem, quando todos se foram. Franzi a sobrancelha quando me dei conta de que não via o general desde a clínica.
— Iara onde está meu pai?
— Neste momento na base, ministrando aulas de combate aos mestiços alistados nas tropas.
— Você entendeu o que quero saber. Onde o general vem dormindo que não o encontrei mais desde a clínica? – cruzei os braços.
— Nos aposentos de Ether.
— Minha sogra? – me surpreendi.
— Sim.
— Sabe a quanto tempo isso vem acontecendo? – tentei não rir.
— Desde a cerimônia de seu casamento. O general ficou um pouco desorientado e a bela dama se encarregou de trazê-lo de volta ao centro.
— Sua personalidade está cada vez mais interessante. – Ri alto, então usei o comunicador para falar com o general o intimando a vir me ver.
— Por que a urgência se já está de pé? – ele chegou em casa alguns minutos mais tarde bravo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O MUNDO que você não quer conhecer
General Fiction**** OBRA CONCLUÍDA **** O mundo que você conhece se foi, ruiu, desapareceu... E então no lugar o meu surgiu, cresceu e se estabeleceu. Enquanto sua história se iniciou com vida e evolução, a minha vem da morte, invasão e destruição. Enquanto sua...